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Tivemos duas manifestações no Brasil esta semana.

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  • Uma, organizada pelos meios e organizações tradicionais, baseados no ambiente cognitivo analógico, no dia 13/03/;15, com pouca gente.
  • Outra, organizada pelos novos meios e organizações inovadoras, baseadas no ambiente cognitivo digital, no dia 15/03/;15, com um número expressivo de pessoas.

A crise que vivemos hoje é de raiz  cultural, dentro dos limites que tínhamos do ambiente cognitivo do século passado.

A mídia de massa e antes o papel impresso (livros, jornais, etc) moldaram  as organizações, a partir de sua característica. Organizações verticais, com forte hierarquia, que, com o aumento demográfico, foi mais e mais aumentando o poder do centro em detrimento da ponta a sociedade.

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A crise que vivemos hoje é que somos hoje 7 bilhões de pessoas e nossas organizações foram boladas para um mundo de 1 bilhão de pessoas. É uma crise da cultura analógica, que criou as atuais organizações a sua semelhança, que se tornaram obsoletas diante da nova complexidade de 7 bilhões de pessoas.

Cidades hiper-povoadas pedem um novo modelo cultural de organizações.

Não são apenas mudanças sociais, políticas e econômicas, mas uma nova forma de pensar o mundo, na qual a base é a descentralização de poder. 

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Não é o estado apenas o problema, mas todas as organizações que criaram modelos de meritocracia corporativos de dentro para dentro. Valoriza-se hoje quem mais presta serviços para a corporação e não para a sociedade. Isso não é uma perversão proposital, mas uma consequência natural do modelo analógico que temos.

Isso acontece nas escolas, nas universidades, na ciência, nas organizações, públicas e privadas e na política.

A saída da crise cultural profunda é um projeto social, político e econômico que tenha como bandeira geral a descentralização de poder e a implantação de novas Plataformas Digitais Colaborativas que são e serão cada vez mais regidas por algoritmos sofisticados, que permitem o gerenciamento da colaboração de massa.

Precisamos criar formas para que se aumente a participação social nas organizações sem perder a dinâmica, reduzindo a taxa do rabo balançando o cachorro.

E isso tem sido demonstrado pelos novos empreendedores, que criam modelos geniais como o Mercado Livre, o AirBnb, a Estante Virtual, os aplicativos de táxi, o Youtube e mesmo o Facebook, todos baseados no Reputacionismo Digital, que permite que desconhecido possa colaborar com desconhecido.

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Precisamos, agora, adaptar essa nova maneira de pensar e resolver problemas para o mundo tradicional, através de experiências pilotos em zonas de inovação para que possamos acelerar o futuro.

As manifestações de ontem colocaram o Brasil no início deste processo.

Recolocando a classe média, de novo, como o epicentro inovador do pais, falarei disso depois.

É isso, que dizes?

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