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Quando falo da influência das tecnologias na espécie tem gente que quer me bater.

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Nosso cérebro, que é mais esperto do que nós, transforma tudo que é conhecido em invisível e, por isso, acreditamos que somos uma espécie na ecologia e não uma tecno-espécie na tecno-ecologia.

Quando resolvermos ser humanos, optamos por ser tecnológicos. Somos naturalmente tecnológicos ou tecnologicamente naturais.

Pensar a espécie humana sem tecnologia é desumanizá-la, bem diferente do que os tecnofóbicos acreditam.

Assim, precisamos entender que vivemos dentro de uma conjuntura tecno-ecológica, que modifica a nossa espécie e nossa cultura quando conseguimos chegar a determinadas invenções, que se massificam.

O principal evento da espécie que mais nos altera o rumo é uma Revolução Cognitiva.

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Por quê?

O epicentro da espécie é o cérebro que, diferente dos outros animais, não opera sem tecnologia auxiliar.

Temos uma espécie de “capacete” que nos permite sofisticar nosso cérebro, conforme vamos inventando novas tecnologias cognitivas.

Ou seja, a espécie não é fixa, é cognitivamente mutante, pois há uma “dupla de vôlei” entre o cérebro e a tecnologia que o suporta.

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Se mudamos a tecnologia que suporta, dá poder, flexibiliza o cérebro, temos um novo cérebro e, portanto, uma nova espécie.

Podemos dizer, assim, que tivemos:

  • – o homo sapiens oral;
  • – o homo sapiens escrito;
  • – e agora estamos migrando para o homo sapiens digital.

Os movimentos de mudanças são variados e fazem parte da própria evolução, mas há um elemento fundamental para entender o processo: a demografia.

O homo sapiens oral nos permite lidar com um nível de complexidade demográfica. Ou seja, não é melhor e nem pior do que os outros, mas incapaz de lidar com uma complexidade maior.

Quanto mais gente tivermos no planeta, portanto, mais sofisticada, do ponto de vista cognitivo, terá que ser a espécie.

(Não entra nenhum aspecto moral aqui, apenas pragmático.)

Pelo que observo, a chegada de uma Revolução Cognitiva muda a espécie humana, criando uma nova versão da mesma, que, a partir disso, procura cria rum novo modelo de Governança da Espécie, que falarei a seguir.

Que dizes?

Falei mais sobre isso aqui:

2 Responses to “Revoluções Cognitivas geram nova espécie humana”

  1. […] Revolução Cognitiva como disse aqui cria uma nova espécie humana. E como disse aqui abre as portas para uma nova Governança da […]

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