Tenho experimentado o Facebook para promover um tipo de curso, que chamei de Campeonato Cognitivo. Uma figura que procura reproduzir o modelo segue abaixo:
O modelo se encaixa, pois aqui quero trabalhar com eles os meus principais conceitos. Meu objetivo é a cada semana problematizar um deles, com dois objetivos:
- – marcar um debate e um tema para que eles lembrem que discutiram aquilo em uma dada semana;
- – conhecer o conceito e poder opinar sobre ele.
Assim, o curso a distância começa com um áudio/vídeo colocado no Youtube no início da semana de aula, que é postada no grupo fechado.
Vi que a discussão sobre o vídeo de forma desestruturada não funcionava, pois eu preciso conhecer o que cada aluno pensa sobre um dado conceito, assim, pergunto e peço para resumir, tirar dúvidas, discordar e agregar ao conceito em um formulário que crio no Google Groups.
Preciso de algo mais estruturado para poder dar atenção a cada um.
O formulário do Google serve a este propósito, pois posso:
- – saber quem viu e ver o que comentou dentro da lógica que gostaria;
- – poder comentar para cada um no próprio formulário, em que os alunos têm acesso depois;
- – salvar em PDF e colocar no grupo, ao final de cada atividade.
Isso é o básico, a parte estruturada do curso.
O que vem depois é um debate aberto, disperso, por vezes, caótico das pessoas, no qual participo parcialmente, quando posso, e estimulado por eles, vou complementando o material com outros temas correlatos. O chat do Facebook está bombando.
Por enquanto tem funcionado.
A vantagem e desvantagem de usar o Facebook para tal:
- – adensamento das pessoas;
- – manter as pessoas em um ambiente que estão acostumadas.
Desvantagem:
- – Dispersão;
- – E problema da plataforma de recuperação, o que exige um esforço maior da minha parte.
Mais detalhes ou atualizações sobre a experiência depois.
É isso, que dizes?
Ótima iniciativa! Temos ferramentas interessantes com as quais as pessoas já estão acostumadas e isso aumenta e taxa de adesão. Por exemplo: facebook, skype, o google com seus desdobramentos, youtube, blogs, etc.
Acredito que estas ferramentas se completem e grupos diferentes de pessoas vão interagir mais em ferramentas diferentes.
Acredito que não há uma plataforma completa, mas que a melhor abordagem atualmente envolva mais de um canal de mídia digital, conforme você está fazendo: youtube + blog + facebook
A partir daí, os mais interessados, dispostos a investirem tempo e outros recursos são selecionados (naturalmente de certa forma) para encontros presenciais e em plataformas mais específicas …. mas acredito que este próximo passo já tenha que ser com um público mais restrito, no qual as discussões passam para um grau de complexidade maior (que seria ignorado pelos que não conheceram os fundamentos).