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Quem tem acompanhado este blog, sabe que estamos empenhado em uma tarefa hercúlea, a saber:

quimica

  • – desenvolver uma nova visão filosófica da tecno-espécie, que chame de filosofia tecno-cognitiva, que é um aprofundamento filosófico das teorias da Escola de Toronto;
  • – desenvolver uma nova área que é a Antropologia Cognitiva e, dentro dela, a ideia das mutações da Governança da Espécie, a partir de Revoluções Cognitivas, que aparecem para responder ao aumento de complexidade demográfica, também aprofundando o caldo teórico da Escola de Toronto;
  • – desenvolver uma nova metodologia, da criação de laboratórios de migração da governança fora das atuais organizações para a criação de uma nova cultura em um espaço desintoxicado, adaptando ideias lidas na Harvard Business Review e adaptadas para o atual cenário.

Ou seja, é um desafio e tanto, mas é para isso que acho que serve a vida: para conseguir chegar além do que imaginávamos.

Laboratory equipment

Pois bem.

Na experiência da criação de Laboratórios de migração da Governança, que acaba sendo chamado de Laboratórios de Inovação Colaborativa Digital, ou Disruptiva, há um conjunto de complexos problemas a serem enfrentados no pensar e no agir:

  • -compartilhar com uma parte de membros da organização, incluindo gestores, da guinada civilizacional, tendo noção mais aproximada do momento histórico que estamos passando e perceber o Laboratório como a resposta mais eficaz para lidar com ela;
  • – formar um núcleo de pensadores/atores dentro da instituição, que possa passar por um “lava-jato filosófico, teórico, metodologico” para problematizar, através de aulas participativas, com muita troca;
  • – E colocar o Laboratório para funcionar na prática e passar a resolver os problemas complexos, via a comunicação algorítmica, que as ferramentas da voz, da escrita e do computador isoladamente não conseguem resolver.

Imagina-se que algo dessa natureza demanda um tempo, pois não estamos falando de implantação de um novo software, mas de coisas que vão ter que mudar nessa equipe de inovadores digitais.

A saber:

  • – uma visão mais aberta para poder olhar o mundo diferente, através de um trabalho do modelo mental fechado do século XX para o mais aberto do novo século;
  • – uma revisão ética do seu papel no mundo, tanto do ponto de vista individual, assumindo o seu papel significante histórico de agente de implantação de nova Governança, bem como de compromisso com a redução do sofrimento da sociedade, a partir desse novo instrumento humano de descentralização do poder;
  • – um aprendizado de trabalho participativo, que vai contra toda a formação que tivemos das atuais organizações verticais (família, escola e empresa);
  • – e, por fim, o domínio de novas técnicas que lhes permitam, a partir de um problema complexo, analisar se se aplica o uso da comunicação algorítmica e, em caso, positivo, ser capaz de desenvolver de forma eficaz uma plataforma digital colaborativa, que atenda a demanda.

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Para ficar ainda mais difícil, imagine ter que fazer isso em um ambiente novo, um laboratório, fora da hierarquia atual, sem um gestor definido, tateando no escuro, sem um livro de Dummies para ler? E com a desconfiança generalizada tanto na filosofia, teoria, metodologia?

Por isso, falo para os formadores do primeiro projeto desse tipo, na IplanRio, que eles devem se ver como uma Tropa de Elite, pois estão se comprometendo para algo de extrema dificuldade. E forte risco de resistências e até de erros e fracassos.

labo

O caminho não é fácil, mas, acredito, ser o mais eficaz e barato para lidar com o mundo que nos invade. É uma respostas sofisticada, complexa e de médio e longo prazo para um problema sofisticado, complexo que estará entre nós no médio e longo prazo.

É isso, que dizes?

Todos os detalhes da criação do projeto piloto, de 2014, podem ser vistos aqui, nas turmas deste ano.

 

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