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Versão 1.1 – 27/09/13

Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

(Complemento mais um pouco isso neste post.)

nietzsche_1882

Filósofo:

Aquele que organiza modelos de pensamento para permitir o desenvolvimento de teorias e metodologias, a posteriori, baseados em uma dada concepção do ser humano.

A dada concepção do humano parte de algo geral, abstrato, somos mais alma do que corpo, ou somos mais corpo do que alma, o que vou chamar de aéreos e terrestres.

A saber:

  • Os aéreos –  não gostam de limites, querem o mundo a seus pés, vêem o ser humano como almas vagando em um éter. Eles são responsáveis pelos pensamentos mais abstratos e tem como função nos ampliar a capacidade de percepção e de expansão dos sentidos artísticos. São os filósofos da arte. Nietzsche é um bom exemplo deles, pois para ele não há condicionamento. Sua grande função é tirar as pessoas do chão para criar. Diria que Heidegger tem o mesmo propósito. Que ajudam no campo da arte/filosofia, alargamento a percepção, que é algo fundamental, inclusive depois para se fazer ciência. São filósofos filosóficos, voltados da filosofia para cima, sem aplicação prática imediata, para a arte, ou para as teorias mais abstratas. Hegel está, apesar de colaborar bastante com a histórias, entre aqueles que não via a necessidades humanas como condicionantes relevantes;
  • Os terrenos – precisam de limites e dos condicionamentos humanos, querem colocar o ser humano na terra, com suas necessidades animais. Eles são responsáveis pelos pensamentos mais concretos, procurando condicionamentos e forças fundamentais para serem utilizadas nas teorias. Têm como função nos ampliar a capacidade de percepção e de expansão dos sentidos científicos. São os filósofos da ciência. Que ajudam no campo da teoria/metodologia. São filósofos teóricos-metodológicos, voltados da filosofia para baixo, que querem criar metodologias. Marx é um bom exemplo deles, pois para ele há condicionamento, somos animais. Sua grande função é tirar as pessoas do ar para mudar. Diria que Wiggenstein tem o mesmo propósito, ao incluir o condicionamento da linguagem. São filósofos que vão ajudar a reforçar o pensamento para tomada de ações. Que ajudam no campo da ciência, alargamento a percepção científica, que é algo fundamental, inclusive depois para se fazer arte.

Podemos, ao longo da pesquisa que tenho feito, situar o aparecimento de cada um destas correntes, dentro das mudanças dos ambientes cognitivos, vamos ver se é possível.

O que faz a diferença entre os filósofos é justamente na concepção humana e, nos terrestres, que são mais próximos dos teóricos, é naquilo que destacam como limitações relevantes, tais como sobrevivência (Marx), Linguagem (Wittgenstein) ou morte (Heidegger).

Adelate, que dizes?

 

One Response to “Os filósofos aéreos e os terrestres”

  1. […] Dessa maneira, é preciso questionar os conceitos de modernidade e pós-modernidade, que marca a construção da história da filosofia baseada em critérios de filósofos aéreos (ver mais aqui). […]

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