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Versão 1.0 – 08/08/13

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Charles S. Peirce diz no seu livro “Como tornar as nossas ideias claras” o seguinte:

“Ideias têm  que aguentar o teste de um exame dialéctico; que teriam de ser não somente claras ao princípio, mas que a discussão nunca poderia trazer à luz quaisquer obscuridades relacionadas com elas”.

Ou seja, quando vamos conversar temos que saber retornar a troca de argumentos abertos.

Hoje, discutimos na base das impressões fechadas.

Eu sei e vou te contar, senta aí e escuta a verdade que eu vou te dizer.

Somos todos micro-autoridades. Se você me escuta eu passo a ser a sua autoridade e ganho o jogo, te convenço.

Isso foi assim, pois estamos saindo de um mundo comunicacionalmente hegemonizado, no qual tudo era vertical.

Perdemos a capacidade de conversar, pois conversar implica em trocar argumentos abertos.

O que são argumentos abertos?

São coisas que fogem da subjetividade e da emoção.

Se eu sinto assim, gosto assim, acho isso não adianta sentar para discutir, pois quem vai questionar aquilo que você sente, gosta, acha.

O que é preciso é trazer mais razão, reflexão para os sentimentos.

O mundo das emoções caracteriza o fim da idades das trevas cognitivas.

Assim, é preciso praticar a argumentação, mas para isso ambos os lados têm que estar dispostos a aumentar a taxa de reflexão e ter ciência que a verdade é um sabonete liso e molhado, que ninguém consegue pegar.

Sem argumentos não há crescimento coletivo, a não ser brigas.

Falamos mais depois.

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