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Dominar os novos códigos das redes é um grande diferencial competitivo, pois vai se ter mais consciência do que pode ser feito e um planejamento melhor, reduzindo riscos e aumentando as oportunidades.

Versão 1.0 – 29 de outurbo de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Estamos fazendo algo muito diferente hoje em dia nas teorias  do novo século.

No campo da medicina, a partir da evolução da ciência, estamos conseguindo agir diretamente no código genético. O que definirá um novo modelo de medicina, completamente diferente para as próximas décadas.

Ao atuar no código genético, desemos um patamar e começamos a conhecer e a interferir aonde não víamos/ou tínhamos domínio, pois antes era assim:

A doença -> o diagnóstico -> tratamento.

Hoje, temos:

O código genético -> a doença -> o diagnóstico -> o tratamento.

Ao descer uma camada, temos ainda mais controle sobre os processos, algo que era impensável no passado, graças ao aprofundamento e conhecimento dos códigos.

Amanhã, medicina será cada vez mais operar nos códigos genéticos, como tivemos o avanço dos exames nas últimas duas décadas.

Se hoje os médicos se baseiam em exames, amanhã será no mapa genético, que é algo anterior, preventivo.

Ou seja, passamos a ter a possibilidade de atuar em um nível mais abaixo, criando ações que vão evitar até que a doença possa aparecer, antes mesmo dela vir e fazer um mapa de quais doenças cada pessoa tem mais propensão com cuidados para evitá-las.

Algo impensável no consultório dos médicos hoje em dia.

O que nos levará a reduzir o sofrimento de muitos humanos e vai exigir um novo tipo de medicina, a medicina 2.0, genética.

Isso se dá também na física no mundo quântico, pois podemos atuar e poder alterar em camadas mais profundas e mais próximas do micro-mundo, que nos permitirá criar produtos e intervenções nos processos nunca antes imagináveis, pois passamos a dominar e conhecer um nível mais abaixo do código do nosso ambiente.

A física quântica, é a física 2.0, pois é uma ruptura com a tradicional e nos permite atuar nos códigos que não tínhamos acesso e nem sabíamos que existiam.

Fala-se, assim, no computador quântico que vai conseguir ser muito mais rápido do que os atuais e muito menor.

Na área de gestão organizacional está ocorrendo um fato similar com a chegada das teorias mais consistentes sobre mídias sociais, que são estudos sobre as redes cognitivas.

A partir das pesquisa que um conjunto de autores têm promovido (destacaria Pierre Lévy como o principal), estamos começando a dominar um novo campo: o código cognitivo, suas redes, as mudanças históricas.

O código des redes está abaixo de todos os outros, é o código organizacional da sociedade, do qual somos completamente dependentes e condicionados, mas não sabíamos.

A nova gestão vai trabalhar mais assim:

O código cognitivo  ->  estratégia ->  metodologias de migração ->  gestão das redes cognitivas.

Seria as novas teorias  da sociologia/antropologia 2.0 (que incorporam os códigos da rede ou a Ciência das Redes), que nos dariam a gestão 2.0, algo mais preciso para gerir as atuais mudanças do mundo.

Esse campo muda todas as teorias sociais/organizacionais de plantão, pois estuda um nível mais abaixo (e desconhecido até aqui) da sociedade.

Descobrimos, a partir dele que há códigos cognitivas que se alteram com o tempo e que a sociedade muda ciclicamente na história a topologia de suas redes cognitivas mais básicas, alterando todo o resto. Esse campo fundamental estuda os códigos das redes cognitivas, que estão abaixo da gestão, da comunicação, da inovação, dos departamentos, dos quais podemos começar agora a atuar, como nunca antes.

É um nível de consciência de alterações no ambiente que nunca tivemos e nem sabíamos que existia!! É uma espécie de placa-mãe social (organizacional também), que estamos aprendendo que se modifica na história e que precisamos saber gerenciá-los, se quisermos atuar de forma mais eficaz no mundo de hoje.

Esta nova vertente da sociologia/antropologia/gestão está sendo possível por dois motivos:

  • – estamos vivendo uma mudança de topologia de rede global, com a chegada das mídias mais sociais,  o que nos facilita ver os códigos se transmutando o que nos obriga  entender melhor o fenômeno (antes eles estavam menos visíveis);
  • – e quem conseguiu entender melhor pode hoje ter consciência de algo mais profundo na sociedade, que está se movendo, a partir da história,  o que nos dá a possibilidade (pela primeira vez)  de começar a ter consciência e atuar nesse nível (o que não era possível antes, por falta de conhecimento).
Dominar essa nova teoria é um grande diferencial competitivo, pois vai se ter mais consciência do que pode ser feito e um planejamento melhor, reduzindo riscos e aumentando as oportunidades.

Ou seja, os teóricos/profissionais desse novo campo têm como desafio capacitar os gestores para ter essa consciência e desenvolver metodologias para poder atuar e intervir nele para colher resultados.

Os desafios:

  • – é um campo novo e tudo que é novo assusta;
  • – estamos ainda tateando a teoria;
  • – não temos gente formada;
  • – precisamos melhorar a forma de transmitir a teoria;
  • – conseguir métodos para vencer a resistência;
  • – e criar metodologias compatíveis, que comecem a apresentar resultados ao intervir no código.

Porém, já temos os primeiros passos para compreender que ao pensarmos a implantação de projetos, tais como:

  • – gestão de inovação;
  • – gestão de conhecimento;
  • – redes sociais corporativas.

É preciso ter consciência de que, de fato, estamos tentando alterar com estes projetos algo mais abaixo, passando do ambiente cognitivo impresso/eletrônico/digital sem rede para o novo ambiente cognitivo da rede digital, que cria outro código.  Não é como muitos apregoam uma mudança de comunicação, nem na gestão, nem de tecnologia, mas num nível mais abaixo, quântico/genético das organizações: estamos mudando os micro-códigos da topologia de rede – em uma escala mais profunda, da qual não tínhamos nem consciência e nem acesso! Mas vamos ter que ter!

Por isso, que projetos desse tipo são tão complexos e exigem um modelo completamente novo de abordagem muito menos usual do que estamos acostumados.

Pode assustar, mas é para mexer nesse nível mais profundo dos códigos organizacionais  que estamos caminhando como grande diferencial competitivo entre as organizações.

Qualquer ação de alinhamento ao mundo das mídias digitais sem a consciência dessa camada mais profunda é um tiro no escuro!

Se preparar, é preciso, pois se é fato que precisamos lidar  com eles – quanto mais cedo, melhor!

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