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(O texto abaixo formará um livro, “50 coisas que aprendi sobre o mundo 2.0″. Colaborações são bem vindas e os que ajudarem na revisão, melhoria do texto serão citados nele. Ver também outros posts para o e-book. )

1– A atual revolução da Informação e da Comunicação inaugura um novo ambiente de troca, que irá impactar fortemente na maneira de se fazer negócios.  Assim, não há a opção de entrar, ou não entrar nesse novo mundo, apenas como e de que forma. E disso dependerá o futuro da organização;

2- Como ocorreu com a chegada do livro, do telégrafo, do telefone, do computador, pois quando um dos elementos do sistema adere a um novo ambiente informacional mais dinâmico, passa a ser mais competitivo que os demais e os obriga agora a aderir. A colaboração em rede é mais dinâmica do que o modelo hierárquico atual;

3– De maneira geral, as empresas tratam a revolução da informação e da comunicação como mudanças tecnológicas e destacam setores específicos para lidar com elas, em geral, TI, Marketing, Comunicação e mais raramente Recursos Humanos, aumentando o risco de prejuízos e de perda de oportunidades, pois é uma visão parcial, limitada, com alto custo e resultados muitas vezes até contrário ao pretendido;

4– São poucas, muito poucas,  as que percebem que estamos entrando em uma nova sociedade (civilização) e que é preciso incluir essa mudança no cenário informacional/comunicacional no planejamento estratégico, como um dos fatores principais de risco e oportunidade;

5- As mudanças em curso são basicamente na forma de estrutura de poder e de gestão das empresas e da sociedade e, portanto, são muito mais complexas do que a chegada do computador, por exemplo, pois envolve fatores culturais, emocionais humanos profundos, como a nossa relação com figuras paternas e com nosso ego, o que se relaciona com a figura do chefe e das autoridades nas organizações;

6– Que os ambientes informacionais/comunicacionais nas empresas serão muito próximos ao que hoje é o Facebook e de que a troca de arquivos (sistema de informação) terá todas as facilidades das redes sociais, não só um ambiente único compartilhado, bem como comentários, estrelas, “curtir”, repassar, alterar, histórico de alterações, mais baixados, mais relevantes para os mais experientes, etc;

7–  Implantar projetos 2.0 significará procurar um novo sentido para o conceito de trabalho e colaboração (co-laborar=trabalhar junto). Objetiva-se transformar a empresa em um ambiente mais dinâmico, menos burro, sem retrabalho, valorizando o tempo de cada um, incorporando todas as cabeças brilhantes, inclusive dos clientes e fornecedores para produzir mais e melhor, de forma inovadora, com menor custo. Não adianta mais produzir e ver o que o mercado acha dos produtos e serviços, mas chamar fornecedores e clientes para fazer junto com eles;

8– Ou seja, que não se trata de colocar as empresas nas redes sociais, mas transformar as empresas em grandes redes sociais de negócio para ganhar agilidade, tendo com um dos grandes desafios repensar o conceito do lucro, que deve deixar de ser um resultado apenas pelos acionistas e ser compartilhado com todos os membros da rede;

9– De que não tivemos, desde que as organizações foram criadas nenhuma mudança de gestão tão radical como a que enfrentaremos nas próximas décadas, principalmente a disparidade entre as diferentes gerações;

10 – E de que toda a nossa capacidade de pensar o mundo a curto prazo serviu muito bem no passado, mas agora é preciso ampliar os horizontes, alterar nossos paradigmas, se quiser ser competitivos.

 

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