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Qualquer inovação na maneira de conectar os seres humanos é uma conquista – Gary Hamel – da coleção;

Muito me perguntam como o Facebook vale tanto.

Pelo mesmo motivo que colocam despachos na encruzilhada e não no final da rua.

Ou por que a origem das grandes cidades são marcadas por lugares de passagem, nas quais as pessoas precisavam passar se quiserem ir do ponto “A” para o “B” (vide o entrocamento que é São Paulo)?

Ou por que o “ponto” de uma joja na entrada do shopping vale mais do que uma no último andar num canto…

Ou seja, o valor para quem quer vender aglo é dado pela circulação de gente.

Pelo potencial do que pode e não exatamente pelo que aparentemente é.

Uma loja pode até estar fechada, ou ainda sem movimento, mas pela localização tem potencial.

Não é tudo, mas é muita coisa.

E isso não é de hoje!!!

Quanto mais gente passa, se sente atraída, mais aquele “local” tem valor.

Na Internet, há uma luta por ser essa encruzilhada.

Criar atrativos para que os usuários passem por ali.

Quanto mais gente passar, mais aquele canto vale.

Isso explica o valor do Google, do Facebook ou do Twitter, frente a outros ambientes on-line.

Atraem mais gente.

Podem nem ser as melhores ferramentas, pois podem haver outras mais fáceis de usar, mas valem pela circulação, pela atração das pessoas, pelo valor da rede, que se cria em torno daquele espaço.

Como um bar que reúne os velhos amigos.

Ou num campo de futebol, no qual vão jogar sempre os mesmos peladeiros.

Ninguém quer ir para uma ilha deserta, ainda mais se quer abrir uma loja.

A grande batalha na Internet – e fora dela- portanto é criar encruzilhadas para que todos queira fazer as suas macumbas por ali.

E ainda mais se ficam mais tempo, pois a partir da atração, se pode colocar as bancas dos camelôs e sair vendendo.

(As mudanças no Twitter de exibir videos na própria tela vai nessa direção de aumentar o tempo de permanência dos usuários.)

(Vide a cidade de Nossa Senhora Aparecida que tem um comércio religioso gigantesco por causa da Basílica. Ou as tevês medidas pelo Ibope, que define o  preço dos anúncios, etc….)


Uma coisa puxa a outra.

O interessante é que – apesar de muita fumaça – a relação encruzilhada, pessoas e venda  é tão antiga quanto a humanidade.

E agora, segundo alguns “gênios” foi inventada na Internet.

Sites populosos são potencialmente bons para a venda, pois passa por ali muita gente.

Mesmo que não tenham AINDA colocado todas as barracas para as vendas (caso claro do Twitter mais, Facebook menos).

Quando Wall Street eleva o valor do Facebook lá em cima não está avaliando o site, mas o ponto e o valor da luva (luva é o preço que se paga para assumir de outra pessoa determinado ponto de venda).

Não sabe ainda como ganhar dinheiro, mas se sabe que se vai.

Questão de tempo.

Os macumbeiros das finanças sabem valorizar o ponto.

Que dizes?

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Venha fazer um treinamento comigo!

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2 Responses to “O poder da encruzilhada”

  1. Juliana disse:

    Eis nosso grande desafio no trabalho, atrair vivistantes para o site e fazer com que eles passem cada vez mais tempo em nossa página. Não há fórmula certa para criarmos nossas encruzilhadas, se vc souber, quero a receita, rss Por que o Facebook fez esse sucesso todo, principalmente no EUA, e o Multiply, por ex, não chegou nem perto. Não sei se é simplesmente uma questão de uma ferramenta aparentemente ser mais simples que outra, mas umas nascem para caírem nas graças do público e virarem moda por alguma razão mais complexa que buscamos compreender. Por que o Orkut teve tanto sucesso aqui? Agora que o Facebook vem crescendo entre nós brasileiros, mas ainda como uma rede social mais elitista frente ao Orkut hj visto como popularesco e não mais popular.

  2. Carlos Nepomuceno disse:

    Juliana, a questão; “Por que o Facebook? Por que o Orkut”.

    É complexa, mas acredito que é algo como “Timing e Position” estar na hora certa, com a oferta certa para todos que querem algo que nem sabem direito o que é.

    Depois que agrada aos primeiros entusiastas (os formadores) o resto vem na aba.

    Vide Ipad!

    Concordas?

    Grato pela visita e comentário,

    Nepô.

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