A escola baseada na escrita era aquela que não tinha a possibilidade da distribuição do conhecimento tal como temos hoje em plataformas como o Youtube. A escola do século XXI fará um forte retorno a oralidade para ganhar tempo e eficiência, deixando o papel impresso como um complemento.
Nepô, é preciso esclarecer que entre a escrita e oralidade não existe uma dicotomia, mas sim um contínuo. Existem textos (na acepção de discursos) escritos que têm algo índice de oralidade e textos orais com fortes componentes característicos da escrita mais formal. Os chats do FB são exemplos do primeiro caso. As palestras acadêmicas e reuniões corporativas em empresas tradicionais são exemplos do segundo caso. Sendo assim, nem todo vídeo publicado no YouTube tem caraterísticas exclusivas de oralidade. Quanto mais roteirizado ele for, mais se aproximará do polo escrito. A oralidade tem suas vantagens, dentre as quais está a possibilidade de conquistar maior envolvimento da plateia, principalmente quando se recorre às narrativas. Mas não podemos deixar de reconhecer as vantagens da escrita que já conhecemos bem. A obra ‘Oralidade e Cultura Escrita’, do Walter Ong, trata dessas questões, embora sem considerar as TIC mais contemporâneas.
[…] Na criação de um modelo de escola oral (como já defendi aqui nestes vídeos). […]