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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

O texto do Nepô aborda a diferença entre críticas saudáveis e tóxicas, destacando a importância de apontar soluções ao criticar e evitar ataques pessoais. A sugestão de Ginott de utilizar a fórmula XYZ para expressar queixas é ressaltada, assim como a necessidade de manter uma abordagem construtiva nas críticas. A reflexão sobre a forma como as críticas são feitas em relacionamentos e no ambiente de trabalho também é abordada. Outros assuntos são tratados, tais como: Evite usar a dicotomia pessoa pessimista versus otimistas. Opte por Proativa e Reativa, As quatro camadas das emoções, Caráter Interpessoal versus Caráter Intrapessoal, As atitudes que aumentam a Taxa de Sabedoria, As particularidades da Inovação Conceitual Disruptiva, Todo mundo é obrigado a ser pai e mãe?, Mais Complexidade, Mais Sabedoria, além de Frases e Comentários.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Numa crítica mais saudável quando apontamos uma solução ou uma saída para um problema, não colocamos a pessoa criticada em um beco sem saída.
  2. Meu pai sugeria que antes de criticar é sempre bom procurar um ponto positivo, elogiar, para, só então, começar a rever um determinado problema.
  3. Quanto mais a sociedade se torna complexa, mais precisamos de um maior Quoeficiente de Sabedoria.
  4. Quem vive mais feliz e com menos stress vive mais e fica menos doente.
  5. Não existe uma mente zerada de emoções!
  6. Qualquer processo terapêutico emocional tem como meta, mesmo que não explicite isso, aumentar a Taxa de Sabedoria.
  7. Caráter é, a meu ver, os critérios que usamos na vida para tomar decisões.
  8. O problema é que todo mundo acha que quer ter filhos, mas não se pergunta se quer realmente dedicar tempo para cuidar e prepará-los para a vida.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“O problema não está na emocionalidade, mas na adequação da emoção e sua manifestação.”Aristóteles.

Continuamos a Bimodalização do livro “Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente” de Daniel Goleman.

Este é o terceiro e penúltimo artigo.

Crítica Saudável versus Tóxica

Diz Goleman:

“O psicólogo Haim Ginott, avô dos programas de comunicação efetiva, recomendava que a melhor fórmula para uma queixa é XYZ: “ Quando você fez X, me fez sentir Y e eu preferia que você, em vez disso, fizesse Z.”

Note que na sugestão de Ginott você ao criticar está apontando um caminho.

Diria que:

Numa crítica saudável quando apontamos uma solução ou uma saída para um problema, não colocamos a pessoa criticada em um beco sem saída.

Meu pai sugeria que antes de criticar é sempre bom procurar um ponto positivo, elogiar, para, só então, começar a rever um problema.

Com isso, se abre a possibilidade de uma escuta maior.

Diz ele:

“Ásperas críticas pessoais têm um efeito emocional muito mais corrosivo do que as queixas mais moderadas.”
Goleman, interpretação minha, alerta que:

Uma Crítica Tóxica ou destrutiva é aquela que você ataca a pessoa em algo mais estrutural e não no conjuntural.

Coloquemos assim a diferença:

Crítica Tóxica – quando você critica alguém e ataca a pessoa em algo que ela – aparentemente ou supostamente – não pode fazer nada, do tipo “você não nasceu para isso!”;
Crítica Saudável – quando você critica alguém e não ataca a pessoa em algo que ela – aparentemente – não pode fazer nada e sugere alternativas para que o problema específico não se repita, do tipo: “que tal pensarmos em fazer deste jeito?”.

Goleman analisar, por exemplo, as críticas em casamento e afirma que:

Em um casamento que está perto do fim, as Críticas Tóxicas se tornaram comum.

Ele complementa:

“Assim como a saúde emocional de um casal depende da forma como eles externam suas queixas, também a eficiência, satisfação e produtividade das pessoas no trabalho dependem de como lhes são transmitidos os problemas incômodos.”

Obviamente, que não se deve manter e estabelecer relações com:

Pessoas que têm como hábito sempre estar praticando Críticas Tóxicas;
Pessoas que se mantém indiferentes e não estão dispostas a avaliar suas ações quando recebe Críticas Saudáveis.

A ideia do XYZ é boa:

X – O que você fez;
Y – O que eu percebi, não gostei, acho que pode mudar?
Z – O que eu sugiro que se faça diferente?

As dicas de Goleman, que eu Bimodalizo e sintetizo para passarmos a fazer Críticas Mais Saudáveis:

Não faça ataques pessoais, opte por reclamações específicas a partir das quais alguma medida possa ser tomada – “agressões emocionais com forte carga de repugnância, sarcasmo e descaso provocam uma reação defensiva, fuga à responsabilidade e, finalmente, o retraimento total ou a acirrada resistência passiva que vem do sentimento de ter sido injustamente tratado”;
Não gere, assim, impotência, raiva e revolta, ofereça a possibilidade de um melhor desempenho e sugira o início de um plano para isso;
Evite que as pessoas acreditem que seus fracassos se devem a algum déficit imutável em si mesmas, pois por causa disso, elas se desiludem e desistem;
Sugerir a superação de problemas envolve a percepção de que podemos sempre interferir com a finalidade de mudar para melhor;
Concentre-se nos detalhes, dizendo o que a pessoa fez bem, o que fez mal, dando-lhe a oportunidade de mudar, procure elogiar algo primeiro;
Faça a crítica pessoalmente e não na frente de ninguém e se possível no presencial. As críticas, como os elogios, são mais efetivas cara a cara e em particular;
Seja sensível, procure entender o motivo do erro, não julgue, perdoe (quando for o caso), pois isso aumenta a empatia, a sintonia com a pessoa a quem você se dirige.

Diz ele para fechar:

“Ofereça uma solução. A crítica, como todo feedback útil, deve ser acompanhada de uma sugestão para resolver o problema.”

Por outro lado, ele sugere – e eu Bimodalizei – a melhor forma de receber críticas?

Vê-la como uma informação valiosa para aprimorar o seu próprio trabalho e não como um ataque pessoal. Isso é mais facilitado se você tem um projeto missionário e está adequadamente colocando sua identidade nos processos e não nos resultados;
Evite logo de cara cair na defensiva, em vez de assumir as possíveis responsabilidades;
Encare críticas como uma oportunidade de trabalhar junto com quem critica, para resolver o problema, e não como uma situação de enfrentamento;
E, caso seja muito perturbadora, peça para continuar a conversa mais tarde, após o período necessário para a absorção da mensagem difícil e para esfriar um pouco a cabeça. Vá para o seu Caderninho de Crise para ele te ajudar.

Chamo a atenção de que ficamos mais vulneráveis às críticas quando:

Estamos mais preocupados com os resultados do que no processo;
Não estamos em projetos missionários, nos quais nossas referências são mais endógenas do que exógenas;
Quando queremos mais aparecer do que aprender de forma progressiva;
Continuamos perto, apesar dos sinais negativos, e não nos afastamos de pessoas tóxicas.

Evite usar a dicotomia pessoa pessimista versus otimistas. Opte por Proativa e Reativa

Goleman falou muito sobre otimismo e pessimismo.

Diz ele:

“Tal como ocorre na depressão, há ônus clínicos acarretados pelo pessimismo e vantagens correspondentes no otimismo.”

Aqui, temos um problema que merece um aprofundamento.

Note que:

Nossa relação com a vida pode ser viajante (pés na lua) ou pisante (pés no chão).

O otimismo e o pessimismo são prognósticos que podemos ter em relação ao futuro, que variam conforme os diagnósticos que temos.

Por causa disso, se nos deixarmos influenciar por um otimismo ou um pessimismo fixo, podemos nos afastar da realidade, gerando um Realismo Mais Tóxico.

De nada adianta o otimismo exagerado de uma pessoa mais viajante acreditar que a chuva não vai cair, apesar de todos os sinais de tempestade. Isso é um Realismo Mais Tóxico.

Quando alguém – com bases meteorológicas diz que vai cair uma forte tempestade em determinado lugar – não tem um Prognóstico Pessimista, está apenas praticando o Realismo Saudável.

Vejamos o que diz Tio Chatinho sobre isso:
“Otimismo é a disposição ou tendência para ver e julgar as coisas pelo lado mais favorável. É a expectativa de que o futuro será favorável e que os acontecimentos terão desfechos positivos. Essa visão positiva pode influenciar o comportamento, a saúde mental e o bem-estar geral de uma pessoa. Etimologia de Otimismo: A palavra “otimismo” deriva do francês “optimisme”, que por sua vez vem do latim “optimum”, o qual é o superlativo de “bonus” (bom). “Optimum” significa “o melhor” ou “a melhor condição”. O sufixo “-ismo” é usado para formar substantivos que indicam uma prática, sistema ou doutrina. Assim, “otimismo” pode ser entendido literalmente como a doutrina ou prática de esperar pelo melhor.”

Aqui, é preciso separar algumas coisas para evitar confusões.

A ideia de que alguém é sempre mais otimista e isso é bom, pode nos levar para fora da realidade.

Existem diversas coisas que ocorrem na nossa vida que estão na Zona de Não Atuação, da qual não temos nenhum controle, tal como a Pandemia.

Uma pessoa não podia – sendo otimista – acreditar que a pandemia ia durar apenas um mês, pois não dependia dela o tempo de duração.

Diante da pandemia, por exemplo, ao invés de lamentar, me juntei com meus alunos e escrevi o livro “Civilização 2.0”. Foi uma atitude proativa e não otimista.

Sabia, que apesar de toda a dificuldade que a pandemia causou, iria passar e não queria que ela me afetasse do meu Tapete de Aladim.

O que tive diante da pandemia não foi uma atitude otimista ou pessimista, mas proativa.

Prefiro dizer que eu tive uma atitude proativa diante da pandemia, pois apesar dela consegui desenvolver o meu projeto.

Uma pessoa que teve uma Atitude Mais Reativa, sentiu mais a pandemia – como uma amiga que morreu de ataque cardíaco pelo stress que sentiu.

Sugiro, assim, evitar a falsa dicotomia entre otimismo e pessimismo. E optar por Atitudes Mais Reativas e Mais Proativas.

 

Modifiquemos, assim, a frase do Goleman:

A original: “Tal como ocorre na depressão, há ônus clínicos acarretados pelo pessimismo e vantagens correspondentes no otimismo.”
Bimodalizada: Tal como ocorre na depressão, há ônus clínicos acarretados por uma Atitude Mais Reativa e vantagens quando optamos por Atitudes Mais Proativas.

O psicólogo Viktor Frankl (1905-1997), por exemplo, não teve necessariamente uma atitude otimista diante dos nazistas e dos campos de concentração, mas foi extremamente proativo na sua postura dentro de um deles.

Veja como faz mais sentido, trocar a forma de se dizer as coisas evitando pessimismo e otimismo e colocando no lugar proatividade e reatividade:

Diz Goleman: “Do mesmo modo como nos adultos, modos pessimistas de interpretar as derrotas da vida parecem alimentar os sentimentos de impotência e desesperança.”
Digo eu: Do mesmo modo como nos adultos, modos reativos de se relacionar com as derrotas da vida parecem alimentar os sentimentos de impotência e desesperança.

Numa maior Quoeficiente de Sabedoria se deve praticar o Realismo Saudável (sem criar falsas ilusões sobre o cenário) e diante dele ter sempre uma Atitude Mais Proativa.

Quando pensamos em herança genética e cultural, podemos dizer que:

Há pessoas que têm uma tendência a ser mais proativa diante da vida;
E pessoas que têm uma tendência a ser mais reativa diante da vida.

Quando vamos desenvolver um projeto de aumento da Taxa de Sabedoria, é importante constatar qual a tendência do cliente diante dos desafios: mais proativo ou mais reativo?

As quatro camadas das emoções

Voltemos a um papo relevante na Bimodais sobre Bimentalidade.

“Na verdade, temos duas mentes — a que raciocina e a que sente.”

Avançamos nisso.

É falso dizer que temos uma mente que se emociona. As emoções são químicas que são geradas em todo o corpo. E as mentes não estão fora do corpo, mas são parte integrante dele.

O que temos, assim, são quatro camadas possíveis diante das emoções:

As emoções em estado mais puro e automático, tal como o coração que dispara;
Uma primeira tentativa de interpretação também mais automática feita pela Mente Primária;
Uma interpretação mais reflexiva feita pela Mente Secundária;
Decisões que são tomadas, a partir de tudo isso, pelo Curador Geral, que é você.

Não temos uma mente que sente, mas um corpo que sente, da qual as mentes fazem parte e procuram interpretar as emoções para poder agir.

Emoção é química e as mentes também fazem parte do corpo. Por causa disso, são afetados por elas.

Refletir não é, assim, acabar com as emoções, mas identificá-las e as gerenciar para que se possa ter atitudes melhores sobre elas.

Não existe, assim, em hipótese alguma, uma mente zerada de emoções!

Diz ele:

“Há uma acentuada gradação na proporção entre controle racional e emocional da mente; quanto mais intenso o sentimento, mais dominante é a mente emocional — e mais inoperante a racional. É uma disposição que parece ter tido origem há bilhões de anos, quando se iniciou nossa evolução biológica: era mais vantajoso que emoção e intuições guiassem nossa reação imediata frente a situações de perigo de vida — parar para pensar o que fazer poderia nos custar a vida.”

Qual é a regra?

Quanto mais uma determinada emoção balança o seu coreto, mais tempo você terá que se dedicar para gerenciá-la de forma mais adequada!

Caráter Interpessoal versus Caráter Intrapessoal

Diz ele:

“Um conjunto de traços — alguns chamariam de caráter — que também exerce um papel importante em nosso destino pessoal.”

Diz TC:

“O caráter pode ser definido como o conjunto de características e traços que determinam a forma como uma pessoa age e se comporta em diferentes situações. Ele está relacionado à integridade, ética, valores e princípios que guiam as ações de um indivíduo. O caráter de uma pessoa é construído ao longo da vida, através de suas experiências, educação e escolhas. É a base que sustenta a personalidade e influencia as decisões e atitudes de cada um. Espero que essa definição seja útil para você!”

Não gosto da definição.

O Caráter está sendo usado aqui como sinônimo de guia de conduta, mas não se tem um guia de conduta, se não temos antes um panorama geral, no qual está a sabedoria.

A sabedoria que adotamos, a partir do que aprendemos e adquirimos ao longo da vida, influencia o quem somos e, consequentemente, nossas ações – o que está se chamando de caráter.

Caráter é, a meu ver, os critérios que usamos na vida para tomar decisões.

É da qualidade da nossa sabedoria, que podemos ter decisões melhores ou piores, de um mais bom ou mau caráter.

Assim, podemos dizer que:

Uma pessoa de bom caráter é aquela que toma decisões mais acertadas;
Uma pessoa de mau caráter é aquela que toma decisões mais equivocadas.

E ainda precisamos separar sobre o papo de caráter que envolve dois tipos de decisão:

Caráter Interpessoal – decisões que afetam outras pessoas, tal como ir trabalhar com gripe sem máscara e passar para todos do escritório;
Caráter Intrapessoal – decisões que afetam apenas a pessoa, tal como sair na rua sem casaco e pegar uma gripe.

A pessoa, por exemplo, pode ter um bom caráter para com os outros e um mau caráter com ela mesma.

As atitudes que aumentam a Taxa de Sabedoria

Diz ele:

“Salovey, com seu colega John Mayer, propôs uma definição elaborada de inteligência emocional, expandindo essas aptidões em cinco domínios principais:
1. Conhecer as próprias emoções. Autoconsciência — reconhecer um sentimento quando ele ocorre — é a pedra de toque da inteligência emocional. Como veremos no Capítulo 4, a capacidade de controlar sentimentos a cada momento é fundamental para o discernimento emocional e para a autocompreensão. A incapacidade de observar nossos verdadeiros sentimentos nos deixa à mercê deles. As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são melhores pilotos de suas vidas, tendo uma consciência maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casar a que emprego aceitar.
2. Lidar com emoções. Lidar com os sentimentos para que sejam apropriados é uma aptidão que se desenvolve na autoconsciência. O Capítulo 5 vai examinar a capacidade de confortar-se, de livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que incapacitam — e as conseqüências resultantes do fracasso nessa aptidão emocional básica. As pessoas que são fracas nessa aptidão vivem constantemente lutando contra sentimentos de desespero, enquanto outras se recuperam mais rapidamente dos reveses e perturbações da vida.
3. Motivar-se. Como mostrará o Capítulo 6, pôr as emoções a serviço de uma meta é essencial para centrar a atenção, para a automotivação e o controle, e para a criatividade. O autocontrole emocional — saber adiar a satisfação e conter a impulsividade — está por trás de qualquer tipo de realização. E a capacidade de entrar em estado de “fluxo” possibilita excepcionais desempenhos. As pessoas que têm essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam.
4. Reconhecer emoções nos outros. A empatia, outra capacidade que se desenvolve na autoconsciência emocional, é a “aptidão pessoal” fundamental. O Capítulo 7 investigará as raízes da empatia, o quanto nos custa não saber “escutar” as emoções, e os motivos pelos quais a empatia gera altruísmo. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os sutis sinais do mundo externo que indicam o que os outros precisam ou o que querem. Isso as torna bons profissionais no campo assistencial, no ensino, vendas e administração.
5. Lidar com relacionamentos. A arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. O Capítulo 8 examina a competência e a incompetência, e as aptidões específicas envolvidas. São as aptidões que determinam a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. As pessoas excelentes nessas aptidões se dão bem em qualquer coisa que dependa de interagir tranqüilamente com os outros; são estrelas sociais.”

Em resumo, Bimodalizando a conversa sobre as dicas para aumentar nossa Taxa de Sabedoria:

Identificar as emoções que vêm de forma mais automática e inesperadas e criar métodos para lidar melhor com elas e mesmo para que elas não ocorram novamente, quando for o caso;
Criar situações na vida em que cultivemos emoções mais saudáveis, através de rotinas que geram cada vez mais ações que nos fazem mais bem do que mal;
Aprender ao longo do tempo o que nos motiva e o que nos desmotiva, optando por praticar o que nos motiva mais;
E criar métodos para que possamos nos relacionar melhor com os outros, identificando as emoções alheias cada vez melhor. Quando for o caso, não custa nada perguntar.

Ele complementa:

“A pedra de toque da inteligência emocional: a consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem.”

Diria:

Quanto mais aprendemos a reconhecer e dar nome aos nossos sentimentos, mais chance temos de lidar melhor com eles.

 

 

As particularidades da Inovação Conceitual Disruptiva

Goleman aborda bastante a questão da interação de grupo, como vemos aqui:

”Embora um grupo não possa ser mais “inteligente” que a soma total dessas forças específicas, pode ser muito mais burro caso seus mecanismos internos não permitam que as pessoas exibam seus talentos.”

Aqui, temos um ponto interessante que quero destacar.

Uma diferença importante entre:

Inovação Conceitual e Inovação Operacional, em especial a Inovação Conceitual Disruptiva.

A história nos mostra que a Inovação Operacional e a Conceitual Incrementais tendem a ser feitas por grupos.

Mesmo a Disruptiva Operacional tendo partido de uma Mente Mais Abstrata, ela precisa de um grupo para ser desenvolvida.

Porém, isso não é se dá da mesma maneira para a Inovação Conceitual Disruptiva.

Mudanças muito profundas de Paradigmas em diversas áreas da sociedade se iniciaram por uma pessoa com uma Mente Mais Abstrata e, por isso, Mais Disruptiva.

Uma Mente Mais Disruptiva consegue analisar os Paradigmas Vigentes e propor um diferente.

E é por causa disso que a coisa se complica, quando queremos entender novos Paradigmas.

Pegue o exemplo de Einstein que desenvolveu as suas primeiras teses de forma isolada e sozinho. É o mesmo caso de Darwin, McLuhan ou Freud.

Depois eles se engajaram em grupos, mas o início da jornada foi solitário.

Quando temos anomalias, como nos ensina Thomas Kuhn, problemas mais complicados, é uma Mente Mais Disruptiva, isolada e sozinha, que, em geral, traz a solução!

Por isso, não podemos procurar disrupções conceituais em estruturas tradicionais, que são mais afeitas à Incrementalidade Conceitual.

Todo mundo é obrigado a ser pai e mãe?

“Para serem treinadores tão eficientes, os próprios pais devem ter uma compreensão profunda acerca dos rudimentos da inteligência emocional.”

O problema é que todo mundo acha que quer ter filhos, mas não se pergunta se quer realmente dedicar tempo para cuidar e prepará-los para a vida.

Acho que algumas boas questões para pessoas que se perguntam se querem ter filhos deveriam ser:

Você quer realmente ter filhos?
Está preparado para o esforço que isso vai significar?
Está pronto para abrir mão de tantas coisas por uma criança?
Está disposto a rever tudo que considerou errado na sua própria formação ou vai repetir os erros?

Qual o problema quando não se pensa bem sobre as questões acima e se tem filhos?

“O aprendizado emocional adquirido na infância pode ter um profundo impacto no temperamento, ampliando ou reduzindo uma predisposição inata.” // “A grande plasticidade do cérebro na infância indica que as experiências então vividas podem causar um impacto duradouro no esculpir das rotas neurais para o resto da vida. Talvez a melhor ilustração dos tipos de experiência que podem melhorar o temperamento esteja na observação que surgiu da pesquisa de Kagan com crianças tímidas.”

Mais Complexidade, Mais Sabedoria

“Enquanto, no passado distante, a raiva instantânea funcionava como arma decisiva para garantir nossa sobrevivência, a eventual disponibilidade de uma arma para um garoto de 13 anos pode resultar numa catástrofe.”

O que reforça o seguinte:

Quanto mais a sociedade se torna complexa, mais precisamos de um maior Quoeficiente de Sabedoria.
Mais sabedoria, mais saúde e longevidade

“Alguns dos mais fortes indícios da existência de uma linha reta que permite que as emoções causem impacto sobre o sistema imunológico.” // “As emoções exercem um poderoso efeito sobre o sistema nervoso autônomo, o qual regula tudo, desde quanta insulina é secretada até os níveis da pressão sanguínea.” // “Apesar desses indícios, muitos ou a maioria dos médicos ainda se mostram céticos sobre a possibilidade de as emoções influírem em termos clínicos.” // Dr. Camran Nezhat, eminente cirurgião ginecolaparoscópico da Universidade de Stanford, diz: — Se alguém em vias de ser submetido a uma cirurgia me diz que está em pânico e não se sente em condições de se submeter a ela, eu cancelo a cirurgia. — E explica: — Todo cirurgião sabe que as pessoas muito apavoradas se dão mal na cirurgia. Sangram demais, contraem infecções e há complicações. Têm uma recuperação mais difícil. É muito melhor que estejam tranqüilas.” // Descobriu-se que pessoas que sofriam de ansiedade crônica, longos períodos de tristeza e pessimismo, incessante estresse ou desgosto, inarredável ceticismo ou desconfiança corriam risco dobrado de contrair doenças.” // “Aqueles que, no primeiro exame, disseram estar vivendo sob intensa tensão emocional tiveram uma taxa de mortalidade três vezes maior que os que disseram que suas vidas eram calmas e plácidas.”

Ou seja:

Quem vive mais feliz e com menos stress vive mais e fica menos doente.

Complementa:

“Essa ordem de magnitude faz com que as emoções perturbadoras se constituam num fator de risco tão tóxico para a doença cardíaca quanto, por exemplo, o fumo ou o colesterol alto — em outras palavras, são uma grande ameaça para a saúde.”

Frases & Comentários curtos:

“Essa autoconsciência parece exigir um neocórtex ativado, sobretudo nas áreas da linguagem, sintonizado para identificar e nomear as emoções despertadas.”

O que reforça nossa sugestão:

Crie um Caderninho que tenha páginas dedicadas às reflexões pessoais, para as profissionais, para as crises e para as tomadas de decisão.

Ele cita John Mayer:

“Autoconscientes – conscientes de seu estado de espírito no momento em que ele ocorre, essas pessoas, evidentemente, são sofisticadas no que diz respeito à sua vida emocional. A clareza com que sentem suas emoções pode reforçar outros traços de suas personalidades: são autônomas e conscientes de seus próprios limites, gozam de boa saúde psicológica e tendem a ter uma perspectiva positiva sobre a vida. Quando entram num estado de espírito negativo, não ficam ruminando nem ficam obcecadas com isso e podem sair dele mais rápido. Em suma, a vigilância as ajuda a administrar suas emoções;
Mergulhadas – pessoas muitas vezes imersas em suas emoções e incapazes de fugir delas, como se aquele humor houvesse assumido o controle de suas vidas. São instáveis e não têm muita consciência dos próprios sentimentos, de modo que se perdem neles, ficando sem perspectivas. Em conseqüência, pouco fazem para tentar escapar desses estados de espírito negativos, achando que não são capazes de exercer controle sobre suas emoções. Muitas vezes se sentem esmagadas e emocionalmente descontroladas;
Resignadas – pessoas muitas vezes vejam com clareza o que estão fazendo, também tendem a aceitar seus estados de espírito e, portanto, não tentam mudá-los. Parece haver dois ramos do tipo resignado: pessoas que estão geralmente de bom humor e por isso pouca motivação têm para mudá-los, e as que, apesar de verem com clareza seus estados emocionais, são susceptíveis aos maus estados de espírito e os aceitam com um “deixa rolar”, nada fazendo para mudá-los, apesar da aflição que sentem — um padrão encontrado, por exemplo, em pessoas deprimidas que se resignam ao seu desespero.”

Quando ele diz Mergulhada, diria que é uma boa expressão.

Uma vida com baixa Taxa de Sabedoria é aquela que está muito mergulhada na banheira de piche da Mente Primária.

Um projeto que visa aumentar a Taxa de Sabedoria é uma espécie de banho com produtos especiais para tirar o piche que atrapalha a nossa vida.

No fundo, podemos dizer que:

Qualquer processo terapêutico emocional tem como meta, mesmo que não explicite isso, aumentar a Taxa de Sabedoria.

Acredito que a dicotomia autoconsciente e mergulhada não é boa.

Mais consciente e menos consciente das ações da Mente Primária nas nossas vidas, me parece melhor.

 

“Aptidão emocional é uma metacapacidade que determina até onde podemos usar bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, incluindo o intelecto bruto.”

Não gosto.

Prefiro.

Sabedoria é uma metacapacidade – que cada pessoa tem no desenvolvimento da sua autoconsciência – de gerenciar toda a sua “equipe interna”, que envolve corpo, mentes e as emoções que brotam de todos os lugares.

“As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer nenhum controle sobre sua vida emocional travam batalhas internas que sabotam a capacidade de concentração no trabalho e de lucidez de pensamento.”

Ou seja: quem está mais ou menos sendo dominado, ou Zecapagodado pela Mente Primária.

“Devíamos gastar menos tempo avaliando as crianças e mais tempo ajudando-as a identificar suas aptidões e dons naturais, e a cultivá- los. Há centenas e centenas de maneiras de ser bem-sucedido e muitas, muitas aptidões diferentes que as ajudarão a chegar lá.”

Disseminar a Sabedoria 2.0, na qual, como sugere, inclusive o Ikigai, desde cedo a pesquisa continuada e progressiva pelo Tapete de Aladim.

“Não há nenhum número mágico para a multiplicidade de talentos humanos.”

Algo que inclusive vai se multiplicar ainda mais com o uso das IAs Curadoras.

“Os modelos adotados pelos cientistas do conhecimento para explicar como a mente processa a informação não levam em conta o fato de que a racionalidade da mente é guiada pela emoção.”

Aqui, temos uma concordância, que é uma contradição com outras partes do texto dele, que a emoção não é algo descartável em nenhum momento.

“É a diferença entre, por exemplo, sentir uma fúria assassina contra alguém e ter o pensamento auto-reflexivo: “O que estou sentindo é raiva”, mesmo quando se está furioso.”

Quanto mais conheço meus sentimentos, mais consigo dominá-los e vice-versa.

“Autoconsciência, em suma, significa estar “consciente ao mesmo tempo de nosso estado de espírito e de nossos pensamentos sobre esse estado de espírito””

Aqui, temos o estado de espírito gerado pelo corpo e pela Mente Primária e a análise de tudo isso pela Mente Secundária, sendo usada pelo Curador de toda a equipe que chamamos de Eu.

“O problema se agrava quando os médicos não levam em consideração o lado emocional do paciente, mesmo quando lhe dão toda a assistência clínica. Essa falta de percepção demonstra que a prática médica não está se dando conta de vários indícios que demonstram, muitas vezes, que a condição emocional das pessoas desempenha um papel muito importante na vulnerabilidade à doença e no processo de cura. De um modo geral, a moderna assistência médica não recorre à inteligência emocional.” // “Ajudar as pessoas a lidar melhor com sentimentos incômodos como a raiva, ansiedade, depressão, pessimismo e sensação de solidão é uma forma de prevenir doenças.” // “Muitos pacientes podem auferir imensos benefícios quando a assistência clínica é acompanhada de assistência psicológica.”

O reforço da ideia de que os médicos devem se ver e ser vistos como Profissionais de Inovação Corporal.
“Mente, emoção e corpo não sejam entidades separadas, mas intimamente interligadas.”
Concordância total.

“A sensação de que não temos com quem partilhar os nossos mais íntimos sentimentos ou ter uma relação de intimidade — duplica a possibilidade de contrairmos doença ou de morrermos.” //”Há uma grande diferença entre solidão e isolamento; muitas pessoas que vivem sozinhas ou que têm poucos contatos com amigos vivem satisfeitas e saudáveis. É a sensação subjetiva de estar isolado das pessoas, e de não ter com quem contar, que se constitui em risco para a saúde.”// “O fato de terem pessoas com quem contar, conversar, pessoas que podiam oferecer consolo, ajuda e aconselhamento protegia-os do impacto mortal dos rigores e traumas da vida.” // “A qualidade e um razoável número de pessoas com quem nos relacionamos parecem ser fundamentais para amenizar tensões.” // “John Cacioppo, psicólogo da Universidade do Estado de Ohio, que fez essa pesquisa, me disse: — São os relacionamentos mais importantes na vida da gente, as pessoas com quem a gente mantém contato cotidiano, que são importantes para nossa saúde. E quanto mais significativo for o relacionamento, mais ele é importante para a preservação de nossa saúde.”

Falaremos mais sobre isso no livro sobre o Ikigai.

“As lições emocionais — mesmo os hábitos mais profundamente arraigados do coração, aprendidos na infância — podem ser reformuladas. A aprendizagem emocional é para toda a vida.”

O projeto da sabedoria de vida de cada um é progressivo, continuado e vai até o último suspiro.

“A incidência das vezes em que os bebês eram postos no colo quando estavam calmos e quando estavam perturbados demonstrou que as mães protetoras ficavam com o bebê no colo muito mais tempo durante os períodos de perturbação do que em períodos calmos.// “A repetição desse desafio centenas e centenas de vezes no primeiro ano de vida proporciona ao bebê contínuos ensaios, em pequenas doses, para o enfrentamento, na vida, do inesperado.”

Há uma medida certa para se dar colo, quando isso se torna algo excessivo, a criança tende à reatividade e ao vitimismo.

“Sinal vermelho: 1. Pare, se acalme e pense antes de agir. Sinal amarelo: 2. Diga qual é o problema e como você se sente. 3. Estabeleça uma meta positiva. 4. Pense em muitas soluções. 5. Tente prever as conseqüências. Sinal verde: 6. Siga e tente o melhor plano.”

Dicas para o Caderninho da Crise.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

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