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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da análise do livro “Essencialismo: a disciplinada busca por menos” de Greg McKeown, enfocando a construção de um Guia de Felicidade Bimodal 2.0. Destaca a importância da escolha com o uso da mente secundária. O texto discute a relação entre descentralização do ambiente de sobrevivência, escolhas na vida e projetos de felicidade mais fortes. Também aborda a distinção entre essencialismo e singularidade, destacando o minimalismo como uma ferramenta para alcançar a singularidade. Sugere-se o uso do diário como uma forma de exercitar a mente secundária e lidar com crises. O texto finaliza com frases de autores diversos e reflexões sobre escolhas, estratégia e conhecimento.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é descentralizado, mais escolhas passamos a ter na vida.
  2. Não existe a possibilidade de escolher entre “a” e “b” se não temos critérios internos consistentes e adequados para saber de onde estamos e para onde vamos.
  3. Todos nós temos na vida, querendo ou não, algum tipo de Projeto de Felicidade, o que varia é a qualidade dos mesmos.
  4. Um Mentor da Felicidade não vai, assim, te ajudar a ter um Projeto de Felicidade, mas sugerir revisões neste que você já tem.
  5. O Essencialismo é uma ferramenta para que possamos colocar para rodar nosso projeto de singularidade e não o contrário.
  6. O Sapiens, na nossa visão, não quer ser essencial, mas singular.
  7. Temos recomendado FORTEMENTE o uso da escrita para fazer uma espécie de Pilates da Mente Secundária.
  8. O que torna o Sapiens mais Sapiens é a sua capacidade de Singularização.

Vamos ao Artigo:

“Estratégia é fazer escolhas, é abrir mão, é escolher deliberadamente ser diferente.” –  Michael Porter.

“Estratégia é fazer escolhas, é abrir mão, é escolher deliberadamente ser diferente.” – Michael Porter.

Vamos continuar Bimodalização do livro “Essencialismo: A disciplinada busca por menos ” de Greg McKeown.

Este é o segundo artigo sobre o livro. Fizemos antes uma análise completa do segundo livro dele, “Sem Esforço”.

Repito: gostei bem mais do primeiro do que do segundo.

Note algo importante.

Para construir nosso Guia de Felicidade Bimodal 2.0 temos Bimodalizado um conjunto enorme de autores do passado e do presente.

Queremos extrair deles Teorias e Metodologias que nos ajudem a fazer o melhor guia possível, complementando nosso grande desafio atual: o desenvolvimento da Ciência da Inovação Bimodal, nas suas três camadas:

Civilizacional – como o Sapiens inova na Macro-História e em que momento estamos nessa jornada?
Grupal – como o Sapiens inova em atividades grupais e o que pode ser feito dentro do atual contexto?
Pessoal – como o Sapiens inova na sua vida pessoal e o que pode ser feito dentro do atual contexto?

Comecemos a presente Bimodalização de McKeown com o papo de escolha.

“Costumamos pensar que a escolha é uma coisa, mas na verdade é uma ação. Não se trata apenas de algo que possuímos, mas de algo que fazemos. Essa experiência me levou à compreensão libertadora de que, embora nem sempre tenhamos controle sobre as opções, sempre temos controle sobre qual delas escolhemos.”

O interessante aqui é entender que podemos escolher menos ou podemos escolher mais.

A escolha tem uma Taxa que varia, conforme utilizamos a Mente Secundária.

Quanto mais usamos a Mente Secundária e refletimos sobre nossos Paradigmas da Mente Primária, mais escolhas temos (e vice-versa);
Quanto menos usamos a Mente Secundária e pouco refletimos sobre nossos Paradigmas da Mente Primária, menos escolhas temos.

Quem se deixar levar pela Mente Primária, em uma vida mais Zecapagodada, reduz a taxa de escolhas.

Uma pessoa Zecapagodada é aquela que mais deixa a vida levar ela e não cria critérios próprios para mais levar a sua vida.

Diria até que:

O GFB 2.0 é uma tentativa de antídoto contra o Zecapagodamento das pessoas.

Aqui, podemos aplicar a regra da relação escolhas e topologia do Ambiente de Sobrevivência, segundo a Ciência da Inovação Bimodal:

Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é descentralizado, mais escolhas passamos a ter na vida;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é centralizado, menos escolhas passamos a ter na vida.

E aí passamos a ter outra regra na relação das Topologias do Ambiente de Sobrevivência com os Projetos de Felicidade:

Quanto mais escolhas passamos a ter na vida, em função de um Ambiente Mais Descentralizado, mais temos a demanda por Projetos de Felicidade Mais Fortes;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é Centralizado, menos temos a demanda por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

A explosão exponencial da conversa sobre a Felicidade que temos visto hoje no Mundo Digital pode ser explicada pela Descentralização Civilizacional que estamos vivendo.

A Civilização 2.0 tem como marca principal um exponencial aumento da descentralização e, por sua vez:

Um aumento, na mesma proporção das escolhas do Sapiens;
E, como consequência, as demandas por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Não existe a possibilidade de escolher entre “a” e “b” se não temos critérios internos consistentes e adequados para saber de onde estamos e para onde vamos.

O aumento da Taxa de Opções na Civilização 2.0 gera uma urgente e obrigatória necessidade da criação de projetos de Felicidade Mais Fortes.

E aqui temos uma novidade na nossa Narrativa Bimodal.

Todos nós temos na vida, querendo ou não, algum tipo de Projeto de Felicidade, o que varia é a qualidade dos mesmos.

Todo mundo cria critérios para fazer as suas escolhas e a bússola desses critérios são os Projetos de Felicidade que estão dentro de cada pessoa.

Assim, você não vai escolher um Guia de Felicidade, mas revisar aquele que existe dentro de você para saber se ele está te ajudando ou te atrapalhando!

Projetos de Felicidades Mais Fortes nos permitem escolher melhor e, como diz McKeown, passamos a ter:

“O poder invencível de escolher ter escolha.”

Quanto mais desenvolvermos um Projeto de Felicidade Mais Forte, mais as escolhas melhoram de qualidade e mais escolhas passamos a ter.

Um Mentor da Felicidade não vai, assim, te ajudar a ter um Projeto de Felicidade, mas sugerir revisões neste que você já tem.

Num Projeto de Felicidade Mais Inconsciente ou Mais Fraco fazemos escolhas menos conscientes – o que nos faz ser levados pelo fluxo dos outros.

Um dos problemas de uma vida de baixa qualidade de felicidade, é não focar na nossa Singularidade e querer ser bom em tudo.

Diz ele:

“Vemos que essa compulsão por fazer mais é uma cortina de fumaça.”

E aqui cabe uma definição importante na divisão dos diferentes Guias de Felicidade.

Existem algumas questões fundamentais que vão dar o tom nos diferentes Guia de Felicidade:

O que torna o Sapiens mais Sapiens?
O que só o Sapiens pode fazer e as outras espécies não podem?
O que no final das nossas vidas podemos dizer que cumprimos, o máximo possível, com nossos potenciais?

Todos os Guias de Felicidade vão variar, conforme as respostas das perguntas acima.

McKeown, por exemplo, acredita que o que torna o Sapiens mais Sapiens é fazer o essencial, ser Essencialista. Repare que é uma resposta fraca para esta pergunta forte.

A Bimodais vai na outra linha.

O que torna o Sapiens mais Sapiens é a sua capacidade de Singularização.

Procurar fazer escolhas melhores é uma das Atitudes Estruturais de um Projeto Forte de Singularização, mas não é o foco principal.

O que nos diz o Tio Chatinho sobre isso:

“Quando alguém confunde os meios com os fins, é comum referir-se a essa confusão como “meio-fim” ou “falácia meio-fim”. Isso ocorre quando alguém se concentra nos métodos ou processos utilizados para atingir um objetivo, em vez de focar no próprio objetivo em si. Em outras palavras, uma pessoa pode se perder nos detalhes do processo e acabar esquecendo qual é o propósito final ou objetivo maior. Esse conceito é importante em diversas áreas, incluindo gestão, psicologia, e filosofia, pois ressalta a importância de manter o foco nos resultados desejados, em vez de se prender aos meios para alcançá-los.”

A Falácia Meio-Fim, assim, pode ter dois problemas:

Falácia Meio-Fim por falta de reflexão sobre o Fundamental – quando se sai fazendo as coisas sem um norte;
Falácia Meio-Fim por escolha equivocada do Fundamental – quando até se pensa, mas se tem uma avaliação equivocada da Essenciologia da Fenômeno.

A resposta Bimodal para a questão “O que torna o Sapiens mais Sapiens?” é a Singularidade e não a Essencialidade.

Quando alguém diz que é preciso focar no Essencial é preciso, por razões lógicas, definir o que é essencial.

Por isso, gostei mais do segundo livro de McKeown do que o deste primeiro.

O segundo livro foi mais Metodológico com sugestões de atitudes, este primeiro peca na questão Essenciológica do Sapiens.

O Sapiens, na nossa visão, não quer ser essencial, mas singular.

Como nos ensinou Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021):

Quando o Sapiens está cumprindo a sua nobre missão de potencializar a sua Singularidade, o corpo e a mente agradecem com Sensações Positivas.

Diria mais:

A potencialização da Singularidade, entretanto, é uma pesquisa continuada e progressiva, pois:

O contexto muda e nós temos que nos adaptar;
Nós aprendemos com o tempo e mudamos;
E nós, querendo ou não, envelhecemos e mudamos.

Quando não estamos desenvolvendo a nossa Pesquisa Continuada e Progressiva da Potencialização da Singularidade, as coisas não vão tão bem.

Por quê?

Determinadas sensações positivas que poderiam estar invadindo nossa mente e corpo não vêm.

Quando definimos a métrica do TBMRC, procuramos justamente definir estas Sensações Positivas, que todo mundo almeja: Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade.

O TBMRC sobre quando, de forma continuada, quando estamos tocando de forma proativa nossa Pesquisa da Singularidade.

Num projeto de vida sem o foco na Singularidade, fazemos muito de qualquer coisa e pouco ou nada de forma excepcional.
Nosso Eu Criativo passa a não mais ser desafiado a dar o máximo que ele consegue e, aos poucos, de tanta raiva ele vai ficando preguiçoso e gerando Sensações Negativas.

Nestes casos, a pessoa diz sim e não de forma invertida:

Uma pessoa que conduz um Projeto de Felicidade Mais Forte aprende a dizer muito mais não para os outros e muitos mais sim para ele mesmo;
Uma pessoa que conduz um Projeto de Felicidade Mais Fraco aprende a dizer muito mais sim para os outros e muito mais não para ele mesmo.

Diz McKeown ao defender o Essencialismo:

“Passamos a examinar o ambiente com novos olhos, indo atrás das poucas coisas vitais e eliminando com entusiasmo as muitas triviais.”

Sim, mas o essencialismo pelo essencialismo não nos leva a lugar nenhum.

O Essencialismo é uma ferramenta para que possamos colocar para rodar nosso projeto de singularidade e não o contrário.

McKeown, na verdade, quando fala do Essencialismo, está sugerindo uma atitude Minimalista, mas não só em relação às coisas, mas à própria vida.

O Essencialismo McKeownliano nada mais é do que um Minimalismo Existencial!

Porém, o Minimalismo não pode ser visto como um fim, mas como meio para que possamos cumprir nossa jornada de Singularização.

O Minimalismo, assim, se divide em:

Minimalismo de Consumo – consumir apenas aquilo que precisamos;
Minimalismo de Posse – ficar apenas com aquilo que realmente usamos e descartar o que não;
Minimalismo de Atividades – realizar atividades que realmente nos agreguem algo positivo.

No livro de McKeown as coisas ficaram um pouco emboladas.

Repito:

Minimalismo e Essencialismo são ferramentas na direção da Singularidade e não o fim de um projeto de vida.

Papo de Diário.

Diz ele:

“Uma das maneiras mais óbvias e eficazes de se tornar jornalista da própria vida é , simplesmente, manter um diário.” // “Pense no diário como um dispositivo de armazenamento para fazer backup do disco rígido defeituoso do cérebro.” // Evite escrever muitos até que o registro diário se torne um hábito.”

Temos recomendado FORTEMENTE o uso da escrita para fazer uma espécie de Pilates da Mente Secundária.

Escrever faz uma musculação da Mente Secundária.

Algumas descobertas recentes sobre isso.

No Diário de Bordo da Rotina sugiro colocar na agenda e escrever uma vez por semana, nem que seja um parágrafo e publicar em algum lugar.

A publicação de trechos do Diário de Bordo da Rotina responsabiliza o texto e obriga o autor a caprichar e não divagar.

Sugiro, entretanto, separar em dois rituais distintos:

O Ritual do Diário da Rotina – que deve ser feito com planejamento e regularidade específica, este com vistas à publicação;
O Ritual do Diário da Crise – que deve ser feito quando temos um Fator Estressor, este com vista a reduzir os efeitos das sensações negativas, que vêm com a crise.

Uma novidade que surgiu na mentoria com o David Afonso foi a seguinte:

O Ritual Diário da Rotina é feito pelo Eu Criativo com o foco no nosso Projeto de Singularidade Principal;
O Ritual Diário da Crise é feito pelo Eu Organizativo com o foco no suporte ao Eu Criativo para que ele continue produtivo e nas crises nas quais se perde o foco do nosso Projeto Principal de Singularidade.

Frases:

“Meu primeiro ato de livre-arbítrio será acreditar no livre-arbítrio.” – William James;
“Sem grande solidão , nenhum trabalho sério é possível.” – Pablo Picasso;
“Onde está o conhecimento que perdemos com informações ? – T.S. Eliot;

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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