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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Link encurtado:

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Não se pode ir para novos territórios com velhos mapas.”Gil Giardelli.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

Negócios na Civilização 2.0

Estamos vivendo a maior Revolução Civilizacional da história do Sapiens.

O motivo é simples.

Aumentamos a população e estamos promovendo um ajuste entre os antigos problemas com novas soluções.

O mundo dos negócios já começou a perceber que não é uma mudança qualquer.

Vejamos a situação de uma organização que pode ser totalmente digitalizável, como uma televisão.

Hoje, uma tevê tradicional tem que enfrentar:

  • Um Netflix que pode ter assinantes no mundo todo e chegar a 220 milhões de usuários;
  • Ou um Youtube, que, além de conseguir chegar no mundo todo, permite que o próprio usuário coloque o seu conteúdo e, com isso, chega a 2,2 bilhões de usuários.

Temos aqui dois cenários diferentes, mas que precisam ser entendidos.

O Netflix promoveu uma digitalização do serviço de vídeos. O que ele fez?

Digitalizou as antigas locadoras de vídeo, quebrando as barreiras de tempo e lugar.

Você consegue assistir vídeos de onde quiser e na hora que desejar, pois a Internet permite a digitalização do material e o acesso.

O Netflix representa a digitalização do que existia, pois para que se coloque qualquer vídeo na grade de programação um gerente de conteúdo precisa aprovar.

É novidade? É.

Faz dinheiro? Faz.

É bom? É.

Mas você vai perguntar: é a grande novidade que teremos pela frente? Não, não é.

Note que o Youtube também se aproveita da quebra de tempo e lugar, mas tem algo bem diferente.

O Youtube tem um novo modelo de administração dos vídeos.

Qualquer usuário pode postar um vídeo e todo o gerenciamento é feito pelos outros usuários, através de cliques, compartilhamentos, visualizações.

  • O Netflix representa a Gestão (modelo de administração tradicional que todos conhecem) digitalizada;
  • O Netflix representa a Curadoria (novo modelo de administração, que pode ser chamado de Uberização) que introduz uma nova forma de controlar os processos.

Quando olhamos para o Uber, para o Airbnb, para o Waze, Google, Amazon, Mercado Livre, Estante Virtual e muitos outros projetos de sucesso, não temos mais a Gestão, mas a Curadoria.

A Curadoria tem essa vantagem.

Pelo fato de não precisar de gerentes, permite um controle muito mais barato para muito mais gente.

Isso só é possível, pois ela se utiliza dos recursos do Digital, que antes não estavam disponíveis.

A Curadoria tem uma Modelo de Comando e Controle administrativo inédito e nunca usado antes por nenhuma empresa.

A Curadoria só foi possível com a chegada do aparato digital, que inclui computadores, softwares, celulares, algoritmos, GPS e um usuário cada vez mais adaptado a este novo cenário.

Onde a Curadoria tem ganhado espaço?

Em todas as organizações que têm seus produtos digitalizáveis.

Quanto mais digitalizável é o produto de uma empresa, mais ela está sujeita a ter uma organização que se utiliza da Curadoria como concorrente.

O problema para as demais empresas não tão digitalizáveis como produtoras de soja ou de cadeiras, são as mudanças indiretas que estamos tendo.

Os usuários estão começando a se acostumar com cada vez mais serviços personalizados, rápidos, mais baratos, via celular.

Os clientes não se incomodam mais em comprar coisas seja de onde for e isso, com o tempo, vai afetar todos os negócios sejam eles digitalizáveis, ou não.

Estamos criando uma nova cultura de consumo, na qual o usuário está querendo cada vez mais personalização a baixo custo.

Mais ainda.

A Internet abriu as portas para a inovação e para o empreendedorismo.

Diferente do passado, hoje existe um verdadeiro exército de jovens, com financiadores de todos os tipos, se perguntando qual o negócio antigo nós vamos matar no dia seguinte.

Organizações Tradicionais passaram a entender o cenário e a falar, de forma repetida, sem muito entusiasmo:

‘É preciso inovar, fazer transformação digital, blá,blá,blá.”

Sim, é preciso inovar, mudar, se adaptar, mas antes de tudo é fundamental entender o que está ocorrendo.

Tudo começa com um bom diagnóstico de cenário para que se possa:

  • Entender o contexto geral, a partir de uma nova forma de encarar como o Sapiens caminha na história, incluindo o papel das mídias e da demografia;
  • Entender a relevância, antes de tudo da Curadoria, que é uma concorrência completamente nova e difícil de ser compreendida e imitada (não é à toa que nenhuma organização tradicional migrou para ela);
  • E, a partir do perfil do seu negócio, traçar uma estratégia de curto, médio e longo prazo.

Pelos estudos que fizemos, é preciso criar uma área separada, fora da organização, talvez até uma startup que tenha:

  • Uma visão clara de cenário;
  • Independência para investir;
  • E experimentar a Curadoria dentro de um determinado nicho.

Mas tudo migra para a Curadoria?

E a comida e as cadeiras?

Certamente, do ponto de vista da comercialização, mais e mais se está fazendo negócios em ambientes digitais curadores.

Hoje, os mercados livres da vida estão vendendo de tudo e permitindo que fornecedores pequenos de todos os cantos do mundo possam fazer negócios.

Esta é uma tendência cada vez mais forte.

Além disso, temos um avanço na Curadoria, que é a chegada da Blockchenização.

A Blockchenização é uma Curadoria ainda mais descentralizada.

O Youtube, por exemplo, que pratica a Curadoria 1.0, tem todo o seu acervo centralizado em máquinas do próprio Youtube.

Num possível Youtubechain, a forma como se controla os processo não mudaria tanto, mas não haverá mais uma plataforma central, se descentralizando ainda mais os negócios.

Assim, neste novo cenário é preciso entender que estamos vivendo uma exponencial descentralização da sociedade, que vai atingir todos os setores da sociedade, incluindo os negócios.

Os clientes estarão cada vez mais exigentes, personalizados, desterritorializados em um ambiente com muito mais inovação.

Tudo isso assusta, mas não se pode fingir que nada está acontecendo ou abraçar diagnósticos de cenário mais fáceis de serem aceitos, porém não realistas.

É preciso, mais do que fazer uma Transformação Digital, promover uma Transformação de Mentalidade e, só então, agir com firmeza e segurança.

É isso, que dizes?

“A Bimodais me dá um background filosófico e psicológico sobre inovação, que me ajuda na minha vida e no meu trabalho.”José Flávio Albernaz Mundim.

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

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