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O áudio do artigo

Link encurtado:https://bit.ly/artigobimodal250822

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#Safi_Bahcall – dialogando com este autor.

Quais são as questões do artigo?

  1. refletir sobre a dificuldade que temos de lidar com disrupção e com Disruptores.

Qual o tema do artigo?

 

 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Historietas:

Use o Método “Panela no Fogão Nunca Mais” do Nepô.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Inovar será sempre procurar melhorar a qualidade da sobrevivência das pessoas.
  2. A Mente 2 é mais Lógica, Abstrata, Criativa e Epistemológica.
  3. A Mente 1 sem o apoio constante da Mente 2 tende a perder a capacidade de discernir entre o que é o menos do mais importante.
  4. Todo o esforço mental do Sapiens 2.0 será na direção de aumentar o uso da Mente 2, aumentando a sua capacidade de pensar sobre a Mente 1.
  5. Hoje, na fase Final da Crise da Civilização 1.0, podemos dizer que a Mente 1 tem um espaço muito maior na vida das pessoas que a Mente 2.
  6. Um Inovador (com caixa alta) é um filósofo, que procura resgatar, de alguma forma, o fator sobrevivência, melhorando os processos.
  7. O Sapiens tem a tendência, para economizar energia cerebral, de aumentar o automatismo da Mente 1, se perdendo muitas vezes daquilo que é mais relevante para a sobrevivência.
  8. Podemos ainda afirmar que a Inovação Incremental está mais próxima das atividades da Mente 1 e a Disruptiva da Mente 2.

Vamos ao Artigo:

“Não enxergar missões lunáticas pode ser fatal.” – Safi.

Vamos dividir por tópicos agora, neste último artigo de uma série de quatro sobre o ótimo livro do Safi.

Tópico 1: o que é afinal Disrupção?

A crítica que faço do livro do Safi é a definição que ele acaba fazendo sobre os conceitos de incremental e disruptivo.

Aqui temos um debate epistemológico interessante, que, a meu ver, Safi não enfrenta e sai um pouco pela tangente.

Ele denomina a Inovação Disruptiva de “P” e o Incremental de “E”.

Isso mesmo, uma letra para cada.

Não gosto.

O desafio de todo o conceituador é usar palavras para que possam ser utilizadas e que se encaixem no idioma corrente.

Do jeito que foi feito, poderia chamar o Disruptivo de “Rita” e o Incremental de “Lee”.

E isso faz sentido na arte e não na ciência.

A Ciência (com Caixa Alta) se caracteriza pelo uso mais adequado possível das palavras – seja criando novas ou adaptando as antigas.

Faz parte do desafio de um conceituador procurar definir ou inventar palavras e sustentar o motivo por que resolveu não usar o corriqueiro.

É justamente o questionamento do corriqueiro com novas palavras ou novos sentidos que estamos fazendo ciência.

Quando conceituadores do passado criaram dicotomias, do tipo, incremental versus disruptivo, o objetivo era o de apresentar dois tipos de mudanças diferentes, bem específicas.

Safi não explica, de forma adequada, por que não usa o Disruptivo versus Incremental.

Poderia, por exemplo, dizer que prefere definir o conceito por y, x e z.

Ou apresentar como ele define os dois conceitos.

Para mim, disruptivo é isso e incremental aquilo e pronto.

Porém, o tema do que é, afinal, com mais precisão o disruptivo e incremental aparece e vamos topar o desafio.

Disruptivo, na primeira definição que o Google me trouxe, foi:

“Que provoca ou pode causar disrupção; que acaba por interromper o seguimento normal de um processo; interruptivo, suspensivo.//Que tem capacidade para romper ou alterar; algo que rompe.”// “A etimologia da palavra disrupção vem do latim disruptio. onis, ou seja, fratura ou quebra.”

Incremental seria:

Relativo a incremento, ato ou efeito de desenvolver ou aumentar alguma coisa.

Portanto definiria a Dicotomia Inovadora das seguinte forma:

Ações Disruptivas são aquelas que interrompem o seguimento normal de um processo. E as Incrementais são aquelas que dão continuidade.

Podemos, assim, dizer que temos dois tipos bem diferentes de Inovação:

  • a Inovação Disruptiva é uma forma bem diferente da usual de resolver determinado tipo de problema. Há aqui um rompimento da tradição;
  • a Inovação Incremental é uma forma diferente, mas não muito da forma tradicional de resolver determinado tipo de problema. Há aqui uma continuidade da tradição.

O que diferencia as duas?

Quanto maior é a Taxa de Diferenciação entre as duas soluções (passada e atual), mais disruptiva é a inovação.

Como medir a Taxa de Diferenciação da Inovação?

  • avaliar o tamanho das mudanças necessárias no pensar e agir para implementar a nova solução pelas pessoas que estão habituadas a resolver o problema;
  • os impactos que a mudança oferece para aqueles que vão se beneficiar da mesma, a partir da nova forma de resolver o problema.

Podemos ainda afirmar que a Inovação Incremental está mais próxima das atividades da Mente 1 e a Disruptiva da Mente 2.

A Capacidade Abstrativa para se proceder Inovações Disruptivas é maior, pois é necessário:

  • compreender a solução atual, imersa na Mente 1;
  • conseguir se desapegar da mesma, usando a Mente 2;
  • imaginar novas formas de solução, a partir muito mais da imaginação do que da copiação.

Tópico 2: Filosofar é sempre lembrar que o principal na vida é melhorar a qualidade da sobrevivência!

Quando entramos nos meandros da Ciência da Inovação, precisamos falar de filosofia.

Ou se quisermos da Filosofia Inovadora.

Inovar será sempre procurar melhorar a qualidade da sobrevivência das pessoas.

A Inovação Progressiva é uma demanda essencial e obrigatória do Sapiens, uma Tecnoespécie que precisa lidar, continuamente, com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Assim, inovar significa lembrar o tempo todo que precisamos melhorar a sobrevivência das outras pessoas.

Ontem, conversando com Augusto Borella, um Disruptor Bimodal, que está escrevendo seu primeiro livro, me veio, pela primeira vez, o verdadeiro papel adequado e relevante da filosofia e dos filósofos.

Filosofar é criar, rever, lembrar e relembrar a todos, o tempo todo, os Pilares da Sobrevivência, que nos levam a procurar, de forma obrigatória e continuada, uma qualidade de vida melhor, tanto para cada pessoa quanto para os grupos.

O Papel da Filosofia é nos lembrar sempre da nossa essência e procurar formas de não permitir que nos desviemos do nosso Foco Progressivo por uma sobrevivência melhor.

O Sapiens tem a tendência, para economizar energia cerebral, de aumentar o automatismo da Mente 1, na sua forma de pensar e agir, se perdendo muitas vezes daquilo que é mais relevante para a sobrevivência.

A Mente 1 sem o apoio constante da Mente 2 tende a perder a capacidade de discernir entre o que é o menos do mais importante.

A Filosofia é uma espécie de bússola, que sempre deve nos lembrar qual é o nosso foco principal, evitando que a Mente 1 nos leve para distrações.

No fundo, um Inovador (com caixa alta) é um filósofo, que procura resgatar, de alguma forma, o fator sobrevivência, melhorando os processos.

Um Inovador é alguém que está exercitando individualmente a sua capacidade de muscular a Mente 2.

Isso aparece aqui na frase de Philip Lader, citada por Safi:

“Todos equilibramos muitas bolas , mas o que faz toda a diferença é saber quais são de borracha e quais são as de vidro.”

Podemos dizer que “as de vidro” são aquelas que estão diretamente relacionadas à melhoria da qualidade da sobrevivência. E “as de borracha”, nem tanto.

Toda vez que criamos inovações, que melhoram a vida das pessoas, há um resgate de valores filosóficos, na direção de procurar o que gera mais valor e o que gera menos na progressiva adaptação da sobrevivência.

A base de toda inovação, portanto, é um resgate de Valores Filosóficos, procurando separar as “bolas de vidro” das “de borracha”.

Diz Safi para fechar este tópico:

“O propósito alimenta o espírito, e o espírito é o motor que nos faz prosseguir. Ele nos firma para as batalhas adiante.”

O que podemos entender por propósito?

O principal propósito do propósito – válido e adequado – é proporcionar mais qualidade de vida para cada pessoa e para os grupos.

Tópico 3: não olhe para o dedo que aponta para a lua, mas sempre para a lua!

Tenho dito que:

O grande desafio do Sapiens 2.0 é o aumento da sua capacidade de aumentar as atividades da Mente 2 e reduzir as decisões tomadas pela Mente 1.

Hoje, na fase Final da Crise da Civilização 1.0, podemos dizer que a Mente 1 tem um espaço muito maior na vida das pessoas que a Mente 2

Todo o esforço mental do Sapiens 2.0 será na direção de aumentar o uso da Mente 2, aumentando a sua capacidade de pensar sobre a Mente 1

(Diferente do que defende o próximo livro que vamos ler “Rápido e devagar” de Daniel Kahneman a Mente 2 não é feita para calcular ou fazer estatística, mas basicamente refletir sobre a Mente 1. Deixo a frase: Pensar melhor é pensar como fomos formatados a pensar. Aguardem.)

Como isso aparece no livro de Safi?

Diz ele:

“Como melhorar seu processo de tomada de decisões?”// “Não pare de perguntar como o processo de tomada de decisões pode melhorar.”

A Mente 2 é mais Lógica, Abstrata, Criativa e Epistemológica.

A Mente 2 tem a função de refletir como decidimos, em geral, de forma mais automática com a Mente 2.

Melhorar o processo de tomada de decisões é a capacidade que passamos a ter de desenvolver mais e mais a Mente 2.

A Mente 2, basicamente, observa a Mente 1 de forma crítica e vai fazendo os ajustes sempre aumentando a Taxa de Lógica, procurando se afastar daquilo que é nocivo para a qualidade de vida no pensar e agir do senso comum.

Questões variadas, no Pinga Fogo Final:

Assimile o Fracasso com Curiosidade (AFC).

Viver bem é transformar os Erros em Erros Saudáveis, através do Aprendizado Progressivo.

Uma boa metodologia é se perguntar: “o que eu devo mudar para NUNCA mais cometer o mesmo erro.”

(Gosto de falar de um dos Mandamentos da Casa do Nepô: “Panela no Fogo Nunca Mais!”, escutem o áudio.)

Diz ele, como exemplo da procura de Erros Saudáveis:

“Chamo de Assimilar o Fracasso com Curiosidade (AFC): superar a ânsia de se defender e entrar em negação quando atacado e , em vez disso , investigar o fracasso com a mente aberta .”

Isso me inspirou o artigo de amanhã: “Você coloca a sua vaidade no aparecer ou no aprender?”

O resultado negativo se deve a uma falha da ideia ou do teste?

Isso é muito bom. Diria que é um Pequeno Diamante. O problema é do novo paradigma ou dos testes a que ele foi submetido, ele apresenta diversos cases sobre isso no livro. Ele chama de “Falsos Fracassos”.

Diz ele, como exemplo:

“A maior habilidade dos grandes inventores é investigar as falhas .” //” Grandes inventores aprenderam a separar os Falsos Fracassos dos fracassos verdadeiros .”

Vale falar mais disso depois e lembrar sempre de comentar isso. Valeu Safi!

Uma nova forma de falar de Incrementadores e Disruptores!

Soldados = Incrementadores.
Artistas = Disruptores.

Diz ele sobre isso:

“Ame igualmente seus artistas e seus soldados: Os artistas tendem a favorecer artistas; os soldados tendem a favorecer soldados. As equipes e empresas precisam de ambos para sobreviver e prosperar. Ambos precisam se sentir igualmente valorizados e apreciados.” //“As pessoas responsáveis por desenvolver ideias de alto risco em estágio inicial ( vamos chamá- las de “ artistas ”) precisam ser protegidas dos “ soldados ” responsáveis pela parte já bem – sucedida da organização , com crescimento constante .” //“São especialistas bilíngues , fluentes tanto em artistês quanto em soldadês , capazes de unir os dois lados.”

Não gosto da dicotomia artista versus soldado, que é pouco precisa e confusa. Prefiro a maior precisão entre Disruptores versus Incrementadores.

Safi precisa aprimorar a sua capacidade conceituadora.

Mas vamos em frente.

Os soldados e os artistas viciados:

Aqui, se aborda o problema do automatismo, tanto da Incrementalidade quanto da Disruptividade.

O Vício da Incrementalidade é mais comum. Quando todos abraçam um Paradigma Filosófico e seguem em frente com ele, independente o que diz os fatos.

Mas Safi demonstra que existe também o Vício da Disruptividade.

Diz ele:

“As missões lunáticas do tipo E da American Airlines de Bob Crandall e de outras ultrapassaram Trippe pelo seu ponto cego. O mesmo pode acontecer a equipes ou empresas inteiras.”//“Vamos chamar isso de Armadilha de Moisés. Quando as ideias só avançam pela vontade de um líder sagrado, e não pelo intercâmbio equilibrado de ideias e feedback entre soldados em campo e artistas criativos na bancada selecionando missões lunáticas pelo mérito, é exatamente aí que as equipes e empresas caem na armadilha.” // “O líder todo-poderoso começa a agir por amor às missões lunáticas, e não pela força da estratégia. E então a roda gira mais e mais.”

Frases Top:

  1. “A meta da separação de fases é gerar um criadouro de missões lunáticas . Ele protege os projetos embrionários . Permite que os cuidadores construam um ambiente abrigado onde eles possam crescer , se desenvolver e ter os defeitos eliminados .”
  2. “Os artistas que trabalham em missões lunáticas e os soldados que trabalham em franquias têm que se sentir igualmente amados.”
  3. “Nem todo recepcionista tem que ser um grande inovador.”
  4. “No mundo real , as ideias são ridicularizadas , os experimentos falham , os orçamentos são cortados e pessoas boas são demitidas por razões absurdas .”
  5. “Os caminhos sinuosos que levam às grandes descobertas são a regra e não a exceção .
  6. “Eles iam embora por causa de um defeito do software . Era um Falso Fracasso .”
  7. “o inventor de uma ideia também deveria ser seu principal promotor e defensor . Mas os melhores inventores não são , necessariamente , os melhores defensores . Os papéis exigem habilidades diferentes que raramente são encontradas na mesma”
  8. “Muitas das melhores empresas farmacêuticas e de biotecnologia de hoje aprenderam a separar os papéis do inventor e do defensor . Elas”
  9. “Se você pôs sua alma num projeto , a tentação de desdenhar o mau resultado é grande . Você anseia é pela reafirmação de que está no caminho certo . Assim , ignora ou ataca os questionadores e busca reafirmação nos seus amigos , nos seus mentores , na sua mãe .”
  10. “Como é que a gente sabe a diferença entre persistência e teimosia ?”
  11. “Quando alguém desafia o projeto em que investiu anos , você se defende com raiva ou investiga com curiosidade genuína ? Descubro que é quando menos questiono que mais preciso me preocupar .”

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

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