Feed on
Posts
Comments

O áudio do artigo

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal240622

Novas Hashtags:

#os dois egos aprimorando este conceito.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Não temos, assim, que superar o ego, mas nos relacionar melhor com ele!
  2. A vida, para os humanos, como nos ensinou a titia Ayn Rand (1905 – 82) é feita de permanentes encruzilhadas, escolhas e consequências destas escolhas.
  3. Podemos dizer que a relação de cada pessoas com a sua identidade/ego é o epicentro dos processos de mudança!
  4. Não use o conceito “ego” como sinônimo de vaidade.
  5. A vida para um Ego Aprendiz precisa ser inventada e não copiada.
  6. Quando pensamos em inovação parece óbvio que o ideal é que tenhamos pessoas com uma maior taxa do Ego Aprendiz do que do Dogmático.
  7. Na verdade, qualquer mudança consistente e de longo prazo tem que OBRIGATORIAMENTE começar de dentro para fora.
  8. No epicentro de qualquer mudança, temos o desafio de aprimorar a nossa relação com o nosso ego.

Vamos ao Artigo:

“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.” Eduardo Galeano.

Quando falamos de empreendedorismo, inovação, transformação digital ou qualquer coisa do gênero, estamos, basicamente, falando de mudanças.
Mudar significa, antes de tudo, deixar de pensar e agir de uma determinada maneira para outra.
Na verdade, qualquer mudança consistentes e de longo prazo tem que OBRIGATORIAMENTE começar de dentro para fora.
E quanto mais radical ou disruptiva ela é, mais a pessoa terá que se esforçar para sair do ponto “a” para o “b”.
No epicentro de qualquer mudança, temos o desafio de aprimorar a nossa relação com o nosso ego.
O problema que temos na inovação – que é muito pouco abordado – é como conceituamos o ego.
Ego, de uma maneira geral, é visto como um inimigo a ser combatido, quando na psicologia, ao contrário, ego é sinônimo de identidade.
Para que possamos promover processos de inovação NECESSARIAMENTE será preciso rever a nossa relação com o ego/identidade. E isso se inicia com a revisão do próprio conceito sobre ego.
Vamos à definição da psicologia:
“Ego é o núcleo da personalidade de uma pessoa.” // “Princípio de organização dinâmica, diretor e avaliador que determina as vivências e atos do indivíduo.”

Vejamos as frases que aparecem logo de cara deste site de frases:

  • “O ego certamente é uma ilusão. A incerteza é a base da vida.”Deepak Chopra.
  • “Longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa.” – Martha Medeiros.
  • “Lutar contra o próprio ego não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito.”Martha Medeiros.

Note a contradição entre a definição psicológica do ego “núcleo da personalidade de uma pessoa” para a afirmação “lutar contra o próprio ego”.

Como assim?

Se trocarmos ego por identidade, olha como fica esquisita a frase de Martha Medeiros:

“Longa vida aos que conseguem se desapegar da sua identidade e ver a graça da coisa.”

Ou:

“Lutar contra a própria identidade não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito.”

O uso do conceito “ego”, na verdade, está associado também erradamente à vaidade – que gera ainda mais confusão e continua a atrapalhar processos de mudanças.

Vaidade, segundo uma pesquisa no Google é:

“Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas e admiradas pelos outros.”

Todo mundo quer algum tipo de reconhecimento e, por essa definição, todos somos vaidosos.

O que temos, então, são alguns equívocos tanto no uso dos conceitos “ego” e “vaidade”.

Vejamos:

  • Ego não é sinônimo de vaidade.
  • Vaidade não é sinal de toxicidade.
  • Ego e Vaidade são atributos estruturais da espécie humana.

Não se pode lutar contra algo que é estrutural, pois é uma batalha perdida.

Não é possível superar o ego, pois ele faz parte estrutural da vida humana.

O que precisamos são filosofias e metodologias para lidar melhor com nosso ego e nossa vaidade para que estejam a serviço do nosso bem estar.

A vida, para os humanos, como nos ensinou a titia Ayn Rand (1905 – 82) é feita de permanentes encruzilhadas, escolhas e consequências destas escolhas.

Portanto, diante da nossa identidade/ego temos a seguinte encruzilhada:

  • o Ego Aprendiz – aquele que tem uma taxa maior de aprendizado, pois se dedica a problemas, o que acabar por gerar uma Vaidade Mais Saudável, pois se quer mais aprender do que aparecer;
  • o Ego Dogmático – aquele que tem uma taxa menor de aprendizado, pois se dedica apenas a defender soluções, o que acaba por gerar uma Vaidade Mais Tóxica, pois se quer mais aparecer do que aprender.

O que temos, assim, na vida é uma atividade reflexiva, que nos permite nos relacionar melhor ou pior com nossa identidade/ego.

Não temos, assim, que superar o ego, mas nos relacionar melhor com ele!

Qual é a atitude mais saudável para termos uma relação melhor com nossa identidade (ego)?

  1. Em primeiro lugar, entender que nossa identidade é aberta, um processo progressivo de tentativas e erros, no qual estaremos sempre aprendendo sobre nós mesmos, a partir das experiências vividas e analisadas. Não temos uma identidade fixa, mas mutante. Temos apenas hipóteses de quem somos, que vão se aperfeiçoando na direção de uma vida cada vez melhor;
  2. Em segundo lugar, entender que não controlamos a identidade, não impomos a ela tudo que queremos, mas negociamos com ela para que possamos ir alinhando vontades e desejos com atividades e habilidades, que vamos experimentando.

Quando pensamos em inovação parece óbvio que o ideal é que tenhamos pessoas envolvidas com uma maior taxa do Ego Aprendiz do que do Dogmático.

E é incrível como se fala em inovação e pouco se questiona essa visão equivocada sobre o ego!

Podemos dizer que a relação de cada pessoa com a sua identidade/ego é o epicentro dos processos de mudança!

O Ego Aprendiz, por tendência, consegue ter projetos mais de longo prazo, visualiza uma Felicidade Estrutural e tende a optar mais pelo virtuosismo do que pelo hedonismo.

E vice-versa.

O Ego Dogmático, por tendência, se restringe a projetos mais de curto prazo, visualiza mais a Felicidade Conjuntural e tende a optar mais pelo hedonismo do que pelo virtuosismo.

O Ego Aprendiz necessariamente caminha para um processo de Originalização, pois entende que a sua vida é algo que precisa ser criado.

A vida para um Ego Aprendiz precisa ser inventada e não copiada.

Recomendação sobre os conceitos ego, vaidade e egoísmo:

  • Não use ego como sinônimo de vaidade;
  • Não use o conceito de vaidade como algo ruim, mas sabendo que existem a Vaidade Saudável e Tóxica;
  • Use a dicotomia na relação com nossa identidade entre o Ego Aprendiz e Ego Dogmático.

É isso, que dizes?

Quer sair de Matrix e não sabe onde comprar a pílula vermelha? Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

Compre meu livro Administração 3.0, autografado: https://bit.ly/adm30autografado

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

Leave a Reply