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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal191121

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#uberização #blockchenização – as novas formas de resolver problemas complexos do Sapiens.

Resumo do artigo em tabela:

Qual é a abordagem do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

Vamos ao artigo:

“O mundo está sempre mudando. Por isso, é preciso olhar o passado para ver o que não muda.” – Provérbio Chinês.

Todo Futurista precisa escolher determinadas essências humanas.

Essências humanas são aquelas que são “naturais” no Sapiens e permanecem no tempo.

Diferentes análises sobre o futuro, terão, querendo ou não, como ponto central divergências sobre as essências humanas.

Note que o Futurismo é sempre algo no longo prazo, diferente de Inteligência Competitiva que é do curto.

A BIMODAIS, a partir dos estudos históricos que promoveu, percebeu que, apesar de idas e vindas, o Sapiens vive sob a égide da Sensatez Progressiva.

A Sensatez Progressiva é, ao nosso ver,  um instinto humano de sobrevivência que sempre opta pelas melhores soluções Tecnoconceituais já testadas anteriormente, no longo prazo em diversas regiões.

Não podemos dizer que não se comete muitas vezes decisões individuais e coletivas equivocadas, que fogem da Sensatez Progressiva. Porém, na Macro-História, no longo prazo, ela tende a prevalecer.

Se formos escolher um nome de um tipo Futurismo, a partir dos critérios sobre a essência humana, podemos dizer que praticamos o Futurismo Sensato.

O Futurismo Sensato é aquele que acredita que o Sapiens, no longo prazo, sempre acaba optando pela sensatez.

Assim, não acreditamos que nas Zonas de Atração, que sempre se utilizam do que há de mais avançado em termos conceitos e tecnologias de sobrevivência, sempre haverá de prevalecer a Sensatez Progressiva.

Pessoas que acreditam num Futuro Distópico (cercado de coisas ruins) ignoram e menosprezam o instinto natural do Sapiens pela Sensatez Progressiva.

O que funciona melhor em um determinado lugar acaba por virar uma Zona de Atração e passa a ser imitado, com alguma adaptação, em outros.

Além da Sensatez Progressiva, a história nos mostra que o Sapiens tende também na sua essência a optar pela Individualização Progressiva.

A Individualização Progressiva é também um instinto natural humano de sobrevivência, no qual se prioriza resolver primeiro os problemas mais emergenciais e massificados e, logo em seguida os menos emergenciais e mais personalizados. 

Você pode escolher um sapato que não gosta tanto por falta de opção, mas quando se aumentam as alternativas, tenderá a escolher o mais próximo de sua subjetividade.

A Sensatez e a Individualização Progressivas são duas macrotendências humanas que guiam a análise da BIMODAIS sobre o futuro, antes de qualquer coisa.

Podemos dizer que se formos completar um nome para a escolha central da BIMODAL sobre a essência humana, podemos dizer que praticamos o Futurismo Sensato com um viés para a Personalização Progressiva.

O Futurista de Excelência, assim, deve partir de algumas essências humanas, aquelas que considera não mudam e que sempre estarão presentes ao longo do tempo.

As diferentes correntes do Futurismo serão diferenciadas, antes de tudo, pelas escolhas que faz das essências.

Vejamos:

  • a Sensatez Progressiva é uma escolha individual e coletiva que opta por Conhecimentos Fortes, aqueles mais testados e que sobrevivem ao tempo;
  • a Individualização Progressiva acaba por ser uma obrigação coletiva mais sensata diante do aumento contínuo da Complexidade Demográfica, que permite que as pessoas possam interferir cada vez mais em processos e decisões e, com isso, resolver, de forma mais saudável (sustentável) os diferentes problemas.

Uma Tecnoespécie, assim, tem como característica o Aumento Populacional Progressivo, gerando mais e mais complexidade, tendo como as ÚNICAS alternativas para viver melhor:

  • usar o bom senso no longo prazo;
  • e dividir continuamente as responsabilidades diante da Complexidade Progressiva, através de processos cada vez mais individualizados, tanto na operação quanto nas decisões.

Tecnologias no geral e novas Mídias, no particular, permitem que possamos fazer constantes upgrades civilizacionais sempre aumentando, no longo prazo, a Taxa de Individualização.

Novas Mídias permitem novas Filosofias de Sobrevivência sempre na direção de Modelos Mais Centralizados para os Mais Descentralizados.

Tivemos um processo de Descentralização Progressiva, de empoderamento de informação e conhecimento dos Sapiens, tanto com a chegada da oralidade como da escrita e agora estamos vivemos o mesmo com o surgimento e massificação do Mundo Digital.

O Mundo Digital tende a permitir um novo macro upgrade na Descentralização Progressiva. Boa parte das inovações que estamos e iremos assistir sempre será na direção de aumentar mais e mais a responsabilização de cada Sapiens.

Não existe maior sensatez diante do aumento da complexidade do que o de dividir as responsabilidades.

Estamos migrando, assim, lentamente de um Modelo de Sobrevivência Mais Vertical para um Mais Horizontal, seguindo nosso natural instinto pela Individualização Progressiva.

Portanto, com o avanço do Mundo Digital, estamos migrando,  da Civilização Gestora (1.0) para a Civilização Curadora (2.0).

A Civilização Curadora 2.0 terá como principal foco a migração de um Modelo de Sobrevivência Mais Centralizado para um Mais Descentralizado.

Dentro dessa linha prospectiva, assistimos hoje a três movimentos BEM distintos na sociedade, a partir da chegada e massificação do Mundo Digital:

  1. na Digitalização da Gestão – na qual as Organizações Produtivas Pré-Digitais se utilizam da Filosofia de Sobrevivência Analógica, mas com melhorias metodológicas e tecnológicas, a partir dos novos recursos digitais com a tentativa de melhora incremental do desempenho;
  2. na Curadoria 1.0 (Uberização) – na qual identificamos a nova Filosofia de Sobrevivência Digital, mas ainda com forte influência da antiga, caracterizada por uma Mudança Radical no Modelo de Sobrevivência, a partir do uso intenso da nova Reputação Digital;
  3. a Curadoria 2.0 (Blockchenização) – na qual se percebe a nova Filosofia de Sobrevivência Digital, já com quase nenhuma influência da antiga, caracterizada por uma Mudança Disruptiva no Modelo de Sobrevivência.

A grande novidade da Uberização (Curadoria 1.0) é o uso, pela primeira vez na história do Sapiens, dos novos Índices Reputacionais Digitais, que viabilizam que um número exponencialmente maior de desconhecidos passem a fazer negócios com outros desconhecidos, através das Reputações Digitais geradas por estrelas, cliques, compartilhamentos, curtidas.

Porém, a Uberização esbarra nos limites operacionais das Plataformas Curadoras Centralizadas (Uberizadas).

As Plataformas Curadoras Uberizadas (1.0) permitiram uma explosão das trocas entre desconhecidos, mas aumentou exponencialmente o poder de quem as controla, criando uma alta Taxa de Incerteza para seus usuários.

Na Uberização, os “donos” das Plataformas Centralizadas podem alterar as regras do jogo a seu critério sem consultar a comunidade usuária.

Já temos, ainda bem, no processo de Personalização Progressiva a experiência de vários Ecossistemas Curadores (2.0) com a Filosofia de Sobrevivência Digital do Blockchain.

No Blockchain, temos uma rede de máquinas distribuída, na qual não há uma plataforma central.

A infraestrutura do Blockchain é herdeira do conceito de rede P2P (Peer-to-peer), no qual se abriu mão da centralização da infraestrutura, através do uso inédito de redes distribuídas. O P2P, na verdade, foi uma imitação da Internet, mas com um foco aplicado para solução de problemas específicos.

“Peer-to-peer ou P2P é uma arquitetura de redes de computadores, no qual cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor.”

O P2P, que se popularizou com o compartilhamento de músicas e depois de arquivos de todos os tipos, teve mais recentemente o Bitcoin como o grande case de sucesso.

O Bitcoin, entretanto, agregou algo diferente ao P2P: uma Filosofia da Descentralização com cada vez menos controle dos códigos dos Ecossistemas Curadores pelos respectivos criadores.

Cada vez mais, os criadores de Redes Distribuídas, interferem cada vez menos nas regras estabelecidas.

“O Blockchain é um sistema de registro de informações de uma forma que torna difícil ou impossível alterar, hackear ou trapacear o sistema.”

O Bitcoin, assim, ou a criação de outras criptomoedas, é, entretanto, apenas UMA DAS MUITAS aplicações possíveis dentro da Filosofia Descentralizadora do Blockchain.

O grande diferencial da Blockchenização para a Uberização está na nova e disruptiva Filosofia de Comando e Controle muito mais descentralizada.

As Plataformas Uberizadas permitem que um centro controlador possa fazer alterações nas regras de funcionamento, incluindo atualização nos códigos, sem que a comunidade usuária possa interferir.

Os “donos” das Plataformas Uberizadas têm a possibilidade de alterar as regras a seu critério, criando, assim,  uma alta Taxa de Desconfiança e Insegurança nos seus usuários.

Os usuários, querendo ou não, passam a ficar à mercê da boa vontade dos coordenadores das Plataformas Uberizadas.

O poder sem muitos limites dos “donos” das Plataformas Uberizadas criam uma demanda generalizada – e cada vez mais latente – por um Ambiente Produtivo, no qual as regras sejam mais permanentes e menos sujeitas à mudanças de cima para baixo.

Vejamos:

  • Na Uberização, temos ainda a Filosofia de Sobrevivência da Gestão no controle da Plataforma Curadora, mas o uso dos novos Índices Reputacionais Digitais;
  • No Bitcoin, que é a primeira experiência da Filosofia de Sobrevivência da Curadoria 2.0, temos Ecossistemas Curadores, mas SEM o uso dos novos Índices Reputacionais Digitais, pois tal recursos não foi uma demanda para o uso da moeda;
  • Nas novas aplicações que estão sendo testadas no Blockchain, teremos os Ecossistemas Curadores, mas COM o uso dos novos Índices Reputacionais Digitais. 

Passaremos a ver, cada vez mais, o surgimento de Ecossistemas Curadores que passarão a competir com as Plataformas Uberizadas, com as seguintes vantagens:

  • mais estabilidade, previsibilidade e confiança, já que um centro NÃO pode mais alterar as regras do jogo;
  • a possibilidade do crescimento exponencial por muito mais fornecedores e usuários;
  • a redução de custo das transações, não tendo mais um percentual para os “donos” da plataforma;
  • a criação tanto de projetos locais quanto globais.

 A demanda por Ambientes Produtivos cada vez menos verticalizados começa a ser ofertada pelos Ecossistemas Blockchenizados.

 Nos Ecossistemas Blockchenizados, alguém ou um grupo, cria as regras e os protocolos, desenvolve os códigos e as pessoas aderem voluntariamente, criando experimentos cada vez mais distribuídos.

Nos Ecossistemas Blockchenizados as alterações das regras são muito mais participativas, evitando que alterações sejam feitas de cima para baixo, sendo que algumas são até impossíveis de serem executadas.

Teremos nestes projetos dos Ecossistemas Blockchenizados, a massificação da Filosofia de Comando e Controle Blockchain, que vai sair do âmbito das moedas e ir se alastrando por toda a sociedade.

Podemos projetar Youtubechains, Uberchains, Airbnbchains, etc.

Na escalada da Blockchenização da Sociedade teremos, assim, o encontro de duas grandes Inovações Civilizacionais Disruptivas no Modelo de Sobrevivência do Sapiens:

  • o uso cada vez mais exponencial dos Índices Reputacionais Digitais;
  • dentro dos Ecossistemas Blockchenizados.

A junção destas duas novas Filosofias de Comando e Controle muito mais horizontalizadas iniciam a verdadeira e mais marcante etapa da Revolução Digital com efeitos disruptivos inimagináveis, em termos de Descentralização para as gerações futuras.

Podemos dizer que a chegada e massificação dos Ecossistemas Blockchenizados com o uso de Índices Reputacionais Digitais inauguram o que podemos chamar de Revolução Digital 2.0.

Nada do que conhecemos sobre a sociedade hoje será comparado ao que as gerações futuras vão conhecer. O foco: soluções de sobrevivência cada vez mais com a Massificação Personalizada.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Leonardo Almeida.

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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