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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal221121

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#Saifedean_Ammous – mergulhando neste autor.

Qual é a abordagem do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

As sete melhores frases sobre dinheiro do livro “O Padrão Bitcoin” de Saifedean Ammous :

“O dinheiro é o sistema de informação e medição de uma economia.”

“A moeda sonante (forte) é a que permite que o comércio, o investimento e o empreendedorismo prossigam de maneira sólida, enquanto a moeda fraca coloca esses processos em desarranjo.”

“A moeda sonante (forte) também é um elemento essencial de uma sociedade livre, pois fornece um baluarte eficaz contra governos despóticos.”

“Um bem que assume o papel de um meio de troca amplamente aceito é chamado de dinheiro.”

“As escolhas das pessoas são subjetivas e, por isso, não há escolha “certa” e “errada” do dinheiro – há, porém, consequências para suas escolhas.”

“Dinheiro cuja oferta é difícil de aumentar é conhecido como moeda forte, enquanto moeda fraca é aquela cuja oferta é passível de grande aumento, portanto, a escolha do dinheiro “correto” mantém a riqueza através do tempo.”

“A escolha sobre o que faz o melhor dinheiro foi sempre determinada pelas realidades tecnológicas.”

Veja aqui o PDF com as sete melhores frases sobre dinheiro: https://bit.ly/3nnWKAo

Ou o vídeo com as sete melhores frases: https://youtu.be/ii4bTRe3KKc

Vamos aos comentários sobre o livro:

Posso afirmar que o “Padrão Bitcoin” foi o livro que mais me agregou de todos que li até agora no ano. E, por causa disso, dividi a análise do mesmo em três partes, daquilo que considero relevante:

Qual é a síntese que faço da visão de Ammous sobre o dinheiro ?

O autor faz um mergulho antropológico na história sobre o dinheiro.

O dinheiro é escolhido pelo Sapiens para duas atividades:

  • Dinheiro de Longo Prazo – guardado para investimentos futuros;
  • Dinheiro de Curto Prazo – que serve como ferramenta de troca para compras variadas.

O dinheiro bom, forte, precisa ter muita escassez controlada e pouca abundância para que as pessoas possam armazenar no longo prazo.

Tivemos duas fases do dinheiro (neste ponto estamos criando, a partir das ideias de Ammous):

  • a fase do Dinheiro Não Tecnológico – quando era extraído da terra, natural, tal como conchas e ouro;
  • a fase do Dinheiro Tecnológico – quando passou a ser produzido pelo Sapiens, artificial, moedas, cédulas, cartões de débito, crédito, ações, etc.

Nas duas fases, temos:

  • Momentos de Crise – quando se passa de uma Escassez Controlada para uma Escassez Descontrolada temos crises, pois o dinheiro perde valor e o Sapiens passa a não guardar valor e não conseguir promover projetos de longo prazo;
  • Momentos de Prosperidade – quando se mantém uma Escassez Controlada temos prosperidade, pois o dinheiro mantém o valor e o Sapiens passa a ter o valor preservado e conseguir promover projetos de longo prazo.

Assim, o dinheiro passou a ser uma Tecnologia Intermediária, responsável por definir cenários de curto e médio prazo, a partir das mudanças nas Taxas de Escassez do dinheiro utilizado nas regiões e países.

Determinadas Tecnologias Monetárias, como as conchas, quando eram difíceis de serem encontradas serviram como uma Moeda Forte e quando novas tecnologias e metodologias de extração passaram a ser utilizadas,  inundando o mercado de novas conchas, perderam o valor e acabaram por ser abandonadas, virando uma Moeda Fraca, gerando crises para quem as utilizava.

Dinheiro Bom, assim, é aquele que mantém uma Taxa de Escassez Previsível.

Aliás, a previsibilidade é o grande pulo do gato quando falamos de Tecnologias Monetárias.

O autor fala de diversos minérios, tal como o ouro, prata e cobre que passaram a ser utilizados como Tecnologias Monetárias e mantiveram uma baixa Taxa de Escassez, pois havia a dificuldade de serem extraídos, que não deteriorando o valor do dinheiro.

Ao longo do tempo, quando passamos a ter o Dinheiro Tecnológico, produzido pelos governos (a passagem do padrão ouro para o dinheiro fiduciário – do próprio governo) houve uma radical aumento da manipulação do dinheiro.

Ammous constatou que quando os governos passaram a produzir o dinheiro da sociedade, houve um exponencial aumento do controle central da sociedade.

Por isso, Ammous passou a dividir o dinheiro em dois tipos do ponto de vista de sua estabilidade:

  • o Dinheiro Forte é aquele em que há uma baixa Taxa de Controle Central sobre a moeda, que gera MAIS prosperidade, pois com a ESTABILIDADE da moeda a sociedade investe MAIS no futuro;
  • o Dinheiro Fraco é aquele em que há uma alta Taxa de Controle Central sobre a moeda, que gera MENOS prosperidade, pois com a INSTABILIDADE da moeda a sociedade investe MENOS no futuro.

Ele nos ensina:

“A relativa dificuldade de produzir novas unidades monetárias determina a força da moeda, sendo assim, o dinheiro cuja oferta é difícil de aumentar é conhecido como moeda forte, enquanto moeda fraca é a moeda cuja oferta é passível de grande aumento (…) Os meios monetários que sobreviveram por mais tempo são aqueles que detiveram mecanismos confiáveis para restringir a oferta – em outras palavras, moeda forte.”

Ammous argumenta que:

“Quando as pessoas passam a confiar na estabilidade da moeda conseguem pensar menos no presente e mais no futuro.”

A moeda, seja ela fraca ou forte, tem reflexos em todas as áreas da sociedade, desde a política, arte, ciências, invenções.

Ammous observou que o Século XIX foi um período vibrante da civilização humana, pois a maior parte dos países adotou o padrão-ouro.

O ouro, como é sempre escasso, difícil de ser encontrado e extraído da terra, limitava a riqueza dos governos, que o adotava como padrão de medição de riqueza.

O Dinheiro Não Tecnológico era menos manipulável do que o Tecnológico.

Só havia manipulação de um Dinheiro Não Tecnológico quando se descobria formas de achar ou extrair mais o produto que servia de moeda.

Havia no padrão-ouro uma relação factual entre a riqueza gerada e a quantidade de ouro que era armazenada.

No passado, um governo não podia emitir ouro por conta própria, o que criava uma maior taxa de estabilidade monetária.

A partir do final do século, o padrão ouro passou a ser abandonado pelo dinheiro produzido pelo próprio governo (dinheiro fiduciário).

Quando os governos passaram a ter liberdade para gerar moedas, a economia assistiu uma dissintonia entre as moedas e os fatos.

Basta imprimir dinheiro pelos respectivos Bancos Centrais para se ter a falsa fantasia de que o país está mais rico, quando, na verdade, a riqueza não vem do aumento de produção, mas apenas da emissão de mais dinheiro.

A emissão de mais dinheiro sem lastro gera uma Riqueza Falsa, ou Riqueza Tóxica, pois se tem a ilusão de que se está mais rico, quando, na verdade, não se está.

Se inicia, segundo Ammous, a partir do século passado, um aumento do controle dos governos sobre a população, através da moeda, reduzindo a possibilidade de competição entre elas.

No campo monetário, com o surgimento do Dinheiro dos Governos, os fatos passaram a brigar com a realidade.

O autor não acredita no retorno do padrão-ouro e considera o Bitcoin uma invenção genial, que permite que se tenha a volta de uma Moeda Forte, como foi o Padrão-Ouro durante determinados períodos, que marcaram a prosperidade de vários países e regiões.

Abaixo destaco as críticas de Ammous às Moedas Analógicas, sendo que o Bitcoin é chamado por ele de Moeda Digital (comento as perspectivas do Bitcoin na Parte III da análise):

A crise das moedas analógicas

  1. foi o dinheiro do governo no século XX que permitiu o nascimento do Estado gerencial fortemente intervencionista, com tendências totalitárias e autoritárias;
  2. os bancos controlam o jogo da custódia e os governos controlam os bancos;
  3. moeda forte permite que o comércio, o investimento e o empreendedorismo prossigam de maneira sólida, imune ao apodrecimento, à corrosão, e a outros tipos de deterioração – enquanto a moeda fraca coloca esses processos em desarranjo;
  4. a moeda forte é um elemento essencial para uma sociedade livre, pois fornece um baluarte eficaz contra governos despóticos;
  5. a competição sempre deve estar viva entre os meios monetários;
  6. os que são capazes de poupar sua riqueza em uma boa reserva de valor são mais propensos a planejar para o futuro do que aqueles que têm reservas de valor ruins;
  7.  a escolha sobre o que faz o melhor dinheiro foi sempre determinada pelas realidades tecnológicas.

Síntese final sobre o aspecto do dinheiro que pode ser incorporada pela Narrativa Bimodal:

O que reforça a Narrativa?

  • tecnologias não são neutras na vida do Sapiens;
  • quanto mais as tecnologias são passíveis de controle, mais a sociedade será controlada, seja no campo monetário, seja no do conhecimento, da informação e das trocas;

O que inova a Narrativa?

  • criamos a ideia do Conhecimento Fraco e Forte, como vimos na Parte I.

O Conhecimento Fraco é aquele que se espalha na sociedade sem que tenha sido testado e avaliado no passado, muito em função do Controle Midiático.

Há por parte de um Centro Dominante o interesse em disseminar determinados Conhecimentos Favoráveis, o que acaba criando crises na sociedade, pois são conhecimentos que não geram prosperidade.

Centro Dominante é um conjunto de organizações, que acabam por definir, com mais intensidade, o Modelo Social, Político e Econômico da sociedade.

Conhecimento Favorável é criado não pela sua validade em gerar prosperidade, mas pela sua capacidade de favorecer os interesses de um Centro Dominante.

Por fim, para entender o futuro, podemos analisar que temos como perspectiva dois movimentos, a partir da chegada de uma Mídia Descentralizada:

  • o surgimento não só de um novo tipo de dinheiro o Bitcoin, que é um Dinheiro Tecnológico, mas com uma baixíssima capacidade de manipulação por parte de um Centro Dominante, retornando a possibilidade do Sapiens de aumentar a taxa de Dinheiro Forte na sociedade;
  • o surgimento também de Plataformas Blockchenizadas de todos os tipos, com uma baixíssima capacidade de manipulação por parte de um Centro Dominante, retornando a possibilidade do Sapiens de aumentar a taxa de Conhecimento Forte na sociedade.

Ambas as situações (aumento das taxas de Dinheiro Forte Conhecimento Forte) nos levam a um Cenário Otimista para as próximas décadas com um movimento muito maior vindo das pontas para o centro, revertendo o movimento do centro para as pontas do último século.

A compreensão, a relevância e os impactos do Bitcoin na sociedade passam por essa análise histórica de Ammous sobre a moeda. Veremos isso na Parte III.

É isso, que dizes?

Colaborou (ram) o (s) Bimodal (is):  Kaio Cordeiro.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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