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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal220921

Introdução

O presente artigo tem a (s) seguinte hashtag (s):

  • #Educação 2.0 – as disruptivas mudanças necessárias para formar o Sapiens 2.0.

É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno). Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem levanta questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“As tendências ocorrem de baixo para cima e a moda de cima para baixo.”Naisbitt.

Educar é uma Atividade Estrutural de Sobrevivência do Sapiens.

Assim, a Educação Humana sempre existiu e sempre existirá.

Não existe e nem existirá Sapiens sem o devido processo gradual e progressivo de aprendizagem.

Vejamos aqui um pouco de Animalogia.

Animalogia é o estudo comparativo do Sapiens com outras espécies.

O Sapiens é uma espécie Tecnocultural e tem a menor Taxa Instintiva de todos os seres vivos do planeta.

Taxa Instintiva é a quantidade do uso do instinto de cada espécie viva para a tomada de decisões para a sobrevivência.

Assim, o Sapiens tem uma alta Taxa de Demanda de Aprendizado, se comparado com outros seres vivos.

Outras espécies não precisam passar pelo longo processo educativo, que o Sapiens necessita para sobreviver.

O Sapiens depende claramente da Educação, desde para dar os primeiros passos como bebê, a poder falar e a trabalhar para garantir o seu sustento.

A Educação, entretanto, apesar de não termos ainda clareza em relação a isso, varia conforme o Ambiente Midiático existente.

Os efeitos das Mídias na Educação não fazem parte do Arcabouço Conceitual dos pensadores clássicos da área e, por causa disso, temos vivido uma profunda crise de paradigmas ao refletir sobre o Futuro deste setor.

É preciso separar, assim, o que é conjuntural do que é estrutural no processo educativo do Sapiens.

Muitas das dúvidas que temos sobre o Futuro da Educação se deve principalmente ao Embolamento Conceitual entre o que é estrutural e o que é conjuntural nesse setor.

Existe uma regra que vale para a Educação e todos os setores das Ciências Sociais:

  • O aumento do Patamar Demográfico cria a demanda de novas formas de sobreviver.

Quanto mais gente temos no mundo, mais e mais somos obrigados a nos reinventar.

  • Novas Mídias, criam uma espécie de “placa-mãe” sobre a qual podem rodar novos Macro Modelos Administrativos, que podemos chamar de “sistemas operacionais”;
  • Novos Macro Modelos Administrativos, os “sistemas operacionais”, permitem a criação de novas Organizações Setoriais, que são os “aplicativos”.

Assim, as Organizações Educacionais que temos hoje “rodam” sobre um Macro Modelo Administrativo do Ambiente Midiático passado.

O que teremos no Futuro são novas Organizações Educacionais que vão passar a “rodar” no novo Macro Modelo Administrativo do novo Ambiente Midiático.

Toda vez que temos novas Mídias Descentralizadoras na sociedade entramos em um processo de Renascimento Civilizacional.

O Renascimento Civilizacional é um movimento recorrente de Ordem Espontânea, no qual o Sapiens promove um ajuste Tecnoconceitual entre o novo Patamar Demográfico e o novo Ambiente Midiático.

Os Educadores estão sendo fortemente surpreendidos diante do Mundo Digital, pois não tinham a noção de que as Mídias são a “espinha dorsal” dos Ambientes Educacionais.

Anote:

Mudou a Mídia, mudou o Ambiente Educacional!

As Mídias são as tecnologias responsáveis pela forma como aprendemos, nos informamos, trocamos, conhecemos e interagimos.

O que fazemos, no fundo, dentro dos Ambientes Educacionais é procurar complementar o aprendizado, que já é feito de maneira informal pelas Mídias de Plantão.

A Educação Formal sempre será um complemento daquilo que a Educação Informal, via Mídias de Plantão, oferecem.

Até a chegada do Digital, o Ambiente Midiático era composto pelas Mídias Analógicas (oral e escrita).

O Ambiente Educacional Formal complementava e organizava o conhecimento que os jovens recebiam em casa, dos parentes, dos amigos, via televisão, cinema, rádio, jornais, enciclopédias, entre outros.

Da Escassez para a Abundância da Informação

No Mundo Pré-Digital, havia uma Alta Taxa de Escassez de Informações, que era complementada e organizada pelos Ambientes Educacionais Formais.

A Escola Analógica lidava com um mundo, no qual a informação era para lá de escassa.

Um jovem, antes do Digital, não tinha um Google no bolso para perguntar a ele sobre qualquer assunto e receber, por voz, uma resposta imediata!

Se Educação 1.0 nos ajudou a lidar com a escassez da informação. A Educação 2.0 precisa preparar o Sapiens para lidar com a abundância.

De Consumidor para Produtor de Informação

As pessoas no Mundo Digital deixaram de ser apenas consumidoras e passaram a ser Prosumidores de Informação, ao mesmo tempo que consomem, produzem.

Hoje, cada pessoa que navega pela Internet é, cada vez mais, um conteudista, querendo, ou não.

O Sapiens precisa, assim, ser preparado para viver num mundo de informação abundante.

Lidar, de forma adequada, com a Abundância Informacional significa preparar para cada vez menos memorizar e cada vez mais analisar.

A Educação 2.0 precisa ajudar a distinguir, com Ferramentas Epistemológicas, o que é mais mentira e o que é mais verdade.

Do empregado em uma Organização Analógica Gestora para um colaborador em Organizações Digitais Curadoras

A nova Mídia traz também, entre outras Tecnopossibilidades, um novo Macro Modelo de Intermediação mais descentralizado, que modifica a forma como resolvemos os Processos de Sobrevivência.

Estamos saindo de um Macro Modelo de Administração Analógico para um Digital, cuja grande mudança é a passagem de um Modelo Hegemônico de Liderança mais Fixo e Vertical para um de Liderança Contextual mais Ágil e Horizontal.

No futuro, teremos cada vez mais trabalho e cada vez menos emprego.

No popular, podemos dizer que estamos saindo do “Modo de Sobreviver dos Lobos” e adotando o das “Formigas”.

Um formigueiro, se analisarmos com cuidado, é uma grande Plataforma Uberizada, em que cada formiga curte ou não curte coisas e ajuda todas as outras a operar e decidir melhor.

O Futuro da Educação estará diretamente ligado à passagem da Administração 1.0 para a 2.0, que demanda um Ambiente Educacional mais Fixo e Vertical para um mais Ágil e Horizontal. 

É preciso entender, do ponto de vista estrutural na Educação que um Ambiente Educacional Formal tem duas funções relevantes para a sobrevivência:

  • a Educação Formatadora – que prepara as SUBJETIVIDADES para se acostumar ao Modelo Civilizacional Hegemônico;
  • a Educação Conteudista – que prepara as OBJETIVIDADES para se acostumar ao Modelo Civilizacional Hegemônico.

Como vimos, os Modelos Civilizacionais Hegemônicos se alteram com a chegada e massificação de novas Mídias.

Vejamos:

  • a Educação 1.0 – um Ambiente Educacional Formal Analógico – prepara os jovens, tanto do ponto de vista objetivo quanto o subjetivo para viver na Administração 1.0 (Modelo Hegemônico de Liderança mais Fixa e Vertical);
  • a Educação 2.0 – um Ambiente Educacional Formal Digital – precisa preparar os jovens, tanto do ponto de vista objetivo e subjetivo para viver na Administração 2.0 (Modelo Hegemônico de Liderança mais Ágil e Horizontal).

(Ver mais sobre Administração 2.0 neste artigo.)

Se analisarmos o aspecto da Educação Formatadora 1.0, veremos que:

  • há um professor, que é um coordenador central, que determina o que é certo e o errado;
  • há uma turma, que estuda junto ano, após ano;
  • há um local fixo para todos irem;
  • e um horário para entrar e sair.

Um Sapiens que passa pela Educação 1.0 sai subjetivamente e objetivamente mais pronto para ingressar numa organização da Administração 1.0.

Na Administração 2.0 boa parte deste modelo se tornará inadequado, pois nelas NÃO haverá:

  • um coordenador central, que determinado o certo e o errado;
  • uma turma, que estuda junto ano, após ano;
  • um local fixo para todos irem;
  • um horário de entrada e saída.

Do Sapiens 1.0 para o 2.0

O Ambiente de Sobrevivência 2.0 humano acelerou, em muito, a Inovação Progressiva e cada Sapiens precisa praticar o Desaprendizado e o Aprendizado Progressivo!

O Sapiens 2.0 demanda muito mais autonomia do que o 1.0.

O Sapiens 2.0 precisa decorar menos e criar mais.

O Sapiens 2.0 precisa aprender a desaprender.

O Sapiens 2.0 precisa aprender a se personalizar.

Teremos um boom da filosofia, com o resgate da sua função original, que é a de ajudar o Sapiens a viver melhor.

Na Educação 1.0, com o tempo, a Filosofia deixou de ser uma Ferramenta de Sobrevivência e passou a ser mais um conteúdo para a memorização sem função.

Toda a formação do Sapiens 2.0 tenderá a ser mais eficaz, quando puder dar a ele um sentido de mais responsabilidade, agilidade, autonomia, criatividade e propósito.

O Sapiens 2.0 precisa aprender a viver num mundo com uma, cada vez maior, Taxa de Mutação.

Na Civilização 2.0, assim, há uma forte demanda por:

  • saber o que é mais mentira ou menos verdade;
  • separar o que é um fato de um padrão;
  • ter um propósito de vida mais servil (servir ao próximo para sobreviver num mercado cada vez mais competitivo);
  • separar, com eficácia, o que é conjuntural do que é estrutural;
  • aumentar muito a Taxa de Criatividade;
  • e saber lidar com o Reaprendizado Progressivo, diante de uma Taxa de Inovação cada vez maior.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Fernanda Pompeu.

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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