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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal150921

Introdução

O presente artigo tem a (s) seguinte hashtag (s):

  • #Reintermediação_Subjetiva – é preciso entender que uma Tecnoespécie como a nossa passa a viver em Ambiente Tecnológicos, que alteram a subjetividade humana;
  • #Civilização 2.0 – novo Ambiente de Sobrevivência humano, a partir das novas Tecnopossibilidades Digitais;
  • #Sapiens_2.0 – o novo ser humano que surge, a partir do Mundo Digital.

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno). Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem levanta questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“Não se sabe quem inventou a água, mas com certeza não foram os peixes.” Marshall McLuhan.

Vivemos hoje um Fenômeno Midiático, que não se encaixa, de forma nenhuma, nas teorias tradicionais de plantão.

Quando as teorias começam a não gostar dos fatos, pode ter certeza que vamos ter problemas mais adiante nas decisões que vamos tomar!

Teorias servem para que possamos decidir melhor e, por causa disso, são extremamente práticas (eficazes)!

O Mundo Digital, que tem provocado evidentes e profundas alterações nas nossas vidas.

São mudanças atípicas para a visão da Micro ou Meso-História, mas extremamente normais quando analisamos os fenômenos similares e recorrentes da Macro-História.

A Macro-História abrange séculos e milénios. A Meso aborda século e décadas e a Micro apenas anos. A Super Micro História é o acompanhamento do cotidiano.

Assim, qualquer tentativa de entender o Digital passa NECESSARIAMENTE pela Macro-História, por se tratar de um Fenômeno Macro-Histórico.

Se analisarmos os prognósticos das Ciências Sociais Tradicionais sobre o Digital, nada do que está ocorrendo foi previsto por elas antes.

Ciências são feitas para prognosticar fenômenos, quando não fazem isso é um dos sintomas de uma Crise Conceitual.

Há hoje um evidente fosso entre os fatos do Mundo Pós-Digital e as análises feitas pelos Conceituadores Sociais de plantão.

Como dizia nosso querido Thomas Kuhn (1922 – 1996) vivemos hoje uma Anomalia Científica, momento em que as teorias não conseguem mais explicar os fenômenos.

Podemos dizer, com segurança, por tudo que temos estudado, que vivemos hoje a MAIOR Crise das Ciências Sociais, desde que começamos a estudar a sociedade.

Pior.

Os Cientistas Sociais Tradicionais não reconhecem a Macro Anomalia Científica, o que torna a Crise Conceitual das Ciências Sociais cada vez mais grave.

Macro Anomalia Científica é um tipo de problema conceitual que nos pede a revisão das raízes filosóficas dos fenômenos para, só então, rever teorias, metodologias e operações.

A Internet demonstra, claramente, que o papel das Mídias na sociedade é muito mais significativo do que imaginava a nossa vã filosofia.

Precisamos revisar, de forma disruptiva, os fundamentos da Filosofia Social.

Filosofia Social é um dos vários Ambientes de Diálogos Filosóficos existentes, que procura, neste caso, responder, da forma mais adequada possível, a seguinte pergunta: “como o Sapiens fez para se adaptar ao longo da história?”.

Há uma necessária Revisão Disruptiva Filosófica nas Ciências Sociais, muito pouco intuitiva, que precisa ser feita de forma URGENTE.

Nossa proposta de revisão é a seguinte, através da Narrativa Bimodal:

  • Somos uma Tecnoespécie;
  • que, por causa disso, pode aumentar a população;
  • e que quando faz isso passa a precisar de Revoluções Midiáticas;
  • que que nos permitem realizar Revoluções Civilizacionais.
  • o objetivo das Revoluções Civilizacionais é promover o ajuste entre os Macro Modelos de Intermediação e a Complexidade Demográfica Progressiva.

O objetivo deste artigo é comentar uma particularidade deste processo de sobrevivência da espécie dentro da Filosofia Social Bimodal.

A Filosofia Social Bimodal é uma escolha feita pela escola, a partir das análises que fizemos na Macro-História, que partiu, antes de tudo, pela revisão do papel das Mídias para o Sapiens.

O que vamos defender aqui é o seguinte:

  • qualquer tecnologia provoca Formatações Subjetivas, que são inconscientes para os usuários. Existem diversos tipos de mudanças, que passam a ser estudadas por cada vez mais conceituadores (em especial, no caso das mídias, há relevantes pesquisas do grupo autodenominado Ecologistas das Mídias);
  • o que nos interessa para o Futurismo Competitivo é, em particular, a Alteração da Subjetividade das Intermediações.

Vamos detalhar os dois pontos.

Formatações Subjetivas

Quando se inventa uma nova tecnologia, há um Processo Objetivo e Subjetivo de Mudança, que é, na maior parte das vezes, inconsciente.

Quando usamos tecnologias há algo em nós que muda sem pedir licença.

As Mídias (ferramentas de comunicação e informação humanas) são as tecnologias centrais da espécie e são as que mais provocam a maior taxa de alteração na nossa  subjetividade.

Diferentes de outras tecnologias, as Mídias são usadas o tempo todo, pois passam a ser as Ferramentas de Comunicação e Informação de cada Sapiens. Por isso, os efeitos das mudanças objetivas e subjetivas são tão intensos.

Não só são estruturais nas nossas vidas, mas passam a fazer parte inerente do nosso cotidiano.

Ao introduzir uma Nova Mídia na sociedade, há uma Mudança Exponencial na Subjetividade de todos que a utilizam.

Alteração da Subjetividade das Intermediações

As Mídias são responsáveis pela interação, trocas, conhecimento, informação e constituem o eixo central dos Processos de Sobrevivência.

(Processos de Sobrevivência são sinônimos de Processos Administrativos.)

As Mídias permitem alterar o Macro Modelo de Intermediação dos Processos de Sobrevivência, procurando sempre algo menos ágil para o mais ágil para que possa lidar melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.

O Macro Modelo de Intermediação é a Espinha Dorsal das Civilizações e quando podem ser alterados, permitem que possamos criar Ambientes de Sobrevivência adequados à Complexidade Demográfica vigente: leia-se mais baratos, ágeis, participativos e personalizados.

Mídias mais Centralizadas, vão padronizando corações e mentes, do mesmo modo, que as descentralizadas vão personalizando.

Hoje, já estamos nos acostumando sem saber, a viver numa nova sociedade mais descentralizada, nos preparando para um novo Macro Modelo de Intermediação.

Há disposição de todos, principalmente os mais jovens, para optar por Modelos de Comando e Controle mais próximos da Curadoria Digital.

A Curadoria Digital, que hoje vemos no processo de Uberização, é uma nova forma de resolver Processos de Sobrevivência, com uma intensa participação das pessoas nos processos e decisões.

Quando surgem estes novos Macro Modelos de Intermediação mais compatíveis com a nova subjetividade, vão sendo aceitos naturalmente.

Vão virando gradualmente Zonas de Atração e passam a ser preferidas e imitadas por cada vez mais gente.

Zonas de Atração são lugares em que as pessoas tendem a querer ir ou imitar e que acabam sendo referência para as mudanças humanas, que se perpetuam no tempo.

Temos dito aqui que o futuro não é uma marcha militar no asfalto, mas um movimento de guerrilha na lama.

O mais interessante é que há uma nova Subjetividade Humana, que demanda esse tipo de Intermediação mais Participativa e vai se procurando inovar para que a demanda e a oferta se encontrem.

Cria-se, com as Novas Mídias, surge uma nova subjetividade e, a partir dela, um novo Macro Modelo de Intermediação.

Macro Modelos de Intermediação são os Métodos de Comando e Controle de dos Processos de Sobrevivência da sociedade. E Autoridades Intermediadoras são os responsáveis por essa Intermediação.

Podemos dizer, assim, que depois de novas mídias temos um novo Sapiens.

Hoje, com a chegada do Digital já temos o surgimento do Sapiens 2.0, que está subjetivamente muito mais autônomo, descentralizado, personalizado, maduro e exigente.

O Sapiens 2.0 (Sapiens Digital) é aquele que se utiliza do Ambiente de Sobrevivência Digital, que tem Tecnopossibilidades muito mais disruptivas do que o Analógico.

Podemos dizer que vivemos o início da jornada do Sapiens Digital.

O Sapiens 2.0 procura Modelos de Intermediação que os permita “tirar do armário” essa Subjetividade Digital.

Subjetividade Digital é o resultado do uso intenso da Internet pelas pessoas que vai promovendo mudanças inconscientes nos usuários.

Muitos dirão que tudo isso é viagem e que as tecnologias ou as mídias não estão “com essa bola toda” na influência objetiva e subjetiva da espécie.

Porém, de maneira geral, as pessoas não gostam de comparar os fatos do presente com os do passado, preferem fazer análises sobre as próprias fantasias.

As pessoas, em geral, querem que o futuro seja aquilo que consideram mais adequado para o mundo e não aquilo que a espécie, de forma espontânea, vai criando.

Muito do que se analisa sobre o futuro não está baseado em fatos, mas em desejos.

As pessoas, de maneira geral, têm determinadas formas de imaginar o que é melhor para o ser humano e qualquer coisa que fuja de seus desejos particulares é vista como um perigo.

O Sapiens não tem outro objetivo, ao longo da Macro História que não seja viver melhor hoje do que vivia ontem.

O Sapiens vai se mutando sem nenhum problema, mantendo alguns valores e metodologias que deram certo no passado.

Uma Tecnoespécie como a nossa, precisa OBRIGATORIAMENTE dividir, ao longo do tempo, as responsabilidades sobre a Complexidade Demográfica Progressiva. 

Quando se faz isso com sucesso, surgem Zonas de Atração  e quando se rejeita essa Macrotendência Natural da espécie, ou vamos para Zonas Neutras ou de Abandono.

Macrotendência Natural é uma tendência da espécie em viver melhor. Porém, não compreenda o “natural” como algo sem esforço, mas tudo aquilo que acaba dando certo e se perpetua no tempo. Naturalmente artificial e artificialmente natural.

O que estamos assistindo hoje, principalmente entre os mais jovens, é um processo de Reintermediação Subjetiva dos antigos Modelos de Intermediação e respectivas Autoridades Intermediadoras.

A Reintermediação Subjetiva é um processo inconsciente das pessoas ao se utilizar das novas mídias, que vão, aos poucos, optando inconscientemente por um novo Modelo de Intermediação, que se aproxima da topologia da nova mídia. 

Me mostre a Topologia da Nova Mídia e te mostrarei a Topologia da Sobrevivência que será praticada nas Zonas de Atração do futuro.

O que se observa no passado é que as Zonas de Atração foram sempre aquelas que conseguiram lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva, de forma mais ágil, barata, participativa e personalizada.

Num Ambiente de Sobrevivência Midiaticamente mais Descentralizado, as pessoas começam a querer, cada vez, mais agilidade e personalização – melhor forma do Sapiens lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Tudo que vai na direção da agilidade e personalização, as pessoas tendem a curtir o que não vai, não curtem e tendem a fazer o mesmo tanto no presente quanto no futuro.

Assim, podemos dizer que o DNA da Civilização 2.0 (a Reintermediação Subjetiva) já vem modificando a subjetividade das pessoas – um caminho sem volta.

O que faremos, ao longo do tempo, é ir, aos poucos, nos adaptando a ela a essa nova subjetividade, procurando oferecer novas tecnologias, conceitos, produtos e serviços para atender a essa demanda cada vez mais latente.

Estamos iniciando o processo de um Renascimento Civilizacional, no qual tentaremos tornar consciente e produzir conceitos e tecnologias que nos permitam equilibrar a mudança subjetiva com a objetiva.

Quem conseguir colocar os novos Modelos Intermediadores mais ágeis, baratos, participativos e personalizados para “rodar” tenderá a gerar mais valor e vice-versa.

O Sapiens 2.0 quer um mundo para chamar de seu!

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Rodrigo Palhano.

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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