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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal120821

Introdução

O presente artigo procura questionar algumas percepções, que circulam no senso comum:

  • #futurismo  – o não conhecimento da atividade dos Futuristas, em particular dos Competitivos;
  • #crise_do_futurismo – a não compreensão de que as atividades estratégicas em todos os setores estão em crise por problemas de um Futurismo de baixa qualidade diante de um fenômeno de alta complexidade.

Por fim, é preciso dizer que o presente texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

Vamos ao Artigo.

“Nossas intuições são feitas para um ambiente com causas e efeitos mais simples e com informação que se move mais lentamente.” Taleb.

Futurismo é uma atividade profissional, que visa ajudar a sociedade a traçar cenários futuros por motivos de Sobrevivência Objetiva ou Subjetiva.

Existem, basicamente, dois tipos de Futurismos:

  • Competitivo – voltado para ajudar na Sobrevivência Objetiva (profissional);
  • Não Competitivo – voltado para ajudar Sobrevivência Subjetiva (lazer, curiosidade).

A Bimodais é uma Escola de Pensamento Propositiva e Formativa em Futurismo Competitivo.

Escolas de Pensamento Propositivas e Formativas são voltadas para a melhoria de uma Narrativa Conceitual, que foi iniciada por um determinado grupo de Conceituadores Disruptivos.

No caso da Bimodais, procuramos aperfeiçoar o DNA Conceitual da Escola de Mídias de Toronto.

A missão da Bimodais é criar a melhor Narrativa Futurista possível para ajudar a embasar e formar Futuristas Competitivos a atender, de forma adequada, seus respectivos clientes.

O foco conceitual principal da Bimodais é compreender, de uma nova maneira, como o Sapiens se adapta ao longo da história, a partir das mudanças das mídias, do aumento demográfico, que permitem promover melhorias nos Macro Modelos de Sobrevivência.

Temos na Bimodais dois tipos de Conceitos Futuristas:

  • os Internos – Conceitos de Cozinha;
  • os Externos – Conceitos de Sala.

Uma Narrativa Futurista Interna NÃO têm grande preocupação de causar Empatia nos Clientes Finais dos Futuristas.

A Narrativa Futurista Interna tem a principal preocupação de:

  • criar Sintonia com os Fatos;
  • permitir um diálogo entre especialistas para que seja possível reduzir a distância entre o processo de codificação (criação e divulgação) e a decodificação (compreensão) dos conceitos entre os Futuristas em formação.

Narrativas Internas em qualquer área do conhecimento são feitas para poder criar diálogos mais eficazes entre especialistas.

Um biólogo, por exemplo, não fala para outro que viu um pato, mas detalha o nome científico do mesmo para que o outro especialista saiba de que animal está se referindo.

Narrativas Especialistas são criadas para que se possa criar diálogos entre os profissionais de cada ramo.

A Narrativa Futurista Interna é, assim, voltada para Futuristas Profissionais, através da procura de conceitos mais precisos, melhor classificados, organizados e encadeados, com forte preocupação de evitar contradição entre eles.

Todo o trabalho conceitual de uma Escola de Pensamento, seja ela qual for, é trazer mais “luz” para determinadas “escuridões” da sociedade.

Uma Escola de Pensamento de Excelência, em qualquer ramo de especialização, tem como missão principal criar e difundir conceitos, através do encadeamento de Narrativas Profissionais!

Podemos dizer que na Narrativa Futurista Interna, os Conceituadores não devem colocar “gelo” no “uísque” – tem que ser servido “puro“.

Narrativa Futurista Externa, por outro lado, procura criar Conceitos Facilitadores para que possam ser explicados com mais facilidade aos clientes finais dos Futuristas Profissionais.

Um exemplo:

Internamente, chamamos o novo Macro Modelo de Sobrevivência de Uberização (sala), mas internamente definimos como Curadoria (cozinha). 

O desafio de qualquer Futurista Conceituador é, assim, o de criar uma relação saudável entre os fatos e os clientes para que as decisões sejam sempre de melhor qualidade.

Podemos sugerir que:

  • não é recomendável para um Futurista Conceituador criar e utilizar Conceitos Internos que estão alinhados com os fatos, mas poucos clientes entendem;
  • como também, não é recomendável para um Futurista Conceituador criar e utilizar Conceitos Externos que procuram gerar empatia com os clientes, mas que se distanciam dos fatos.

O grande desafio na construção de uma Narrativa Futurista é manter sempre a coerência entre os Conceitos da Cozinha com os da Sala.

É importante ressaltar que um Futurista, diferente de um decorador, não domina o ambiente.

O Futurista é um Diagnosticador.

Um Futurista se aproxima muito, a título de comparação, dos médicos diagnosticadores.

Um Diagnosticador não negocia com um paciente um diagnóstico, pois quem tem câncer, tem câncer.

Pode-se até rever o diagnóstico por alguma falha, mas não mudá-lo por que o cliente quer ter uma doença menos grave.

Diagnosticadores não controlam os fatos, mas se relacionam com eles para apontar os melhores prognósticos e tratamentos para seus respectivos clientes.

Diagnosticadores podem negociar o tratamento, mas não o diagnóstico!!!

Dito isso, o que vivemos hoje no Mercado de Futurismo, diante do Digital, é uma profunda Crise Conceitual.

Hoje, no Mercado de Futurismo, de maneira geral, não se faz distinção de Conceitos de Sala e de Cozinha.

Muitos Futuristas Oportunistas criam conceitos apenas que causam empatia nos clientes com muito pouca preocupação se eles têm alguma sintonia com os fatos.

Futuristas Oportunistas pesquisam no Google o que está “bombando” para vender os conceitos, sem nenhuma preocupação se têm sintonia com os fatos.

Conceitos Mais Empáticos, sem dúvida, vendem mais e exigem menos esforço de mudança. E, por causa disso, são os preferidos tanto pelos Futuristas como pelos seus clientes.

Futurista, é bom que isso fique bem claro, não domina os fatos futuros, ele apenas os interpreta.

Assim, quando um Futurista acaba por virar um “decorador”, como se dominasse os fatos como se fossem almofadas, há algo de muito grave, antiético e muito tóxico nessa atitude.

Sim, Clientes de Futuristas estão extremamente ansiosos e temerosos diante das mudanças estruturais que estão ocorrendo, e, por causa disso, há uma forte demanda por serviços no Mercado de Futurismo.

Assim, é natural que se produza Conceitos Externos de fácil absorção, porém, não se deve abrir mão da sintonia destes com os fatos.

Podemos dizer que?

  • na atual Crise do Futurismo, se está abrindo mão da vital relação, inclusive ética, dos fatos com os conceitos;
  • os Futuristas de Plantão estão muito preocupados em criar empatia com os clientes, mas abrindo mão da sintonia com os fatos;
  • há uma forte demanda dos Clientes dos Futuristas para o consumo dos cenários menos disruptivos possíveis.

Porém, os Futuristas não têm como entregar para os seus clientes cenários melhores ou mais suaves, pois eles NÃO controlam o futuro.

É papel ético dos Futurista pesquisar e entregar o que consegue enxergar e não o que o cliente deseja ouvir!

Vivemos, assim, uma Crise do Mercado de Futurismo, que é o epicentro da crise mais geral das organizações diante de um cenário Estruturalmente Disruptivo.

Note bem.

Se nem os Futuristas de Plantão estão se esforçando para entender o que está vindo, preferindo gerar empatia com o cliente do que sintonia com os fatos, imagina seus clientes!

O Futurismo é uma atividade que exige forte aparato conceitual, ainda mais agora quando vivemos uma Revolução Midiática – o mais impactante e recorrente fenômeno social da história do Sapiens.

Hoje, claramente, se procura vender um futuro mais palatável, como se pudéssemos controlar o que virá pela frente.

O Futuro – anota aí – não é um hambúrguer do Mcdonald, que você pode pedir com mais ou menos cebola.

Futuristas têm o papel importante – diante do disruptivo Mundo Digital –  de ajudar a sociedade e lidar melhor com este  cenário mais incerto.

Para isso, é preciso muito esforço conceitual sem perder os parâmetros éticos.

É isso, que dizes?

Colaborou com o artigo a seguinte Bimodal:  Fernanda Pompeu.

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GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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