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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal270721

“Viver em nosso planeta, hoje, requer muito mais imaginação do que somos feitos para ter.”Taleb.

Estamos saindo de uma Crise Civilizacional Pré-Digital.

A Crise Civilizacional Pré-Digital pode ser explicada pelo aumento exponencial da população nos últimos 230 anos sem que tivéssemos criado novas mídias que nos permitisse criar formas mais sofisticadas de sobrevivência.

Nestes períodos civilizacionais, em que se aumenta a população sem que se tenha novas Mídias Descentralizadoras, que nos permitam criar novas formas de sobreviver, há um processo gradual de Padronização das Pessoas.

Nos momentos, que antecedem a uma Revolução Midiática há uma redução da Taxa de Diversidade da Reflexão, com cada vez mais pessoas pensando mais e mais parecido.

Há uma Verticalização da Informação que favorecer à Padronização do Pensamento.

Não é a primeira vez que isso ocorre e talvez não seja a última. É o Espiral Civilizacional Progressivo, típico de uma Tecnoespécie.

O aumento da Taxa de Padronização da Reflexão tem as seguintes características, em termos de formas de pensamento:

  • pensamento de curto prazo;
  • pensamentos mais operacionais;
  • pensamentos pouco abstratos;
  • pensamentos conjunturais;
  • pensamentos padronizados.

Nestes primeiros anos após a Revolução de Mídia há um certo problema tanto conjuntural, quanto estrutural, na forma como pensamos:

  • Conjunturalmente – percebemos que há algo se modificando na sociedade e não se consegue definir claramente o que é e quais são as causas para tantas mudanças tão diferentes e rápidas, tal como o surgimento de uma nova Mídia;
  • Estruturalmente – há uma demanda por aprender a lidar com uma maior Taxa de Diversidade de Reflexão, porém não fomos preparados para lidar com ela.

Compreender o efeito da mídia é algo passageiro, aprender a lidar com o novo Modus Operandi Digital será algo permanente.

O novo Modus Operandi Digital implica no aumento exponencial:

  • da Taxa de Circulação de Informação;
  • das opções de consumo;
  • das opções de trabalho;
  • das fontes de informação;
  • do Discernimento da Verdade e da Mentira – do que é mais verdadeiro e menos falso;
  • da Taxa de Midificação de cada pessoa.

Para entender o novo cenário e passar a viver neste Novo Normalzão, é preciso Revisões Conceituais mais abstratas.

Mais informação demanda reduzir a importância dos fatos e aumentar a compreensão dos padrões.

A atual geração (onde se incluem jovens e adultos) NÃO foi formada para viver no Modus Operandi Digital.

Não basta saber utilizar as novas Ferramentas Digitais.

É preciso uma forma de pensar mais estruturada para poder lidar com muito mais informação.

Um dos grandes desafio dos educadores para o futuro é formar mentes para um mundo de informação abundante.

Mais ainda.

Com o tempo, foi se criando na Crise Civilizacional Pré-Digital um verdadeiro preconceito contra o pensamento abstrato.

Se consolidou a ideia que teorizar é atrapalhar as atividades “práticas”.

Se relaciona hoje a operação (“a prática”) com eficácia.

Tudo que se faz, se realiza, é eficaz. E quando se para para pensar, antes de fazer, se tem a sensação de que é perda de tempo.

A falsa dicotomia entre teoria e operação (“prática”) é um sinal evidente da Crise Civilizacional Pré-Digital, que ainda nos assombra.

O pensamento humano foi concebido principalmente para resolver problemas de sobrevivência.

Dependendo do tipo de problema que enfrentamos, é preciso definir quais são as Ferramentas Conceituais mais adequadas.

Quanto mais um problema a ser enfrentado é estranho e desconhecido, mais será preciso usar a reflexão, a abstração e vice-versa.

Para combater a Padronização do Pensamento, a nossa escola desenvolveu o Edifício do Pensamento Bimodal.

O objetivo do Edifício do Pensamento Bimodal é apresentar opções do pensar para lidar melhor com o Novo Normalzão.

O Edifício do Pensamento Bimodal é uma proposta de categorização dos diferentes Ambientes de Diálogos necessários para lidar com qualquer tipo de fenômeno.

O Edifício do Pensamento Bimodal sugere a criação de cinco etapas sinérgicas para analisar qualquer fenômeno: filosofia, teoria, metodologia, operação, avaliação, que pode ser analisado de cima para baixo ou de baixo para cima, conforme cada caso.

Dependendo do problema a ser enfrentado, ou se inicia o trabalho se utilizando o Método Dedutivo (de cima para baixo, da filosofia para a avaliação dos resultados) ou o Método Indutivo (de baixo para cima, da avaliação dos resultados para a Filosofia).

  • O Método Dedutivo revisa os paradigmas antes de analisar os fatos, pois perderam a validade diante da realidade;
  • O Método Indutivo continua com os mesmos paradigmas para analisar os fatos, pois precisamos de novos.

Um Método Analítico não pode ser considerado melhor do que o outro. Apenas um é mais adequado do que o outro.

Uma chave de fenda (método analítico) não tem capacidade de “apertar” todo tipo de parafuso (fenômeno)!

  • Quanto mais um fenômeno é desconhecido, estranho, incomum, mais o Método Dedutivo se mostrará eficaz;
  • Quanto mais um fenômeno é conhecido, normal, comum mais o Método Indutivo se mostrará eficaz.

Um exemplo de aplicação do Edifício do Pensamento Bimodal para tornar mais claro como funciona.

Passemos a um caso de análise fora do Digital.

A Doença de Chagas foi diagnosticada por Carlos Chagas (1878 – 1934), que descobriu que determinados sintomas de alguns doentes eram provocados por um determinado inseto o Triatoma Brasiliensis. 

Até aquele momento, não havia a definição de que a essência, a causa daquela doença, em particular, era provocada por um determinado tipo de inseto, infectado por um vírus específico.

A descoberta do inseto foi o processo filosófico de Carlos Chagas, pois, antes de tudo, era preciso definir a causa da doença – a essência para que se pudesse lidar com ela.

Neste momento, definido a Essência Filosófica, a causa raiz da doença, se começou a desenvolver as teorias.

Teorizar, no caso, foi o processo de definição dos diferentes elementos.

Chagas constatou que não eram todos os insetos, mas apenas alguns, que tinham o vírus. E, além disso, procurou definir quais eram os sintomas e as consequências das mesmas.

Por fim, com a filosofia e teoria definidas, se passou a sugerir metodologias para lidar com a doença e, por fim, se passou para o operacional e a avaliação dos resultados, com a análise do aumento ou da redução de casos.

Se algo estivesse errado na filosofia e teoria, obviamente, seria necessário se alterar a metodologia e o operacional, o que ia ficar evidente na avaliação dos resultados.

O Edifício do Pensamento Bimodal pode ser utilizado para se analisar qualquer fenômeno – vários dos meus alunos têm feito em diferentes situações.

Mas vamos ver como podemos aplicá-lo no Digital.

O problema que temos hoje diante do Digital é que os Futuristas Profissionais, que atuam no Mercado do Futurismo procuram entender e lidar com o fenômeno pelo Método Indutivo e não Dedutivo.

O Digital exige que se faça, via Dedução, uma Revisão Filosófica, passando por uma Revisão Teórica para, só então, se chegar às Metodologias de Migração, de Mutação e de Startupização e aplicá-las no Operacional e, só então, avaliar, se os resultados foram positivos.

Os profissionais e organizações aumentaram a Taxa de Competitividade?

Porém, o que temos visto é a tentativa de tentar entender o Digital com a mesma filosofia e teoria, aplicando antigas metodologias, o que não tem ajudado a melhorar a Taxa de Competitividade.

O Edifício do Pensamento Bimodal é um dos dois Pilares Epistemológicos da Bimodais. O outro é a Certeza Provisória Razoável.

Vejamos:

  • O Edifício do Pensamento Bimodal sugere como devemos classificar os diferentes fenômenos em diferentes camadas, no nosso caso, em particular, o Digital (seguimos aqui um pouco as sugestões de Ayn Rand (1905 – 1982));
  • A Certeza Provisória Razoável sugere como devemos rever o que descobrimos, partindo do princípio que é impossível ver a realidade, apenas conseguimos nos aproximar dela (seguimos aqui um pouco as sugestões de Thomas Kuhn (1922 – 1996));.

É isso, que dizes?

Colaborou com o artigo a Bimodal: Fernanda Pompeu.

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

 

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