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“O mundo de baixo para cima será o grande tema deste século.”Matt Ridley.

Precisamos fazer uma profunda Revisão Paradigmática das Ciências Sociais se quisermos entender o novo século.

As bases conceituais de como o Sapiens se adapta ao tempo, que podemos chamar de história humana, ficaram obsoletas diante da Revolução Midiática Civilizacional Digital.

A Revolução Midiática Civilizacional Digital é uma Mudança DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida), destaque aqui, principalmente, para o “desconhecida” pela maior parte dos Conceituadores de Plantão.

A chegada e massificação de Novas Mídias, isso já faz parte da Revisão Paradigmática das Ciências Sociais, alteram o Macro Modelo de Sobrevivência do Sapiens.

A partir desta Revisão Paradigmática das Ciências Sociais todas as Subciências Sociais (administração, economia, negócios, educação, direito, comunicação, ciência da informação, do conhecimento, das redes, etc.) são impactadas de Forma Exógena (de fora para dentro) e precisam promover a mesma revisão, incluindo o fazer científico.

Vivemos hoje a maior anomalia já vivida, desde que as Ciências Sociais foram organizadas, na qual se inclui a forma como criamos o Conteúdo considerado Mais Científico.

Este artigo visa apontar as Macrotendências do fazer científico, a partir da influência da Revolução Midiática Civilizacional Digital.

O Sapiens, por ser uma Tecnoespécie pode aumentar o tamanho da população e, por causa disso, é obrigado, a promover ajustes estruturais no Macro Modelo de Comunicação e, posteriormente, no de Sobrevivência.

Macro Modelos de Sobrevivência Mais Sofisticados permitem mais personalização, a baixo custo, em larga escala, com uso facilitado de Ferramentas Midiáticas por cada vez mais gente.

Se analisarmos a história humana, sob este novo paradigma, vamos observar que o Sapiens caminha, de forma obrigatória,  para uma gradual Reintermediação Mais Descentralizada, através da criação de novas Ferramentas Operacionais e novas Ferramentas Conceituais (novas formas de refletir e agir na sociedade).

Hoje, a principal Macrotendência de Longo Prazo, pós Revolução Midiática Civilizacional Digital, é um longo processo de Reintermediação dos antigos Intermediadores em todas as áreas, aonde se inclui o Ambiente Científico, para que se possa resolver problemas de forma mais fácil, personalizada e a baixo custo.

Em todos os setores da sociedade e em várias regiões do planeta, gradualmente, as Zonas de Atração (que geram mais valor) tendem a passar pelo processo de Reintermediação Digital.

A Reintermediação Digital tem como maior desafio – objetivo e subjetivo – a compreensão e a experimentação de um novo Macro Modelo de Comando e Controle Mais Descentralizado.

Quando analisamos esse cenário geral em um setor específico, tal como a produção científica, podemos observar que a Ciência 1.0, como todos os demais setores da sociedade, é fortemente influenciada pelas Mídias de Plantão.

O conteúdo acadêmico, seja em papel ou digital, foi criado dentro do Ambiente Científico 1.0 que pratica um Modelo de Intermediação, de Comando e Controle Analógico, com as Ferramentas Midiáticas que estavam disponíveis ao longo dos últimos séculos.

O objetivo da Ciência, seja agora, antes, amanhã será sempre o mesmo: garantir a melhor qualidade e eficácia da produção científica, se utilizando das mais eficazes Tecnopossibilidades existentes, principalmente as Tecnomidiáticas.

Um artigo científico, dentro da Ciência 1.0 precisa da aprovação pelos pares, que aceitam ou rejeitam o que sai publicado, depois de um longo tempo de preparação, análise e posterior publicação. É um processo lento, demorado e muito centralizado, diante da nova Complexidade Demográfica existente.

O Modelo de Comando e Controle da Ciência 1.0 foi o melhor possível dentro das Tecnopossibilidades Midiáticas existentes até aqui.

Assim, não estamos criticando o Modelo de Comando e Controle da Ciência 1.0, comparando-o com as Tecnopossibilidades Midiáticas passadas, mas com as Tecnopossibilidades Midiáticas já existentes e as futuras, que estarão cada vez mais disponíveis.

As causas da Macrocrise do Modelo de Comando e Controle da Ciência 1.0 é variada, mas podemos apontar as principais:

  • aumento populacional, que aumenta a complexidade dos problemas em todas as áreas e a demanda por cada vez mais eficácia nos resultados das pesquisas, com respectiva personalização;
  • a formação gradual de um Ambiente Científico mais burocratizado, com baixa participação da sociedade;
  • diante do aumento cada vez maior da Complexidade dos Desconfortos (seja em quantidade e diversidade em função do aumento demográfico) acabamos tendo um Ambiente Científico cada vez mais lento, burocrático, com amarras muito rígidas, e ineficazes;
  • um Ambiente Científico voltado muito mais para resolver seus próprios problemas e desconfortos do que os da sociedade.

(A Macro Crise do Ambiente Científico, é verdade, varia nas regiões e nas áreas específicas, mas é um Problema Estrutural e Civilizacional.)

Como sugere a Bimodal Fernanda Pompeu sobre a Macrocrise da Ciência 2.0 é preciso um Ambiente Científico com menos amarras, menos burocracia, menos feudos para que a Ciência possa melhorar a qualidade de atendimento de seus clientes, público, pessoas (quem, afinal, paga por toda a “melodia”).

O que estamos assistindo e assistiremos, cada vez mais, é o gradual surgimento, trazido pelos Empreendedores Inovadores , da Ciência 2.0, que consegue quebrar os antigos Limites e Barreiras Tecnomidiáticas, através de novas Ferramentas Conceituais (novas formas de pensar a ciência).

A Ciência 2.0 é um pacote que vem com novas formas de pensar e agir, diante das novas Tecnopossibilidades existentes.

Temos o surgimento de um novo Modelo de Comando e Controle Científico 2.0, no qual haverá uma descentralização do fazer científico, com uma participação muito mais ativa da sociedade, empoderada pelas novas mídias, sem que isso afete a qualidade do que é produzido.

A Qualidade Científica não pode estar presa e apegada num Modelo de Comando e Controle, que pode experimentar novas formas muito mais dinâmicas, abertas, participativas, que permitirão  sair da Macrocrise do Ambiente Científico 1.0.

(Podemos dizer que a Macrocrise do Ambiente Científico 1.0 é mais explícita e evidente em todas as áreas, mas em especial no Brasil e em particular nas Ciências Sociais.) 

Na Ciência 2.0 já está havendo e haverá muito mais um gradual aumento da Taxa de Envolvimento da Sociedade, tanto no financiamento da pesquisa, quanto na avaliação e aproveitamento dos resultados das mesmas.

O grande objetivo da Ciência 2.0 é produzir mais com menos, com mais qualidade e mais diversidade, resgatando a Taxa de Eficácia da Produção Científica.

O cidadão mais empoderado, através de Plataformas Digitais, exigirá cada vez mais resultados da Ciência e isso se refletirá na criação de Plataformas Curadoras, nas quais se ganhará muito em dinamismo, flexibilidade e eficácia dos resultados.

Os Bimodais trabalharam em uma tabela, refletindo muito a nossa atividade já de experimentação de um Núcleo de Pesquisa 2.0. Na tabela, apresentamos os dois Ambientes Científicos, com um foco mais na situação brasileira, mas que pode ser adaptada a qualquer país:

É isso, que dizes?

Colaboraram com o artigo os Bimodais: Fernanda Pompeu, Flexa Ribeiro, Rodrigo Palhano, Átila Pessoa, Claudia Riecken.

Quer entender o novo cenário digital? Você precisa conhecer e entrar na Bimodais – a melhor escola de Futurismo do país. Bora? 

https://sun.eduzz.com/377798

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NO MÊS DE MAIO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

One Response to “Ciência 2.0: rumo à reintermediação da produção científica!”

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