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“O futuro é regional e não temporal.”John Naisbitt.

Diferente dos outros animais, o Sapiens escolhe a forma como vai viver, não é automática. Temos uma alta Taxa de Independência Genética, se comparada a outras espécies.

O Modelo de Sobrevivência é uma opção feita, de forma consciente ou inconsciente, por cada indivíduo, organização, país. Testamos e escolhemos o menos ruim, pois não existe e nunca existirá “sobrevivência perfeita”.

Como diz Einstein (1879-1955), na sua capacidade única de pensar:A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na capacidade de lidarmos com eles.” 

Diferente dos outros animais, o Sapiens, por ser a única Tecnoespécie do planeta, tem uma capacidade única de aumentar a população de forma integrada, cooperativa e codependente.

A Complexidade Demográfica Progressiva, algo que está na essência da nossa espécie nos coloca o desafio, de tempos em tempos, de criar novos Modelos Estruturais de Sobrevivência mais compatíveis com os novos Patamares de Demográficos.

Note que os novos Modelos Estruturais de Sobrevivência passam a ser possíveis, a partir das novas Tecnopossibilidades Midiáticas.

Com o tempo, depois da chegada e massificação das novas mídias, os novos Modelos Possíveis de Sobrevivência vão sendo testados e disseminados, de forma particular, através de Modelos Conjunturais de Sobrevivência.

Existe um novo DNA de Sobrevivência, que cada pessoa, organização ou país pode passar a utilizar, ou não, a critério da escolha de cada um.

Pessoas, grupos, organizações, cidades, países vão analisando as experiências, os melhores resultados e vão aderindo e se adaptando ao que funciona melhor em termos de sobrevivência, conforme as possibilidades ideológicas, culturais particulares.

A capacidade de criar novos Modelos Estruturais de Sobrevivência e poder escolher a menos ruim é um dos “pulos do gato” da nossa Tecnoespécie, que nos permitiu chegar a incrível marca de 8 bilhões de Sapiens.

Podemos chamar esse Pulo do Gato da Sobrevivência de processo de Comparação Criativa, que permite que algo – seja lá o que for – que foi bem ou mal sucedido em algum tempo e lugar possa ser adotado por outro, ou não.

Quando analisamos Revoluções Midiáticas Civilizacionais – o mais disruptivo entre todos os fenômenos da nossa espécie – aplicamos também a Comparação Criativa.

Pessoas, organizações, cidades, países podem adotar, ou não, os benefícios das novas Tecnopossibilidades Midiáticas, gerando, em função da sua escolha, Zonas de Atração, Neutra ou de Abandono.

Zonas de Atração são aquelas que conseguem, por diferentes motivos, extrair o máximo das novas Tecnopossibilidades Midiáticas, das Cosmovisões e Ideologias disponíveis, que começam a aparecer em cada vez mais lugares.

Pessoas, organizações, cidades, países, que passam a rejeitar as novas Tecnopossibilidades Midiáticas, reduzem a capacidade de resolver problemas e, por causa disso, se tornam Zonas de Abandono.

As pessoas tendem a migrar para as Zonas de Atração, na qual parece que haverá uma maior Taxa de Prosperidade e sair das Zonas de Abandono, na qual a Taxa de Prosperidade passa a ser menor.

(É bom notar que tecnologias são criadoras de novas Tecnopossibilidades. O Sapiens é, a cada novo aparato, empoderado para fazer algo que não era possível anteriormente. Como diz Marshall McLuhan (1911-80):”tecnologias são criadas e recriam o ser humano”)

Novos Modelos Estruturais de Sobrevivência, como qualquer inovação do Sapiens, são propostos, testados, avaliados, aceitos, adaptados de forma mais ou menos criativa, pois permitem a solução, de forma mais sofisticada, de antigos e novos problemas.

Se analisarmos ao longo da história, Modelos Conjunturais de Sobrevivência que se proliferam são aqueles que permitem o aumento da descentralização, melhorando a Taxa da Qualidade das Decisões e a Taxa de Inteligência Coletiva.

Novos Modelos Estruturais de Sobrevivência trazem como grande tendência a Descentralização Progressiva, que permite com as novas Tecnopossibilidades Midiáticas mais interação, mais participação, mais trocas, mais informação e, portanto, um aumento da Taxa de Inteligência Coletiva.

Quanto mais cada indivíduo pode participar das decisões, mais aumentamos a Taxa de Inteligência Coletiva e melhor podemos lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva e vice-versa.

Quanto mais centralizado é um Modelo de Sobrevivência, há menos interação, participação, trocas, compartilhamento da informação e, portanto, se reduz a Taxa de Inteligência Coletiva, reduzindo a capacidade de lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Os Modelos Conjunturais de Sobrevivência (que têm o DNA do Modelo Estrutural), entretanto, apesar de serem testados e se proliferarem não são adotados por todos. Eles são uma espécie de opção disponível, que podemos adotar, ou não.

Muitas vezes são adaptados parcialmente, com mais ou menos criatividade, e outras rejeitados, conforme o Apetite para a Inovação de cada pessoa, organização ou país.

No mundo do Sapiens, sempre haverá, assim, três Zonas de Sobrevivência: as de Atração, Neutras e as de Abandono.

As Zonas de Atração são aquelas em que se adota de forma mais criativa as novas Tecnopossibilidades Midiáticas e conseguem, assim, maiores Taxa de Inteligência Coletiva e, portanto, geram mais prosperidade.

As Zonas Neutras, em geral, adotam parcialmente, de forma acanhada, o Modelo Estrutural de Sobrevivência.

As Zonas de Abandono, em geral, não adotam o Modelo mais sofisticado de Sobrevivência, insistindo em Modelos de Sobrevivência mais Centralizados e Obsoletos.

O Aumento da Taxa de Prosperidade, assim, é consequência direta do Aumento da Taxa de Inteligência Coletiva, que, por sua vez, é provocada pelo aumento da Taxa de Descentralização das Decisões.

Dentro deste contexto, podemos responder a pergunta de Lucinélio Chaves de Azevedo: “Sobre mudanças midiáticas nos diferentes sistemas (capitalismo e socialismo): existem mudanças midiática em Cuba?”

Cuba é claramente um exemplo de Zona de Abandono, de baixa Taxa de Inteligência Coletiva e, por sua vez, com baixa Taxa de Prosperidade.

É um Modelo de Sobrevivência que segue o mesmo DNA das Monarquias Absolutistas pré-republicanas, com Alta Taxa de Doutrinação continuada das crianças, visando o aumento da Taxa de Massificação dos adultos – o que gera baixa Taxa de Capacidade de Questionamento do Poder Vigente.

A centralização das decisões no poder central leva o país a ter uma baixa Taxa de Qualidade das Decisões, na sequência baixa taxa de Inteligência Coletiva e de Prosperidade, reduzindo a capacidade de lidar, de forma mais adequada, com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Um país centralizado, que massifica corações e mentes da população em torno das ideias de um determinado centro, necessita de uma alta Taxa de Controle sobre a Informação. É parte integrante da sustentação do modelo.

Quanto mais centralizado for o poder, mais haverá necessidade de se controlar a informação e vice-versa.

Por causa disso, a adesão e massificação das Inovações Midiáticas em Cuba – ou em Zonas de Abandono similares –  têm um ritmo muito mais lento do que nos demais países, devido à necessidade do sistema de controlar a forma como os cidadãos pensam, se informam, interagem e se mobilizam.

E aí podemos dividir Zonas de Abandono em duas:

  • Zonas de Abandono Totalitárias – aquelas em que todos têm a obrigação de pensar como o poder central, o caso de Cuba, Coréia do Norte e, em menor grau, China;
  • Zonas de Abandono Autoritárias – aquelas em que todos podem ter ideias diferentes do poder central, mas não podem divulgar as ideias contrárias, algo que tem ocorrido com mais frequência no atual Embate Estrutural Civilizacional entre a Velha e a Nova Ordem.

No caso de Cuba, em particular, temos uma Zona de Abandono Totalitária, com baixa Taxa de Inteligência Coletiva e, portanto, de Prosperidade.

Assim, respondendo a questão do Lucinélio: existe algum tipo de mudança midiática em Cuba, mas de forma precária e controlada, muito mais lenta do que nas outras Zonas de Sobrevivência.

É isso, que dizes?

Sugestão de artigo feita por Lucinélio Chaves de Azevedo, que me provocou da seguinte maneira:

“Sobre as mudanças midiáticas nos diferentes sistemas (capitalismo e socialismo): existem mudanças midiática em Cuba?”

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