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Crises indicam que é preciso renovar os instrumentos.” – Thomas Kuhn.

A chegada de novas mídias (canais e linguagem) inicia um processo de renascença civilizacional.

Mídias criam ambientes civilizacionais mais sofisticados, que incentivam o aumento populacional, que nos leva à obsolescência do modelo.

Uma crise civilizacional – pré-nova mídia –  significa um descompasso entre a nova complexidade demográfica e o antigo modelo de sobrevivência.

Novas mídias permitem que haja um verdadeiro recomeço civilizacional, com uma demanda enorme das pessoas por rever antigos paradigmas e valores.

Se analisarmos as duas últimas renascenças (grega e liberal) tivemos um esforço feito pela espécie de síntese entre o que resgatar do antigo e o que criar de novo.

Há nestes períodos o final de uma espécie de Filosofia Centralizada, na qual os detentores dos antigos canais obsoletos exercem forte influência sobre a sociedade.

Um processo de Renascença ocorre com o questionamento da Filosofia Centralizada, através de um processo de Distribuição Filosófica.

Autores e ideias que estavam indisponíveis passam a ficar e se inicia um novo ciclo de empoderamento das ideias filosóficas passadas.

Mais ainda.

Além do empoderamento das ideias passadas, há um processo de reciclagem das mesmas para que se possa criar as bases filosóficas estruturais da nova civilização.

Uma civilização mais complexa, antes de tudo, precisa de um sistema filosófico mais sofisticado.

Num processo de renascença midiática civilizacional há uma necessidade de um aumento de taxa de “filosofização” das pessoas.

Há uma passagem gradual, mas exponencial, da passagem da Filosofia Centralizada para uma mais Distribuída.

É isso, que dizes?

 

 

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