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A humanidade pode ser dividida entre os que querem conversar e os que querem fazer barulho.” – Juliano Spyer.

Diálogo – fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos.

Dialogar é permutar conceitos, assim como conversar é falar de amenidades.

Podemos, assim, dividir uma interação em três possibilidades:

  • Conversa – na qual não se troca conceitos;
  • Diálogo – no qual se troca conceitos;
  • Diálogo criativo – no qual se troca e se cria conceitos.

Para que se possa dialogar, mesmo que não se crie nada é preciso que existam cinco pré-condições entre os “dialogueiros“:

  1. que não haja dogmas sobre as respectivas narrativas e conceitos, mas apenas Certezas Provisórias Razoáveis;
  2. que haja respeito intelectual mútuo entre as partes;
  3. que haja acumulada reflexão e prática sobre a arte do diálogo, em que as partes estão interessadas não só no conteúdo, mas também na forma em que ele está sendo realizado;
  4. que haja interesse mútuo nos conceitos a serem permutados;
  5. e que as partes tenham uma algum tipo de sistema filosófico mais estruturado para ir guiando as variantes do diálogo.

Quando isso não ocorre, o ideal é não entrar na troca de conceitos e ficar numa conversa de amenidades,

O estado da arte do diálogo é quando se supera a conversa e o diálogo mais comum e se consegue estabelecer um diálogo criativo, quando novos conceitos são criados.

Existem, assim, três momentos para um diálogo criativo:

  • Fase 1 – o alinhamento dos pré-conceitos, quando as partes vão procurar compreender a narrativa e os conceitos com quem dialoga;
  • Fase 2 – o alinhamento dos conceitos, quando as partes vão comparar e aprofundar respectivas narrativas e os conceitos com quem dialoga;
  • Fase 3 – o alinhamento dos pós-conceitos, quando as partes criam narrativa e os conceitos, a partir das fases anteriores.

Num Diálogo Criativo o objetivo é que cada um saia mais enriquecido do que entrou, tanto em termos de forma (da melhoria da prática do diálogo) e do conteúdo (dos novos conceitos e narrativas) que surgem a partir do mesmo.

O aumento da taxa de eficácia criativa de um diálogo depende muito destas cinco pré-condições e do esforço que cada um tem no mesmo.

Nem sempre um diálogo criativo é possível por falta de uma das cinco pré-condições para o mesmo. Quando isso ocorre, não se deve insistir.

Ao se perceber que não há condições para dialogar, pode-se voltar para uma conversa, cujo objetivo não é trocar conceitos, mas apenas deixar o tempo passar de forma mais agradável possível.

É isso, que dizes?

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