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Este é o sétimo texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro que será analisado em 2019.

Podemos dizer que existem dois pólos problemáticos sobre o futuro:

  • Os utópicos – aqueles que acreditam num futuro melhor para todo o sempre;
  • Os distópicos – aqueles que acreditam num futuro pior para todo o sempre.

Lendo o livro cheguei a conclusão que o ponto de inflexão entre um e outro é como enxergam as tecnologias e a demografia.

  • Quem vê o aumento demográfico e as tecnologias neutras, não acredita na capacidade humana de reverter as crises que virão;
  • Quem vê o aumento demográfico e as tecnologias ativas, acredita na capacidade humana de reverter as crises que virão.

Podemos dizer que os utópicos têm uma visão das Tecnologia como alto mutável e fundamental para superar nossas crises e vice-versa.

O problema dos utópicos na Abundância Permanente é não entender que a espécie humana vive e viverá sempre Macro Ciclos de Abundância e Escassez, a partir de determinados fatores.

O salto que demos neste campo é incluir nesta equação alguns elementos:

As mudanças de mídia – que permitem a descentralização social, política e econômica;

As mudanças administrativas – que permite as alterações no modelo de comando e controle.

A saber:

  • Aumentos demográficos sem novas mídias descentralizadoras geram ciclos de escassez e centralização;
  • Aumentos demográficos com novas mídias descentralizadoras geram ciclos de abundância e descentralização.

Uma visão mais refletida e científica sobre este movimento não caminha nem para a distopia e nem para a utopia, mas para movimentos naturais de mais ou menos abundância e escassez, conforme estas forças.

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