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Note que temos duas grandes novidades administrativas neste novo século:

  • A digitalização dos negócios, que passam a ser feitos cada vez mais, ATRAVÉS DE TELAS, acelerando o processo de concorrência, empoderando o consumidor e tornando o mercado cada vez mais dependentes de novos softwares e hardwares, de forma mais líquida e menos sólida;
  • E a chegada da Curadoria, novo modelo administrativo, que termina com o gestor tradicional (gerentes), carteira de trabalho e coordenação direta dos processos (a administração passa a ser feita, via Plataforma com apoio dos rastros digitais (voluntários e involuntários), algoritmos, inteligência artificial).

As Organizações Analógicas Tradicionais foram concebidas para o Mundo 2.0, oral e escrito, com determinado tamanho da população, consumidor com maior taxa de passividade e concorrência razoavelmente conhecida e controlada.

Foram imaginadas para competir num futuro analógico (mais retilíneo e uniforme) e não para um ambiente digital (mais inovador e disruptivo).

Foram muitas décadas, podemos até dizer séculos, de modelo que está enraizado na alma das organizações, que é impossível ser alterado em tão curto espaço de tempo.

Além disso, todo corpo organizacional foi selecionado e treinado, pois se encaixava e estimulava determinado modelo de comando e controle analógico (gestão e ambiente externo mais controlado) e não para o digital (curadoria e ambiente externo disruptivo).

Quando ouço gurus digitais sugerindo e apostando na disrupção dentro das organizações – algo que deixei de acreditar em 2013, quando lancei meu segundo livro Gestão 3.0 – fico preocupado.

Por isso, depois de bastante tempo de tentativa e erro – chegamos na ideia da bimodalidade.

A sabedoria bimodal (que se desdobra em Metodologia e Estratégia de pessoas e organizações) ajuda a tomar decisões mais eficazes num mundo dividido entre duas Eras: a analógica e a digital.

Na nova Era Digital é preciso criar áreas DO LADO DE FORA (Modal 2) para a experimentação.

Nela, deve se escolher pessoas com perfil mais inquieto, recursos próprios, liberdade para errar e seguir a cartilha dos gurus das startups, principalmente da Startup Enxuta, que defende método científico para os negócios.

Quem defende que se pode fazer a disrupção nas organizações analógicas tradicionais dentro de casa, seria bom apresentar cases de sucesso.

E não vale citar os exemplos da Amazon, do Google ou do Uber, que já nasceram digital.

É isso, que dizes?

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