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A filosofia é a rodoviária de onde partem todos os pensamentos.

Podemos dizer que na rodoviária filosófica existem apenas duas grandes plataformas: a que recebe “ônibus” coletivas e individualistas.

  • Os coletivistas consideram que o Sapiens, como espécie, tem missão na vida;
  • Os individualistas, ao contrário, consideram que o Sapiens não tem missão coletiva e cada um tem que ter o seu próprio propósito.

O coletivismo é o ponto de partida de todas as correntes autoritárias e totalitárias, pois se existe um objetivo geral, e muitas vezes único da espécie, todos temos que caminhar para lá.

O coletivismo, ao definir um objetivo ao Sapiens, determina que algumas pessoas sabem mais do que outras esse caminho, estruturando, assim, sociedades mais verticais.

O coletivismo tende ao subjetivismo, pois ao se definir propósito geral parte-se de algo abstrato e não comprovado pelos fatos.

O coletivismo, necessariamente, precisa de algum tipo de elemento de fé, seja religiosa ou política, para determinar a motivação para o propósito coletivo.

A fé no propósito coletivo da espécie é o que une correntes coletivista.

O individualismo, por outro lado, ao acreditar que cada indivíduo define seu propósito, permite sociedades mais abertas e horizontais.

No individualismo não há um propósito central e sim  somatório de propósitos descentralizados.

O individualismo é coerente com os conceitos de ordem espontânea, inteligência coletiva e cultura da participação.

Há forte influência de dois fatores para o aumento do coletivismo ou do individualismo na sociedade: demografia e mudanças de mídia.

  • Quando temos aumento demográfico e não há mídias descentralizadora, haverá tendência a se ampliar  pensamentos coletivistas;
  • Quando temos aumento demográfico e há mídias descentralizadora, haverá tendência a se ampliar  pensamentos individualistas.

O Objetivismo 3.0 visa aprofundar os estudos dos objetivistas incluir nessa equação as novas percepções da Antropologia Cognitiva, ou seja: a influência demográfica e de mudanças de mídia na macro-história.

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