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Liberalismo é a tentativa de procurar a melhor sociedade possível, sem esquecer que a complexidade demográfica humana come três vezes ao dia, todos os dias.

Liberalismo é cultura reformista, pois acredita que o passado humano tem algo a nos ensinar do que pode e do que não pode ser feito.

O liberalismo é cultura, que tem algumas fases ideológicas, quando se alteram as mídias.

Podemos ver na história momentos de continuidade e de ruptura liberal sempre a partir de novas mídias.

Por natureza, os liberais procuram gerar a maior liberdade possível para o indivíduo, dentro da conjuntura existente.

Porém, há momentos da história que pedem continuidade, quando temos antigas mídias e descontinuidades, quando temos novas.

  • Os gregos foram os primeiros liberais, ou os pré-clássicos, que tiveram o apoio/incentivo do alfabeto grego para desenvolver conjunto grande de conceitos;
  • Depois tivemos os liberais clássicos, que herdaram  sociedade religiosa, absolutista, totalitária, escravagista, feudal e nos entregaram uma mais científica, republicana, democrática, de livre mercado e industrial.

O resultado do esforço dos liberais pré-clássicos e clássicos foi a capacidade humana de saltar, de forma sustentável, de um para sete bilhões de Sapiens.

É bom notar, assim, diferença entre ideologia midiática, que caracteriza a liberal, que é disruptiva ou radical, quando temos nova mídia. Da ideologia de laboratório baseada em reanálise a-histórica da natureza humana.

A primeira leva sempre em consideração a complexidade demográfica a experiência histórica. A outra quer impor nova, baseada em hipóteses sem comparações históricas.

É por causa deste método mais adequado de promover mudanças, que fez com que a ideologia liberal virasse cultura, pois se ajusta de forma mais próxima da sempre indefinida natureza humana.

O passado humano serve de guia, pois nossos antepassados sempre quiseram o melhor para eles e para os decendentes.

É importante, assim, perceber que o liberalismo é cultura que tem momentos de ideologia radical ou disruptiva quando temos novas mídias na sociedade.

Novas mídias permitem o ser humano promover profundas alterações na sociedade, em continuidade histórica necessária e não de rompimento com o passado.

Abrem-se novas possibilidades para o Sapiens que antes não eram possíveis.

O Liberalismo 3.0, assim, é uma nova etapa ideológica liberal: precisamos ajustar os valores do passado à nova conjuntura digital!

O Liberalismo 3.0 não é ideologia de laboratório utópica, não propõe revisão da natureza humana, mas ajustes necessários para os novos desafios da liberdade dos indivíduos.

O Liberalismo 3.0 percebe que o Sapiens cresce demograficamente, precisa criar novas mídias para que possa sofisticar a sociedade, baseado em novas paradigmas, mas com os mesmos valores de liberdade individual.

É operação filosófica-teórica-metodológica cirúrgica.

Foi, aliás, justamente o que os pensadores liberais do passado fizeram. E é o que os pensadores liberais deste novo século agora terão que fazer: ajustar os valores liberais ao mundo digital!

É isso, que dizes?

Veja o áudio que fiz sobre este tema andando na lagoa:
https://youtu.be/MmKnYGulAVs

 

 

 

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