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Exponencial é algo que permite ou provoca expansão rápida, se comparado a estágio anterior. Do latim: ponere – colocar mais, de forma rápida, em algum lugar.

O Aprendizado Exponencial, assim, se propõe a aumentar, de forma rápida, a capacidade de aprendizagem da sociedade, através de nova filosofia e tecnologias.

Note que PROPOSITALMENTE não escolhemos o conceito “Aprendizado Digital”, justamente para evitar cair no principal erro do debate em curso: manter mesma filosofia educacional com novas tecnologias.

O Exponencial nos permite, não só na educação, mas em todas as áreas da sociedade, nova relação da qualidade na quantidade. É o que vemos no Uber, no Waze, no Airbnb, no Youtube, entre outros

O exponencial tem, assim, macro-função civilizacional: nos tirar da crise demográfica que nos metemos, nos últimos 200 anos, quando tivemos condições de saltar de um para sete bilhões de Sapiens.

É fato.

Crescemos demais demograficamente e a sociedade foi ficando obsoleta. Tudo foi concebido para mundo com muito menos gente!

Constatamos obsolescência civilizacional das mentalidades, das linguagens, das mídias, do modelo administrativo, onde se inclui a educação.

A crise, assim, para o nosso diagnóstico é de escala: não adianta escola de excelência para poucas crianças, quando precisamos de qualidade para muitas.

É preciso rever nosso conceito de qualidade de aprendizagem, agora para novo patamar demográfico.

Anota aí:

Qualidade é melhor resposta para determinado problema, que se altera no tempo, quando aumentamos a escala: o que era excelente antes, pode se tornar inadequado, quando temos nova escala, depois.

O Aprendizado Exponencial não é, repito, introduzir novas tecnologias na velha filosofia, mas novas tecnologias dentro de nova filosofia.

O atual modelo, que precisa ser revisto, prevê:

  • aprendizado intermediado por professor, escola presencial, ministério regulador e produtor de material didático e currículos.
  • É baseado em assuntos, divididos em disciplinas, apresentadas gradualmente em séries, de forma oral;
  • Tal modelo é voltado para memorização, repetição, para mundo estático, de baixa inovação, no qual alunos se preparam para empregos em organizações repetidoras.

É preciso entender que o atual modelo foi criado para mundo com determinado:

  • tamanho de população;
  • mídias disponíveis;
  • ambiente administrativo compatível com esta conjuntura.

Tal contexto, definiu as bases do ambiente de aprendizado atual, que, aos poucos, está se mostrando incompatível com o milênio.

É preciso, portanto, inovação disruptiva, em grandes plataformas, que trarão aprendizado por problema, mais descentralizado, distribuído, independente, dialógico, a distância, participativo, inovador, criativo, com muito mais curadores do que intermediadores de conhecimento, que terão a inteligência artificial, cada vez mais, como parceira.

Temos que criar zonas de inovação para o Aprendizado Exponencial para experimentar algo completamente novo.

A prática, a experiência e a revisão sobre este novo modelo nos dirão o que será mais adequado para cada idade, região, perfil e diversidade dos aprendizes.

O aprendizado do futuro terá que ser cada vez mais Exponencial.

Exponenciar, portanto, é preciso!

É isso, que dizes?

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