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Dizem que os índios não entenderam as caravelas. Era algo tão incompreensível que ficaram perplexos.

Não conseguiram lidar com mudanças disruptivas trazidas pelos europeus.

O Sapiens, de fato, como os índios, para poder viver melhor em cada momento da história, naturaliza hábitos, regras, conceitos, tecnologias, modelos de administração, crenças, filosofias, religiões.

Colocamos em alguma gaveta do cérebro o que consideramos o certo, natural, normal – aquilo que tem qualidade.

Entretanto, o que funciona no contexto de hoje, pode não funcionar no de amanhã.

Temos, assim, grande chance de armazenar “falsas naturalidades” no nosso piloto automático.

Digo mais.

Quanto mais tempo tivermos de estabilidade de cenário, mais e mais o piloto automático vai ficando preguiçoso e inacessível.

O falso natural vai se hiper-naturalizando.

Cada vez mais, temos menos acesso para que se possa reprogramar o dito cujo.

E aí temos a macrocrise contemporânea dos pilotos automáticos de plantão.

As radicais mudanças que as novas mídias descentralizadoras têm trazido para o novo milênio batem de frente com a nossa hiper-intoxicada falsa naturalidade automatizada.

As caravelas digitais vão se aproximando da praia e as tribos organizacionais ficam paralisadas e atônitas na areia, enquanto a taxa de competitividade afunda rapidamente no oceano.

É isso, que dizes?

Em áudio?
https://youtu.be/ePmWUIs2i1g

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