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Se analisarmos o passado, veremos que as grandes rupturas do pensamento humano não vieram de dentro de grupos de estudos formais do sistema, nem de centros de pesquisa universitários ou grandes organizações bem estabelecidas de consultoria.

Einstein, Darwin, Newton, Descartes não eram pessoas do sistema, mas outsiders – fora dele.

Organizações do conhecimento são espécie de fábrica de formulação de ideias incrementais. São ótimas e necessárias para isso. Funcionam, mais ou menos, como as outras organizações produtivas: estabelecem métodos repetitivos para produção em massa de conhecimento incremental.

Baseiam-se em princípios consolidados.

São especialistas em rimar estabilidade com continuidade.

Toda vez que tivemos grandes rupturas de percepção no passado – como constatou o cientista Thomas Kuhn no livro “A Estrutura das Revoluções Científicas” –  estas vieram de fora do status quo, a partir de Mentes Disruptivas.

A Mente Disruptiva reúne características particulares: ceticismo e rebeldia radical, que não se encaixam bem em ambientes disciplinadores. Além da capacidade, acima da média, de estabelecer relações de causa e efeito inusitadas sobre determinado problema.

A crise da Inteligência Competitiva, que temos hoje no mercado, se deve a um fosso, cada vez maior, entre a demanda que as organizações produtivas tradicionais têm para compreender um mundo disruptivo. E a capacidade de oferta incremental das organizações do conhecimento de plantão.

É espécie de rua sem saída com verdadeira muralha incremental no meio.

Mentes Disruptivas aparecem, do lado de fora do sistema, mas vêm sem grife e, por causa disso, são ignoradas ou descartadas.

E a crise da Inteligência Competitiva se aguça.

Organizações Tradicionais precisam desesperadamente de Mentes Disruptivas, mas não sabem aonde encontrar as mais adequadas.

Querem a melhor grife incremental, quando precisam da melhor lógica disruptiva!

A taxa de competitividade, assim, cai mais e mais, pois quanto mais se consome percepções incrementais, mais e mais o mercado vai ficando disruptivo.

Teorias vão para um lado e os fatos para outro!

É bom, portanto, avisar aí na sua rua:

Mentes Disruptivas – tão necessárias hoje em dia -não vêm ainda com selo de qualidade do INMETRO!

É isso, que dizes?

Em áudio:
https://youtu.be/ei_1irFOReM

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