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O debate filosófico sobre realidade nos leva para dois extremos:

  • A realidade existe e tem nela uma sabedoria, uma lógica intrínseca e existem pessoas que mais se aproximam dela. Este pensamento é do tipo conservador, religioso e hierárquico. Se existe uma verdade verdadeira determinadas pessoas se aproximam mais dela, havendo, portanto, o certo e o errado e pessoas que estão mais certas do que outras;
  • No outro extremo, temos a visão de que a realidade não existe, mas apenas percepções provisórias humanas sobre ela. Não há nela, lógica intrínseca e não existem pessoas que mais se aproximam dela. Este pensamento é do tipo co liberal, ateu ou agnóstico e não hierárquico, distribuído. Se não existe uma verdade verdadeira, cada pessoa tem a sua capacidade de se aproximar da realidade,  não havendo, portanto, o certo e o errado.

Para esse pensamento da realidade não existente e inatingível, o futuro é sempre aberto e construído pelas pessoas.

Um mundo que passa por Revolução Civilizacional abre as portas para as mudanças em todas as áreas e se abre um macro-ciclo aberto e inovador.

A visão conservadora da “realidade existe lá fora e tem alguém que se aproxima mais dela” tende a perder espaço para a “realidade lá fora é sempre uma percepção histórica, mais ou menos eficaz”.

Saímos de um futuro mais fechado e controlado pelas autoridades do saber. Para um futuro mais aberto, no qual as autoridades do saber se descentralizam.

Nesse mundo mais aberto, a verdade está em cada pessoa diante dos problemas que têm para resolver a sua frente, conceitos como ordem espontânea, inteligência coletiva e cultura da participação tendem a fazer mais sentido.

Temos, na verdade, além das velhas escolas que defende a educação por problemas e a ordem espontânea como motor da sociedade, uma nova escola que começa a surgir da ordem espontânea digital, dentro de nova etapa de participação.

É isso, que dizes?

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