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Filosofia não é uma disciplina.

E nem a história de pessoas que se disseram ou foram consideradas filósofos.

Filosofia é um espaço recorrente de debate de problemas mais abstratos, que exige um tipo de temperamento, perfil e cérebros específicos.

Este espaço precisa de problemas que causem sofrimento das pessoas.

Não se discute um espaço pelo espaço.

Qualquer debate sobre filosofia voltado para os próprios filósofos tende ao corporativismo filosófico e a perder o fio terra com a realidade.

Todos os problemas humanos e crises, em algum momento agudo, vão acabar por recorrer a este espaço, como se fosse uma ala específica de um hospital de problemas.

Podemos dizer, assim, que existe uma ala permanente de debates abstratos, tais como o que é o humano e suas variantes: o que fazemos aqui? O que nos faz feliz? O que é a beleza? Justiça? Etc…

E as filosofias aplicadas a problemas específicos, que definem a essência das forças, um ramo específico da epistemologia, que auxilia pessoas ao definir a essência das forças, algo abstrato.

A filosofia não pode ser uma estatal, na qual se esquece a sua função social: ajudar as pessoas a lidar melhor com suas vidas.

Filósofos que só falam com filósofos, portante, tendem ao corporativismo filosófico, transformando o que deveria ser solução em problema.

A sala da filosofia tem que ser sempre arejada, com janelas e portas abertas para novos problemas, que vem de fora.

 

 

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