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Tenho adotado mais o termo comunidade de consumo do que organizações.

Fica mais fácil de entender o que virá.

O Sapiens, como tudo que é vivo, tem demandas e precisa de quem lhe dê ofertas.

Isso é algo que NUNCA vai ser alterado.

O que muda ao longo da história não é a demanda para continuar vivendo, mas o como resolvermos essa demanda.

Teremos, assim, sempre comunidades de consumo, que se organizarão de forma diferente, conforme cada contexto.

As comunidades de consumo têm essa missão no tempo: aliar demanda e oferta, da melhor forma possível, com o menor custo com a melhor qualidade.

Que possa atender a diversidade de cada vez mais gente.

O que chamamos hoje “organizações” são comunidades de consumo, que criam em torno dela determinada rede para resolver estes problemas.

Comunidades de consumo precisam ser compatíveis com o macro e o micro ambiente.

  • No macro ambiente de consumo temos: a ecologia, a demografia, as tecnologias e as mentalidades.
  • No micro ambiente de consumo temos: as leis, os hábitos, as pessoas.

Estamos hoje alterando a topologia das comunidades de consumo, a partir de dois fenômenos macro-históricos:

  • Aumento radical da complexidade demográfica – de um para sete bilhões em 200 anos, que aumentou radicalmente a taxa de complexidade;
  • Gatilho tecnológico cognitivo – que nos permite criar novos modelos de comunicação e, por sua vez, comunidades de consumo mais dinâmicas, mais exponenciais (para ficar na moda.)

Podemos dizer que existem dois novos modelos emergentes de comunidades de consumo no novo milênio:

  • As comunidades de consumo 3.1 – representadas pelos Ubers;
  • As comunidades de consumo 3.2 – representadas pelos Bitcoins.

As novas comunidades de consumo 3.0 modificam de forma disruptiva a forma como organizamos os processos e as pessoas, nos Ubers e nos Bitcoins não se tem:

  • Patrão empregado;
  • Responsabilidade direta pelo produto ou serviço;
  • Um centro exercendo de forma quase muito mais presente o comando e controle.

Nos Ubers, entretanto, se mantém ainda a coordenação contínua de como o ambiente funciona, através de  plataforma central, com a responsabilidade de atualizá-lo permanentemente.

A grande novidade das comunidades de consumo 3.2 (baseada no modelo blockchain, na qual o Bitcoin está inserido), além das já citadas é que não haverá plataforma central.

São ambientes que serão criados e distribuídos, num modelo de compartilhamento que ainda é difícil de compreensão para a nossa mentalidade. Mesmo para os que estão mais a frente nesse processo.

Os Ubers e os Bitcoins alteram profundamente a mentalidade que temos de comando e controle e, por causa disso, tem sido tão difícil que antigas comunidades de consumo 2.0 migrem para lá.

O que tem aberto portas e oportunidades enormes para a nova geração de empreendedores e investidores, que já nascem com uma nova mentalidade, que cada vez está mais longe do atual modelo de comando e controle.

É isso, que dizes?

 

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