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Já sabemos que temos três tipos de inovação:

  • a incremental, que melhora de forma discreta o que existe;
  • a radical, que melhora de forma mais consistente o que existe;
  • e a disruptiva que inventa algo novo.

Note que para desenvolver as duas primeiras basta os sentidos e a observação, pois pode se projetar em cima do que está se vendo. É um modelo mental baseado na observação. No que se chama na filosofia de indução, parte-se do cenário existente para aperfeiçoá-lo.

É um tipo de percepção que permite que saltemos de um “ponto a” para o “ponto b”, a partir dos sentidos.

Quando falamos de inovação disruptiva, esse processo é diferente. Não vai se observar o que existe, mas se trabalhar com conceitos abstratos para projetar o que não existe.

É um modelo mental baseado na conceituação, na abstração. No que se chama na filosofia de dedução, parte-se do cenário inexistente para criá-lo.

O não existente é um trabalho abstrato, que demanda  outro tipo de percepção mais conceitual.

Podemos dizer que quanto mais tivermos inteligências mais abstratas e cenários mais consistentes, mais chance a inovação disruptiva terá de sucesso. E vice-versa.

O problema é que hoje temos um incentivo educacional fortemente concreto, de curto prazo, baseado no que se vê, na indução.

O tipo de inteligência e modelo de pensamento para inovação disruptiva é mais raro. E, por isso, tão valorizado.

Podemos dizer, assim, que a inovação disruptiva pede novo perfil de inovador e de pensamento para que realmente seja disruptiva.

Por fim,  é comum  chamarmos inovação radical, de algo que já existe, tal como entregar pizza com drones. Por mais diferente que seja é radical.

Inovação disruptiva é não ter mais que entregar pizza, mas imprimi-la, por exemplo, com uma impressora de massa para ser levado o que for impresso ao forno.

É isso, que dizes?

 

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