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Vivemos uma crise profunda, pois as organizações científicas vivem o final de uma Era Cognitiva, na qual diagnosticamos um corporativismo tóxico.

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Nestes momentos temos alguns fatos relacionados. O que chamamos de ciência será muito mais parecido com arte ou hobbie.

A ciência que praticamos hoje está muito mais parecida com uma galeria de arte do que um ambiente científico.

O papel da arte é brincar com a subjetividade para alargar as fronteiras da linguagem e dos sentidos.

O papel da ciência é ajudar a sociedade a dar solução para problemas complexos, num ambiente de objetividade, de diálogo e de lógica.

Quando defendemos que cada um tem o seu ponto de vista e que deve ser respeitado, estamos falando de um ambiente artístico.

O papel da ciência é justamente o contrário.

Pontos de vistas devem ser desrespeitados com argumentos, questionados, validados, invalidados. Pontos de vistas estão lá justamente para serem massacrados.

Os que sobreviverem são ferramentas para que tenhamos menos problemas aqui do lado de fora.

Quando alguém me diz que eu tenho um ponto de vista e ele tem o dele, tudo certo, mas o ponto de vista, acaba por virar um ponto de ação.

Ponto de ação é uma prática, uma metodologia, um prognóstico, um diagnóstico, um tratamento que, mais dia menos dia, vai causar mais ou menos conforto ou desconforto para alguém.

O papel da ciência é reduzir desconfortos.

O da verdadeira arte é o contrário: gerar desconforto.

A arte que não gera desconforto, é hobbie, assim como curiosidade sobre conhecimentos que não resultam em solução de problemas.

Mas não ciência!

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