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Problemas estruturam o pensamento e permitem criar metodologias e respostas da vida (e aliança com os sofredores) para saber se estamos indo no caminho menos equivocado.

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Problemas nos mostram que todo o conhecimento tem um propósito: ajudar a sociedade a viver melhor.

Quando as pessoas se dedicam a assuntos e não a problemas, campos de estudo, ciências da rede, de informação, de comunicação, do conhecimento, ou seja lá o que for, entram no labirinto de minotauro, onde não tem wifi e nem tomada para carregar celular.

As pessoas têm problemas e são motivas por resolvê-los. O papel de pensadores ativos é o de ajudar as pessoas a superá-los, quando possível, ou minimizá-los.

Problemas são:

  • integradores;
  • não tem fronteiras, limites, barreiras;
  • não têm autoridade;
  • são mutantes, pois depende sempre do contexto.

Obviamente, uma ciência baseada em problemas só é possível nesse novo ambiente mais descentralizado e distribuído.

O problema é que as ciências atuais são filhas de um mundo 2.0, de pensadores isolados, em torno de assuntos, dentro de labirintos de minotauros eunucos.

A Ciência 3.0 é mais participativa e interativa, pois tem novas ferramentas de validação do que é mais útil à sociedade. Cliques permitem que a sociedade possa participar mais do processo científico.

Tal mudança vai varrer para o canto do quarto a ciências por assuntos.

A Ciência 2.0, além disso, com o tempo de uso, foi gerando, como em outras organizações, uma espécie de corporativismo tóxico.

Viraram muito mais sindicatos do pensamento corporativistas, do que ferramentas de pensar e agir, que possam ser úteis para a sociedade.

Os novos pensadores que serão valorizados pela sociedade não serão especialistas em assuntos, mas em problemas.

Assuntos são aeroportos que só permitem pousar teco-tecos e rejeitam a chegada de aviões maiores.

Pensadores que não têm problema para resolver e atuar na vida acabam por se perder no mar da falta de prioridades. Perdem a noção do que realmente importa e o que deve ser deixado de lado. Saem da Ciência e vão para as Artes ou Hobbies do pensamento.

É isso, que dizes?

 

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