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Podemos fazer todas as projeções que quisermos para o futuro. Não há limite para sonhar. Mas algo precisa ser dito.

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Por que o Sapiens fará agora o que nunca fez antes?

Projeções sobre o futuro precisam demonstrar, com alguma lógica, de que os nossos antepassados não fizeram, mas agora conseguiremos fazer e vir uma explicação.

A história nos ajuda a ver os nossos limites.

Se em milhares de anos não fizemos determinadas ações é por que elas não eram possíveis por algum motivo.

Se esse motivo está sendo superado, aí temos um bom ponto lógico para a futurologia.

Poderíamos ter dito ante do avião, por exemplo, que o ser humano nunca voou até aqui, mas se aparecer tecnologias que permitam voar, nós voaremos.

Aí podemos dizer que uma tecnologia provocará uma mudança que nunca poderia ter ocorrido antes.

Faz sentido.

Muitas vezes vejo muitos profetas fazendo projeções do futuro, mas ignoram a história, como se tudo começasse a partir de nós. Isso não é um prognóstico baseado em uma teoria, mas uma profecia.

De maneira geral, o Sapiens detesta mudar.

Se deixarmos, nosso lado reativo a mudanças sempre tenderá a prevalecer sobre os demais.

Só latências muito vitais provocam mudanças sociais, políticas e econômicas, acompanhadas por grupos que incitam tais mudanças.

  • As verdadeiras revoluções do Sapiens, entretanto, são as Tecnológicas Cognitivas, pois permitem a expansão radical da Tecnocultura, de forma silenciosa, descentralizada e massificada.
  • Revoluções Cognitivas não têm um líder, alteram individualmente a plástica cerebral das pessoas, alterando a própria tecno-natureza humana.
  • Revoluções Cognitivas são ferramentas do Sapiens para viver melhor e lidar de forma mais eficaz com a complexidade.

Quando olhamos para a história, percebemos o que podemos mudar a partir de Revoluções Cognitivas e o que se manteve, ao longo do tempo imutável.

A única Revolução que pode superar a Cognitiva é uma Revolução Genética, se isso for possível, em larga escala de forma descentralizada.

E por isso precisamos da história, da Antropologia Cognitiva para nos guiar.

É isso, que dizes?

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