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Assim, podemos dizer que ao se pensar economia não estamos falando de algo abstrato, mas de um conjunto de ações que ocorrem a cada segundo na sociedade.

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A economia é um processo dinâmico, como um formigueiro em ação, pessoas andando, comendo, correndo, consumindo, produzindo, de um lado para outro.

E aí introduzimos os primeiros conceitos da Escola Austríaca. Friedrich Hayek (1899-1992), em particular, quando defendeu a tese da Ordem Espontânea.

Hayek defende que a Economia é um processo de bilhões de ações coletivas, que vão ocorrendo ao longo de cada dia, com cada pessoa contribuindo com suas micro decisões para um panorama geral.

Hayek neste momento tira a Economia de um pedestal de que haveria um centro econômico que deve decidir a vida das pessoas para nos apresentar uma nova proposta descentralizada da sociedade.

Somos seres  que lutamos com todos os demais para sobreviver e que a cada dia com as micro decisões que vamos tomando, vamos tentando viver da melhor forma possível.

E que é no somatório dessa luta diária de cada um que vai se somando, que vamos ganhando mais capacidade de tomar melhores decisões, reduzindo o risco de escassez e de desperdício.

Vai além.

Hayek defende que quanto mais uma sociedade permitir que essa experiência de baixo para cima ocorra, mais a sociedade vai dividir a responsabilidade das decisões e menos chance tem de errar.

E mais além ainda.

Que toda vez que uma determinada sociedade reduzir a capacidade de decisão dessa Ordem Espontânea, perderá a capacidade de tomar decisões melhores. E irá aumentar o risco de escassez e de desperdício.

Podemos até dizer que é uma equação matemática, pois se você digamos tem 100 decisões a serem tomadas e deixa que cada uma das 100 pessoas envolvidas, com sua diversidade (objetiva e subjetiva) tome a decisão, você está dividindo o risco de 100 para 100. Se um poder central toma sozinho a decisão por todos, você aumenta o risco de 1/100 de errar, aumentando a chance de escassez e de desperdício.

Neste momento, Hayek dá uma espécie de ciência ao pensamento liberal e ao que vou chamar de descentralismo. Ele não defende o descentralismo das decisões, o livre mercado, como uma opção da espécie que pode ou não ser adotada. Mas defende que se isso não ocorrer, no seu papel de economista, de que se aumenta o risco da escassez e do desperdício.

Hayek defende que a objetividade e subjetividade de cada um deve definir os rumos da economia para reduzir o risco das crises econômicas, pois se há uma demanda objetiva e subjetiva por cebola, não se deve plantar alho.

Assim, é na tentativa de dar voz e poder para os umbigos invisíveis que podemos reduzir os problemas maiores das sociedades.

E ele traz um elemento muito interessante que vai começar a nos remeter para o reino da Escola Canadense de Comunicação: a questão dos preços, como elemento informativo para que os umbigos invisíveis possam decidir.

Que veremos a seguir.

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