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O Brasil está passando de uma fase semi-absolutista para viver numa república mais aberta.

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O conceito de Democracia Republicana é aceitar, através do voto, que diferentes formas de pensar sobre a sociedade sejam experimentadas ao longo do tempo em cidades, estados e a nível nacional.

Na tentativa e erro, as pessoas vão aprendendo coletivamente o que funciona e o que não funciona.

O grande mistério desse regime é o controle coletivo sobre nossas vidas. É uma espécie de ordem espontânea, que vai regendo de forma descontrolada os rumos do país.

Tanto no livre mercado, quanto ao longo das votações a cada eleição.

O que me chama a atenção nesse processo é a maneira torta que os anti-republicanos pensam democracia, em particular os bolivarianos.

O conceito deles de democracia não é republicano, mas tribal.

A democracia, para eles, é o direito que as pessoas têm de fazer tudo que eu acho que elas devem fazer.

Quando um grupo religioso elege um candidato de sua preferência. Ou há a ascensão de candidatos como a família Bolsonaro isso é visto com algo inaceitável.

O interessante é que essa maneira de pensar se expandiu para a sociedade e passou a ser uma espécie de conceito geral sobre democracia.

Porém, só vamos aprender quem realmente somos e o que as pessoas querem justamente com a possibilidade no tempo de aprender com as experiências.

Todas as propostas que estiverem dentro da república, que permitam que se experimente uma ideia e um projeto, se reavalie e depois venha outro, é saudável no longo prazo.

O que não se pode é imaginar, através de ardis não-republicanos, querer impor à sociedade, como tentou o PT e tem conseguido Maduro, reverter o processo republicano, através da ações por debaixo do pano.

A república tem como base um destino aberto.

Não se sabe para onde vamos e esse destino é definido pela ordem espontânea da tentativa e erro.

Os anti-republicanos não aceitam isso, pois eles definiram um destino para o mundo, do qual eles sabem o caminho, e qualquer coisa que apareça que vá atrapalhar a rota é visto como “retrocesso”.

Isso aparece em todos os discursos bolivarianos, incluindo o do Freixo ontem no debate. Quem são eles para julgar e querer impor uma pauta a milhões de brasileiros?

 
Vamos deixar as pessoas experimentar e errar livremente, pois é assim que vamos aprendendo coletivamente.

Hoje, podemos tornar o processo democrático republicano ainda mais participativo, através do uso intenso de tecnologias, que podem nos ajudar a errar menos e mais rápido.

Esse é o objetivo.

O interessante que esse empoderamento tecnológico de cada indivíduo nunca é uma pauta dos anti-republicanos. Sabe por quê?

O empoderamento tecnológico individual dará ainda mais liberdade para as pessoas de caminhar com as próprias pernas –  tudo que quem já traçou o destino do mundo, não quer.

É isso, que dizes?

 

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