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O que é uma religião?

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É um conjunto misturado de filosofia e dogmas.

Parte-se do princípio que alguém se re-ligou a um ser superior e trouxe uma verdade para os homens.

Parte dessa verdade é filosofia, lógica. Parte é dogma, ilógica, em que se tem que acreditar, ter fé em algo ilógico, tal como Deus psicografou para Moisés os dez mandamentos.

Jesus é filho de Deus. E Maomé fez os poemas do Alcorão em contato direto com Alá.

Tais dogmas são inquestionáveis, pois fazem parte daquilo que não se discute na religião, os dogmas.

A diferença de uma religião para a filosofia é de que na filosofia não se admite dogmas, pois tudo pode ser questionado. A filosofia é uma espécie de espaço de dúvida, que oxigena a sociedade nos momentos de crise de todos os tipos, maiores ou menores.

O que seria uma Religião Abusiva?

O exemplo melhor é o passado da Igreja Católica que quis impor a sua verdade na base da força para o mundo, através de cruzadas, inquisições, combate à heresias.

A Igreja Católica só deixou de ser abusiva depois da chegada da sociedade moderna, em que transformou os estados religiosos em laicos e colocou Deus longe da política e da briga de poder.

Uma religião abusiva, assim, é aquela que não quer convencer pelos seus argumentos, mas impor, atuar na disputa de poder.

O exemplo atual é o do califado e da imposição da religião muçulmana como uma verdade social, impondo às pessoas uma forma de vida.

O marxismo é uma religião e é abusiva?

Sim, pois Marx em um dado momento defendeu que já era hora dos filósofos deixarem de pensar o mundo, mas deveriam mudar o mundo.

Ou seja, mudar o mundo, conforme os dogmas e verdades estabelecidas por uma ideologia.

No momento, em que não há filosofia, temos religião.

Há uma verdade de que o futuro da humanidade será socialista/comunista, é uma questão apenas de tempo. Tudo que aconteceu de equívocos e mortes até aqui na tentativa de impor essa verdade não é questionado.

Há inimigos a serem combatidos, pois vão contra os dogmas.

Assim, não temos um projeto de poder negociado e inclusivo. Mas uma religião fechada que quer impor a sua verdade, pela força ou convencimento, pouco importa, aos países.

O problema das religiões abusivas é que aqueles que as abraçam tornam os dogmas parte integrante da sua identidade.

Não havendo mais separação entre fatos-reflexão-identidade.

É  tudo a mesma coisa.

Qualquer fato é automaticamente reforço da identidade, sem espaço para a reflexão.

Religiosos abusivos não são passíveis de diálogo e convencimento, pois perderam a capacidade de reflexão e de diálogo. A única forma de combatê-los é o esforço permanente da sociedade de conscientização, com fatos históricos, de quanto esse tipo de prática é nociva.

É isso, que dizes?

Pós-escrito do livro:

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