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Ouvindo este Podcast:

O pessoal quer debater a filosofia.

Se ela está morta ou não está morta.

Diria que temos aqui um caso clássico de problema conceitual.

A filosofia não é um lugar, mas um conjunto de dúvidas que surge para uma pessoa ou uma sociedade.

Quando há algo que não está funcionando, o ser humano se torna mais filosófico. Diante de crises, de problemas, em que teorias e metodologias fracassam.

A filosofia, assim, não pode ser vista como uma escola, um conjunto de autores. É da mesma maneira que a poesia, o teatro.

Uma demanda humana que surgirá de tempos em tempos com mais ou menos intensidade, conforme o contexto.

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Podemos, entretanto, dizer que haverá surtos filosóficos em momentos de crise e de descentralização de ideias.

Crises abrem espaço para questionamento maiores.

Mas é preciso, além da crise, haver descentralização de ideias para que o surto filosófico recorrente se complete.

(Ou podemos chamar de macro-surto, tendo micro-surtos, com debates filosóficos menores.)

Posso dizer que o século XXI viverá um surto filosófico por dois motivos:

  • vivemos macrocrise civilizacional em função do aumento da complexidade demográfica, que tornou obsoleta a atual forma da gestão;
  • E a descentralização de mídia, que permite a oxigenação de novas ideias e o surgimento de uma nova leva de filósofos, como tivemos depois na Grécia e Renascença/Iluminismo, em função da chegada, pela ordem, do alfabeto grego e da prensa, em 1450.

A filosofia, essa demanda humana, jamais vai morrer.

Ela pode não ter muito espaço, mas ressurgirá com toda força, como agora, depois de Revoluções Cognitivas.

Pós-Escrito do livro:

filosofia30

Baixe aqui:
http://tinyurl.com/cadcertipdfs

É isso, que dizes?

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