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Do meu ponto de vista, não existe esquerda e direita, mas apenas centralizadores e descentralizadores.
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O século passado foi o século da centralização, pois tivemos dois fenômenos combinados e sinergéticos:
 
– pico demográfico radical:
– e radical concentração de mídia.
 
Os dois fatores nos levaram a ter opções apenas centralizadoras no cardápio:
 
– o totalitarismo centralizador (comunismo, fascismo e nazismo);
– o centralismo capitalista que tem nome: neomercantilismo (e não neoliberalismo).
 
A Internet é uma solução sistêmica para a crise demográfica, que aponta um novo ciclo de inovação cultural, que estamos iniciando.
O-poder-do-consumidor-das-mídias-sociais
 
A crise da política no Brasil e no mundo reflete uma incapacidade de um modelo de representação lidar com o radical aumento de complexidade. Os problemas cresceram geometricamente e a representação aritmeticamente, para ser generoso.
 
É o momento dos descentralizadores entrarem em ação, que precisam resgatar os méritos do capitalismo (um sistema eminentemente descentralizador) para lutar fortemente contra os monopólios estatais e privados, que foram criados no século passado para dar conta da crise demográfica.
 
No Brasil, temos uma dicotomia política que reflete justamente essa visão.
  • O PT é o nosso centralismo totalitário;
  • E PSDB o centralismo não totalitário, mas mantém os monopólios estatais e privados.
 
O impasse justamente é esse.
 
Os dois modelos não atendem ao que a população precisa que é um descentralismo mais radical, que mostre que não só é preciso mudar o estado, mas a própria forma da política. Não é uma reforma política, sem Internet, mas inovar usando a Internet para re-empoderar o cidadão para que possa interferir mais nas decisões coletivas.
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Os movimentos que vão bombar, aqui no Brasil e no mundo, serão os que conseguirem apostar na forma e no conteúdo nessa nova descentralização, abraçando o consumidor, aquele que acabou por ser abandonado pelas atuais correntes políticas. (Um lado defende o trabalhador corporativista e outro as organizações corporativistas.)
 A guinada agora é a política voltada para a descentralização e o empoderamento do consumidor, contra todo o tipo de corporativismo, venha de onde vier.
 
Este é o movimento do Descentralismo 3.0, que precisa de adeptos.
 
Quem tá dentro?

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