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Eu posso concordar com um diagnóstico e não com o tratamento.

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Quando eu defendo o diagnóstico de Malthus de que aumento populacionais geram crises produtivas.

Eu não me torno Malthusiano.

A metodologia para resolver o problema reduzindo o apoio para os pobres ficarem à míngua é outra parte do problema.

As duas coisas devem ser vistas em separado.

Há, portanto, dois momentos de um teórico:

  • Teoria (diagnóstico) –  o momento que ele faz um diagnóstico (baseado em uma dada teoria);
  • Metodologia (tratamento) – e um momento em que ele sugere um tratamento (quando ele aponta uma metodologia).

Eu posso aceitar um conjunto de críticas que Marx faz ao capitalismo, mas isso não faz de mim um marxista.

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Um marxista é aquele que adota a metodologia marxista de tomada de poder. Ou seja, vai além do diagnóstico e parte para o tratamento, no caso, no conceito da luta de classe e na criação de uma sociedade de uma classe só: oprimidos, pobres, trabalhadores.

É preciso, assim, ao analisar um autor separar o seu diagnóstico, que pode ser útil, da sua sugestão para mudar esse estado de coisas, é onde se encaixa Paulo Freire, que falarei dele depois.

É isso, que dizes?

One Response to “A diferença entre o diagnóstico e tratamento”

  1. […] defendi aqui que um autor tem que ser visto, quando for o caso, sob dois pontos de vista: o teórico e o […]

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