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Uma sociedade mais cidadã é aquela que tem uma melhor qualidade de consumo.

cidadania (1)

Se colocarmos uma lupa sobre o que chamamos cidadania, parece-me que vivemos algo muito genérico e pouco objetivo.

É preciso aliar cidadania e qualidade de consumo.

Quando falo em qualidade de consumo, me refiro a tudo que o cidadão faz de esforço e recebe em troca por parte das organizações de plantão, inclusive as estatais, onde se inclui justiça.

Sim, a natureza se inclui como um ato de consumo, a qualidade da água, do ar, da praia, dos rios devem ser encarados como atos de consumo.

Bem como a manutenção da diversidade da vida animal, que impacta mais adiante na qualidade de consumo objetiva (custo dos serviços e produtos) ou subjetiva (sensação de bem estar).

Podemos incluir as relações entre as pessoas como relações de consumo, de respeito mútuo, das diversidades, seja quais  forem.

cidadania

Pensar a cidadania como ato de consumo nos dá algo muito mais concreto para analisar as sociedades, do que algo genérico como cidadania no abstrato.

Esta visão responsabiliza as organizações de plantão para que melhorem a qualidade de vida da sociedade, sejam elas organizações estatais ou privadas, através de uma relação melhor de custo/benefício dos produtos e serviços.

Ou seja, podemos ter uma qualidade de consumo horrorosa, mas o estado afirmar que está defendendo a cidadania.

Quando um cidadão não tem uma escola decente, saúde, não pode comprar determinados produtos melhores, tudo isso é um problema de cidadania, pois ele tem uma baixa qualidade de consumo, oferecida pelas organizações.

Uma sociedade cidadã é aquela que consegue que as suas organizações se tornem cada vez mais eficazes,  com um custo/benefício melhor, tornando-se públicas, independente se são privadas ou estatais.

image_cidadania

Há, assim, um foco na qualidade de consumo, que faz com que todo o cidadão passe a ser um fiscal da eficiência das organizações.

  • Hoje, ser cidadão é uma coisa.
  • E ser consumidor é outra.

Ou seja, aceita-se péssimos serviços e produtos, incetiva-se que tudo continue assim, mas por outro lado, fala-se em cidadania no abstrato?

Quando o Estado defende que a saúde ou a educação tem que ser estatal por uma questão de defesa da cidadania, temos que perguntar se o que se paga com o que se recebe está aumentando ou reduzindo a qualidade de cidadania/consumo da população.

Não bate!

É preciso dizer que ser cidadão é ter uma boa qualidade de consumo e aí os parâmetros mudam completamente.

(Podemos, por exemplo, que a cidadania na Venezuela despencou, pois a qualidade de consumo decaiu tremendamente.)

É isso, que dizes?

 

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