Tenho trabalhado com a ideia da evolução sistemática da colaboração de massa dos seres humanos, que se dá no âmbito econômico com os mercados e no âmbito polÃtico com as representações.
Uma Revolução Cognitiva nos possibilita ampliar a colaboração de massa em dois nÃveis:
- – dá mais liberdade para que as ideias circulem, gerando mais autonomia para os indivÃduos;
- – e possibilita criar, com isso e por causa disso, novas ferramentas de tomada de decisão.
Quando temos uma Revolução Cognitiva que se caracteriza com a massificação de uma nova Tecnologia Cognitiva descentralizadora, temos como consequência um aumento da taxa da colaboração de massa na sociedade.Â
O que antes não era tecnologicamente possÃvel antes, passa a ser agora.
E isso nos leva a uma macro-movimento de mudança da espécie, no qual um conjunto de inovadores tentará interpretar esse macro movimento e transformá-lo em produtos, serviços, filosofias, teorias, metodologias, tecnologias, leis, normas, partidos, movimentos sociais e polÃticos.
Vou arrisca a dizer que os macro-movimentos de mudança na sociedade são provocados por:
– a complexidade demográfica;
– e as tecnologias cognitivas que temos para lidar com ela.
Os movimentos sociais, polÃticos e econômicos trabalham, a partir dessa conjuntura (demografia e tecno-ecologia) procurando criar elementos para lidar com estas nova oportunidades.
Assim, podemos dizer que os movimentos liberais polÃticos e econômicos dos séculos passados não foram criadores do movimento de descentralização, mas foram interpretadores deste movimento, atendendo a uma demanda de descentralização para criar sociedades mais sofisticadas com o aumento da taxa de colaboração de massa.
Criaram na verdade a Governança da Espécie Impressa (e depois eletrônica), através dos conceitos chaves que foram: a livre iniciativa e a alternância de poder, via voto, inovando o modelo dos gregos.
Toda vez que temos esse salto enter uma Governança e outra há a necessidade de eliminar um intermediário que está atrapalhando.
No passado foi o rei e hoje são as organizações que querem intermediar processos, onde já se pode implantar a colaboração de massa digital.
O tecno-liberalismo que é o movimento polÃtico e econômico que visa implantar a Colaboração de Massa na sociedade, trazendo e implantando, na verdade, uma nova Governança da Espécie mais sofisticada diante de um mundo com uma complexidade demográfica de 7 bilhões.