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O problema que temos no mercado de trocas é a sua tendência à concentração.

Vejamos a figura abaixo para entendermos:

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Existem três instâncias:

  • Produção – de produtos e serviços;
  • Canal de Ideias – que circula dentro de um ambiente cognitivo, que procura estabelecer um padrão de pensamento;
  • Canal de Trocas – dentro de um sistema de distribuição.

A produção se dá em alguns níveis:

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  • Os serviços intangíveis circulam pelos canais de ideias, que serão compatíveis com as redes criadas pelas novas Tecnologias Cognitivas;
  • E os serviços tangíveis continuam a necessitar de uma rede física, podendo ser demandados pelas redes criadas pelas novas Tecnologias Cognitivas.

Por isso, todas as indústrias dos Intangíveis são fortemente afetadas pelas novas Redes logo de cara.

Vamos ver a mudança que acontece na indústria da Música que é de Intangíveis:

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Note que o Mercado tinha um Intermediador e é Reintermediado.

  • Muitos dirão que o Autor de música é consumido diretamente pelo público, mas note que sempre vai haver uma plataforma digital entre o consumidor e o autor.
  • Mesmo que seja um blog do autor que o consumidor baixe haverá uma intermediação digital.

O que temos nesse processo são tipos diferentes de Reintermediação:

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Vamos a exemplos:

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É uma Reintermediação Digital Grátis Descentralizada por Terceiros.

Não são os músicos que controlam a plataforma.

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É uma Reintermediação Digital Paga Centralizada por Terceiros.

Já no caso do Blog do músico brasileiro Maurício Baia, onde se pode ouvir a música diretamente, teríamos:

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É uma Reintermediação Digital Grátis Centralizada pelo próprio autor.

Uma Revolução Cognitiva cria essa embaralhamento e um processo de reintermediação dos produtos intangíveis, pois cria-se novas formas de circulação das ideias, alterando os Canais de Trocas.

Há uma perda radical de valor dos antigos intermediadores, pois:

  • – há alternativas por terceiros de colocar, sem controle, as ideias em circulação;
  • – há novos terceiros, mais alinhados com o novo ambiente, que criam novos modelos de negócio;
  • – e ainda a concorrência dos próprios autores, que passam a reintermediar diretamente, através de suas próprias plataformas como é o caso do Baia.

Como tendência, dentro do que estou chamando do Cooperativismos, o que acho que vai acontecer é o fortalecimento de Projetos Pagos Centralizados ou Descentralizado dos autores.

É isso, que dizes:

 

One Response to “Os canais do novo mercado digital – case Indústria da Música”

  1. […] Peguemos um caso bem concreto da Indústria da Música, como detalhei aqui […]

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