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Inteligência tem sido definida popularmente e ao longo da história de muitas formas diferentes, tal como em termos da capacidade de alguém/algo para lógica, abstração, memorização,compreensão, autoconhecimento, comunicação, aprendizado, controle emocional, planejamento e resolução de problemas (Wikipédia).

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O cérebro humano não trabalha sem um suporte tecnológico.

Ou seja, não produzimos inteligência, que é o resultado de seus esforços,no vazio.

Lá atrás, criar um tipo de inteligência artificial, diferentes dos outros animais, foi a nossa diferença competitiva, enquanto espécie.

Os outros animais usam o cérebro sem suporte, nós não.

Precisamos da linguagem e de toda a sofisticação que criamos a partir dela, tal como a escrita e agora os códigos digitais.

Quando alguém fala que estamos inventando agora a Inteligência Artificial, eu acho graça, pois estamos apenas ampliando a que sempre tivemos.

Nossa Inteligência sempre foi artificial!!!

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Quando inventamos máquinas que nos ajudam a pensar, ou começam a ter mais autonomia para apresentar resultados, a partir de alguns problemas sugeridos, estamos na escalada da nossa sofisticação da Inteligência.

Quando falamos de humanos estaremos sempre falando de Inteligência Artificial.

Note que quando inventamos a escrita a sua grande revolução foi permitir criar uma memória auxiliar fora do nosso cérebro que limitava a capacidade de criar da espécie, pois boa parte do consumo cognitivo era para lembrar e não para inventar.

A escrita foi um agente inteligente que nos permitiu liberar determinadas tarefas para colocar outras mais sofisticadas no lugar, assim como a calculadora, o computador e os computadores cada vez mais sofisticados que estamos inventando.

Não estamos, assim, criando agora algo novo, mas apenas sofisticando algo que nossos antepassados iniciaram.

Quanto mais complexidade tivermos, mais teremos que ter ferramentas inteligentes para nos guiar, sofisticando nosso cérebro.

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O que podemos apontar como uma guinada é quando tivermos uma Revolução Cognitiva, a partir da massificação de Agentes Inteligentes, alterando de forma radical a plástica cerebral de alguma forma, criando um novo Modelo Mental, que seria uma referência de mudanças similares no passado.

Quando falamos de determinadas experiências que estão sendo feitas, não estamos falando de Inteligência Artificial, mas na criação de um Cérebro Artificial, que estaria produzindo um outro tipo de inteligência.

Enquanto ele depender de nós para se reproduzir e gerar novos “agentes como eles” seriam um desdobramento do nosso cérebro, que continuaria dando ordens.

Mas se houver a possibilidade de reprodução – a despeito de nós – aí podemos considerar que há a característica de uma verdadeira espécie autônoma:

  • – se reproduz;
  • – e tem autonomia para sobreviver.

Isso seria uma espécie, com um cérebro próprio, que podemos chamar de artificial, pois fomos nós que fizemos, mas para eles, será algo bem natural. Aí, na verdade, teríamos criado uma nova espécie e não uma Inteligência Artificial da antiga espécie.

Tudo isso, teoricamente, é possível, é?

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Mas teria essa diferença.

Se falarmos de Inteligência Humana e nós comandando o jogo, estamos falando apenas de Inteligência Humana, que é e sempre foi artificial.

Que dizes?

One Response to “Não confunda Inteligência Artificial com Cérebro Artificial (de uma nova espécie de robôs)”

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