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A grande dificuldade de se implantar laboratórios de inovação disruptivas nas organizações é o vício no presente.

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Nossas organizações – e vamos incluir todas elas incluindo a academia – se prepararam para atuar em um mundo estável e previsível, fruto de um contração cognitiva.

O lado de fora sempre foi um pouco mutante, mas não surpreendente.

Em nenhum momento de passado recente, nos deparávamos com novos modelos de governança como atualmente.

O modelo piramidal-hierárquico era o dominante e inquestionável.

Hoje, a cada semana um novo modelo para solução de problemas surge e é completamente diferente ao que estávamos acostumados.

Não setores na organização preparados para pensar o futuro, pois o futuro era certo e não incerto.

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Todo o ambiente organizacional hoje, incluindo a mídia de massa, trabalha com a premissa da continuidade e não da ruptura.

Não há ninguém sendo preparado para pensar melhor o que virá, mas apenas administrar o que já está.

Se isso é comum lá fora, no Brasil isso se agudiza, pois somos co-dependentes da visão estrangeira e esperamos aquilo que os americanos têm para nos contar.

O problema é que os americanos (aqueles que chegam até nós) não trabalham muito bem com mudanças desse tipo. A cultura americana é muito eficiente nas mudanças incrementais, mas não nas radicais, que exige um trabalho mais teórico-filosófico.

Na maior parte dos casos, não há muito o que se fazer, apenas deixar a história se encarregar de trazer a conta.

Fica apenas o registro.

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